COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL – sua empresa de portas abertas
As fronteiras se encurtam, o mercado
se comprime e o espaço fica cada vez mais restrito, porém, embora pareça
difícil alargar os horizontes diante de tanta hostilidade, o ambiente
empresarial se descortina para aquele que tem coragem de abrir sua casa.
O universo de empresas tem abrigado
muitas estrelas, mas grande parte pode se tornar cadente caso se esqueça de que
necessita esperar o anoitecer para brilharem. Tudo tem seu momento e a “hora é
agora” de expandir esse céu e se mostrar a todos sem se preocupar com quem as observa.
Os limites realmente se estreitam e não
há mais lugar para empresas que fecham suas portas à voz do consumidor e dos seus
trabalhadores. O público externo está muito mais seletivo, exigente e cauteloso.
Não bastasse esse novo perfil de cliente externo, o público interno aparece
como um motivo a mais para a empresa “escancarar” suas portas e valorizar ainda
mais aquele que é a imagem da empresa. Quem insistir em manter seus ouvidos
cerrados, alheios às novas tendências, principalmente do público interno, têm suas
portas trancadas ao verdadeiro sentido da comunicação empresarial.
Em um mercado competitivo, a saída então
(ou melhor, a “entrada”) é ter as portas abertas para receber o cliente que,
hodiernamente, não apenas exige um produto de qualidade, mas requer da empresa
responsabilidade social, ética, respeito à natureza... mostrando que uma
propaganda bem feita pelo setor responsável já não é mais a única forma de
manter a empresa na liderança do ranking mercadológico; eu diria que em pleno
século XXI, com o mundo globalizado, a “a alma do negócio” é a comunicação.
O momento é de “ouvir” antes de falar,
e nesse contexto é bom lembrar do ditado árabe “Deus nos dotou de dois ouvidos
e uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. É preciso estar atento
ao cliente interno, a fim de crescer com qualidade; investir efetivamente no
pessoal (equipamentos de última geração, maquinaria moderníssima requerem mão
de obra especializada e qualificada); e investir deliberadamente em comunicação.
Assim, pensar no desenvolvimento
pessoal como um todo é sinônimo de bom negócio; é se programar e investir em qualificação
(em todas as áreas, sobretudo em comunicação), uma vez que o profissional é a
imagem da empresa e ninguém deseja ter uma imagem negativa. Além disso, o que acontece
internamente reflete externamente; quanto melhor e mais promissor é o
relacionamento entre empregados e empregadores mais marketing externo a empresa
terá - a melhor propaganda é aquela feita pelo cliente interno.
É, imprescindível, portanto, abrir as
portas (e as janelas também!) de sua empresa, pois estamos na era da
democratização das empresas, via comunicação empresarial, e aquele que se nega
a “ouvir o próprio umbigo” (a expressão é olhar para o próprio umbigo ou já
mudou?!), permanecerá na ditadura comunicacional e está fadada ao fracasso e ao
esquecimento, e a probabilidade de ter, literalmente, suas portas fechadas é bem
maior.