DICAS DA SEMANA

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Desejo...




Hoje estou romântica (risos), por isso vou postar um poema que compus esses dias, mas que parece estar aqui dentro há séculos... abri uma exceção pra vocês, ok? (risos)









DESEJO

                  

Quero a luz do teu olhar
O amparo do teu ombro
Os beijos de teus lábios
Tão ternos e delicados
Como as pétalas de uma rosa vermelha

Quero o sorrir da tua boca
O calor de tuas mãos
A sensatez de tuas palavras
Tão doces e precisas
Como a canção que mamãe me ninava

Quero ocupar contigo o mesmo espaço
Como se possível isso fosse
Dividir vitórias e fracassos
E te vencer no cansaço...
Para ser tua eternamente!






Será que a FELICIDADE existe?!


Não sei se vocês concordam, mas tenho a impressão que a felicidade é uma incógnita. Acreditamos tê-la alcançado, porém de repente ela nos escapa das mãos. 
Será então que é apenas um nome que damos para um estado de êxtase passageiro?
Será que é por isso que dizemos geralmente "Estou feliz" e não "Sou feliz"?

É um caso a se pensar... Enquanto isso... vou poetizando!






FELICIDADE




Felicidade é êxtase inalcançável
Uma procura exaustiva em busca do nada
Mas se acreditamos tê-la, é tudo!
Está aqui e nos escapa
Vem e vai com a mesma rapidez

Onde moras, felicidade?

__ Somente no coração daquele que é grato e conformado.






segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Brasilês - a nossa língua



Minha sobrinha Milla Ágata morou durante um tempo na França; sua mãe, minha irmã mais nova, vendo o progresso dela na língua francesa e preocupada com as dificuldades que pudesse vir a ter ao falar o português, perguntou se ela não havia se esquecido do idioma e ela respondeu: "Mãe, eu ainda sei falar brasilês!".  

  



Eu falo brasilês

"Nada é mais humano do que a língua que falamos"
Marcos Bagno


Cheguei à conclusão de que não falo português, pois quando digo "Te amo!" a "gramática" vem e me corrige afirmando que não se inicia frase com pronome oblíquo átono.

Se isso for verdade, ninguém vai me dar algo quando eu pedir "Me dá isso" nem pedindo por favor!, pois se trata da "mesma regra" e aí vem o pensamento de que não sei falar meu próprio idioma e de que a língua que falo não é essa dita pelas "normas".

Por outro lado, se eu for seguir a risca o que está dito (ou ditado!) vou dizer "Amo-te!" e isso soa tão falso e artificial que o "tiro sairá pela culatra", e o que é pior, meu amor jamais vai acreditar em mim...  

O que mais me impressiona é que há tantos grupos de combate ao bullying, mas as pessoas parecem alheias ao pequeno número de linguistas que luta pela não discriminação da língua; e o que é pior: os usuários cada vez mais ouvem as vozes que fazem o contrário e a marginalização aumenta acreditando-se num falar "padrão" do tempo das caravelas de Cabral...

Onde fica a variação linguística afinal?! 

Se é assim, eu falo mesmo o "brasilês", língua com a qual interajo todos os dias com brasileiros que manejam a língua com uma habilidade impressionante - sem erros (por favor!).