DICAS DA SEMANA

terça-feira, 29 de abril de 2014

Maroquinho - 96 anos de idade



Hoje, dia 29 de abril, meu paizinho - Alberto Hugo de Souza Braga - completou mais um ano de vida. Sua história e um livro que eu gostaria de ter escrito...



Maroquinho, sua história de vida é um exemplo pra quem lhe conhece. Como sou feliz e agradecida a Deus por Ele ter-me concedido a honra e o prazer de ser sua filha.


Parabéns!!!







segunda-feira, 28 de abril de 2014

Manhã Literária




DIA DO LIVRO


O mês de abril é eleito por nós como mês da LEITURA; nele comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil. Escolas de todo o Brasil divulgam e compartilham o prazer de ler com seus alunos e a iniciativa de fazer os pequeninos entrarem nesse mundo encantado é uma ótima oportunidade de criar leitores conscientes da importância da leitura em todos os ramos de nossas vidas.






No dia 25 de abril, o Núcleo Educacional Intelecto, dirigida por José Elias Cordeiro da Silva, realizou uma MANHÃ LITERÁRIA com uma vasta programação cultural. As turmas trabalharam diversas obras de escritores paraenses dentre as quais temos as de Luiz Peixoto, Paulo Nunes, Paulo de Tarso, Renato Gusmão, etc.




Na ocasião, fui homenageada pela turma do 5º ano, orientada pela professora Márcia Cristina Cardoso dos Santos, que trabalhou e divulgou o "Diário de Letícia"  e "Antologia Eco Poético".


Parabéns à escola pela iniciativa!!!  




Projeto Livro Livre



Há algumas edições, a Troppo + - revista encartada do Jornal O Liberal - vem enfatizando a importância da LEITURA em nossas vidas.

Neste domingo, 27 de abril, Zildinha Sequeira divulgou o PROJETO LIVRO LIVRE, uma versão do   BOOKCROSSING  europeu  e americano cuja proposta é compartilhar conhecimento (tô nessa!). Achei uma boa ideia tirar meus livros da estante e oportunizar alguém a "viajar" como eu nas muitas histórias contidas neles e já comecei a espalhar algumas obras por aí.




Além de incentivá-los a embarcar nessa, aproveito a oportunidade para convidá-los a darem uma lida nos depoimentos dos profissionais escolhidos pelo O Liberal para mensurarmos a importância de nossos familiares, alunos e amigos criarem não só um hábito de ler, mas sobretudo o PRAZER PELA LEITURA.



                         (Tayna Marie - minha sobrinha)


A leitura não se configura como uma simples decodificação de símbolos, mas sobretudo interpretação de um mundo (des)conhecido.

Ao lermos, envolvemos: crenças, valores, estado de espírito, diversos conhecimentos... enfim, acionamos uma infinidade de habilidades que nem imaginamos.

Em alguns anos de vivência no magistério, percebi que nossos alunos, embora passem muito tempo em uma sala de aula e em contato com diversas leituras, às vezes chegam ao nível superior sem conseguirem perceber as nuances do texto. Não passam da primeira fase da leitura que é a capacidade de compreensão.

É lamentável realmente chegar a essa conclusão, mas alguma coisa ainda falta para mudarmos esse quadro e darmos uma guinada nessa situação a fim de que as pessoas criem prazer pela leitura e se constituam leitores em potencial.

Fica aqui o apelo para atentarmos mais para esse item essencial em qualquer atividade do ser humano e criarmos situações que promovam o incentivo à leitura.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    







quinta-feira, 24 de abril de 2014

Libertação - liberando perdão


             
            Nesta Semana Santa, fiquei refletindo sobre o significado de PÁSCOA. 
       Seu verdadeiro sentido é a LIBERTAÇÃO, e analisando nossa postura diante das pessoas que nos fazem mal, percebi o quanto erramos quando pagamos o mal com o mal. Isso não é liberdade, logo devemos liberar perdão a quem precisa se libertar da maldade, inclusive, nós mesmos.
             Quando fazemos isso, tanto nós como aquele que nos machucou, ficamos libertos; e na oração do Pai Nosso, Jesus nos fala que seremos perdoamos assim como perdoamos.

             Durante esse período, postaremos quatro artigos sobre o PERDÃO em sequência. Espero que gostem e que comentem!

                 Vamos ao primeiro:



Perdão – a fórmula que enriquece o espírito

Parte I


Sinto-me instigada a desvendar o misterioso ato de perdoar toda vez que leio sobre o assunto na Bíblia Sagrada. Sabe aquela sensação interessante de passar tantas vezes pela mesma passagem bíblica e cada vez encontrar algo novo?
Falo sobre a pergunta de Pedro: “Senhor, até quantas vezes pecará o meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete?”[1].Você já se sentiu seduzido a fazer esse mesmo tipo de pergunta ao Mestre?
Podemos até achar que a resposta é uma incógnita, mas não é. Cristo lhe respondeu: “Não te digo sete, mas setenta vezes sete”[2].
Chegaríamos realmente a perdoar 490 vezes?
Pretensiosamente, respondo que NUNCA chegaremos nem a 7 vezes. Jesus usou 70x7 e poderia ter usado 7x7, 700x7, ou outro número qualquer como 80x8, numerologia não é a "ciência" do nosso Senhor. Ele deve ter aproveitado os números sugeridos pelo próprio Pedro para nos dar mais uma lição da matemática divina (não numerologia humana).
Segundo essa matemática, não importa a armação feita, isso é o que menos conta; tanto faz usarmos X no multiplicador ou Y no multiplicando, o resultado é sempre o mesmo, pois “a ordem dos fatores jamais vai alterar o produto” que é o PERDÃO.
Aí Ele continua: "E se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier contigo dizendo: arrependo-me, perdoa-lhe”[3]
Viram só?!
Não há fator que resista ao produto determinado pelo Mestre, você pode somar, multiplicar, diminuir e até dividir; quando esquecemos voltamos a “estaca zero”, anulam-se, pois, os fatores e no “final das contas” o produto será o PERDÃO.
Use a fórmula que quiser, mas PERDOAR implica "ESQUECER" e pronto. 

Obs. Coloquei o esquecer entre aspas para esclarecer outro ponto dessa fórmula que falaremos durante a sequência dos artigos. Até lá!












terça-feira, 8 de abril de 2014

Você - minha cura!



Existem datas que não podem passar em branco e trazem a nossa memória doces recordações.


Provavelmente, isso o fez pensar em algum momento marcante de sua vida do qual  você nunca se esquece. Quando pensei em escrever esta crônica, um filme passou na minha cabeça e... ei-la.

                                                       


VOCÊ - MINHA CURA!


Era 8 de abril de 1908...

De dentro do quarto pude ouvir a tarde de verão soprando lá fora, embalando meus sonhos de menina-moça a encontrar o príncipe que faria parte do meu conto de fadas e me levaria para o seu castelo a fim de que fôssemos "felizes para sempre!".

Não pude fitá-lo naquele dia; precisava esperar o momento oportuno para transformar aquela imagem imaginária em realidade. Nesse tempo, nem sempre era dado a conhecer às damas aquele que seria seu par na contradança de uma vida inteira. No entanto, ao ouvir sua voz delicada e macia pude contemplar sua alma de menino e sua determinação de homem.

Era um som melodiosamente bem marcado pelo compasso do pulsar do meu coração que disparava rumo ao futuro onde viveríamos o resto dos nossos dias. Cada palavra era embebida feito um cálice de vinho da melhor qualidade e apreciado como um néctar dos deuses.

A conversa foi longa! Do outro lado da parede podia imaginar nós dois entrecortando os demais pares nos salões festivos da família no bailar suave das valsas ou no agitar de uma polca selecionada somente para nós dançarmos.

Seu rosto pouco importava, poderia ser parecido com seu irmão que gentilmente me cortejara no meu último baile de donzela, mas não havia qualquer chance para ele, pois era pra você que eu estava destinada.

Meu pai me colheu do céu feito estrela reluzente, no auge da majestosa primavera, e entregou a você para que cuidasse daquele seu tesouro incalculável pela  eternidade do infinito. Passei horas procurando imaginar como seria seu rosto e por mais que tentasse, nunca chegaria à beleza de sua face que refletia um espírito puro e cândido.

Embora fosse sua filha querida e estivesse sempre rodeada de mimos e proteção, não entendia a pressa em me fazer mais uma senhora dama da sociedade belenense. Isso acontecera desde meu último exame médico; não sei ao certo o que tinha, mas papai e mamãe disseram para não me preocupar...

Ouvi o doutor falar em "blastoma maligno". Achei um termo um tanto desagradável, porém, como não havia com que me inquietar, continuei no sonurno de minha juventude impávida com as quimeras que ainda povoavam minha mente.

Realmente, nunca soube exatamente o que tive, mas o que quer que fosse, meus pais entenderam que dar minha mão em casamento a você foi a melhor coisa que aconteceu em suas vidas, pois diziam que o seu amor me curou dos males do corpo e da alma desde que me tornei sua, e a partir de então, a felicidade passou a ser minha morada.          

Oh, dia 8 febril!

Bendito sejas entre todos os dias do ano, pois nele Deus entregou a ambos a chave de nossos corações e por meio dele nos uniu com laços eternos de amor.