DICAS DA SEMANA

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Educar dá certo!



EDUCAÇÃO


Eu acredito na educação!

Sou educadora há mais de vinte anos e me emociono com atitudes nobres de pessoas que acreditam que educar dá muito certo.
O espaço de hoje é dedicado a uma amiga especial. Para mim, ainda uma menina com postura de mulher. Ela está nos seus primeiros passos nesse caminho que abracei há tantos anos, mas começou muito bem, realizando um projeto na Vila da Barca onde também vivem muitos dos meus alunos.
Sinto-me privilegiada por ter sido sua professora; sinto-me ainda mais lisonjeada por fazer parte do seu rol de amizade.

Assim, em comemoração aos 25 mil acessos do blog, estou postando o texto que ela escreveu para divulgar seu trabalho... Ele dispensa mais apresentações, por meio dele vocês vão ter a possibilidade de perceber a beleza e altivez dessa estudante de Pedagogia que ainda não faz ideia da grandiosidade dessa sua iniciativa.
Que o seu trabalho e o de todos os voluntários engajados nesse projeto sirvam de exemplo para aqueles que fazem a educação neste país!
Parabéns, Camila, tenho muito orgulho de você!

 
                                                                                      (Camila Nóvoa)

"Certa vez, uma pessoa me disse que educação não representava um acúmulo de informações, mas que deveríamos pensar na educação como um processo de formação do indivíduo. Curioso que até mesmo na etimologia da palavra, esse conceito formativo conste, pois educação vem de "educare" que significa "seduzir".

O processo consiste em fazer com que o que há de melhor na pessoa seja estimulado e ela passe a viver segundo os seus princípios mais nobres.

Talvez isto seja, de alguma forma, relacionado ao conceito de imperativo categórico em Kant, um filósofo alemão, que diz que toda a ação/ou tomada de atitude deve ser levada até as últimas consequências, pois somente assim o homem se tornará livre.

Os dois conceitos estão interligados e interagem entre si em harmonia. Ou seja, quando o homem age obstinadamente de acordo com o que há de melhor em seu coração, quando atinge aquele estado de pleno respeito pelos seres vivos, de cortesia para com o próximo, de total conexão com a vida, ele vive o verdadeiro sentido de liberdade.

Educação é, nesse sentido, tornar o indivíduo livre a partir do estímulo correto de suas emoções e pensamentos. Esse é o objetivo primordial do projeto desenvolvido por nós com as crianças da Vila da Barca (Telégrafo em Belém-PA).

Não se trata apenas de uma educação formal, instrumentalizadora, repleta de conceitos abstratos, ela é antes de tudo uma proposta humanista, que visa àquele entendimento clássico de educação como elemento que transmuta almas, faz delas nobres no real sentido da palavra.

Para isso, contamos com pessoas que trouxeram esses princípios consigo desde cedo, para repassá-los às novas gerações, estamos falando dos voluntários e doadores que colaboraram com o projeto - aqueles que optaram por realizar um trabalho sem o reconhecimento ou benefício financeiro, simplesmente optaram por fazer o que é correto, de acordo com o seu coração; são idealistas, no sentido mais belo que essa palavra comporta.

A eles, meu agradecimento especial, pois todos formam a base e o alicerce do projeto, sem eles eu não conseguiria.

Por fim, quero dizer que a educação é o que diferencia um homem, mas é uma diferenciação que serve para unir e não para separar as pessoas, é um tipo de educação que procura cultivar a solidariedade e o altruísmo, que ajuda a construir o tão almejado mundo melhor e mais justo.

É nisso que acreditamos".









quarta-feira, 20 de agosto de 2014

domingo, 17 de agosto de 2014

Dia de domingo...



Às vezes temos uma visão equivocada das coisas e passamos a criar uns estigmas que só existem na nossa mente. Algumas pessoas não gostam de um determinado lugar, data ou dia porque se recordam dos traumas ou do mal que acreditam lhes fazer; outras apenas cismam com eles... 
E vamos criando fantasma onde não existe e desenvolvendo psicopatias.  

O texto que segue serve de registro para repensarmos nossa postura diante das barreiras que nós mesmos criamos e acabamos deixando de viver momentos maravilhosos por vermos apenas com um olhar travado no ilusório e por determos nossos pensamentos em algo fantasioso.
Que possamos focar nosso olhar na beleza de cada momento com seus prós e contra! 
  



Como num dia de domingo...


Sempre achei o domingo um dia pálido e sombrio. Parecia-me tão melancólico...
Não sei se isso acontecia porque é nele que paramos um pouco da rotina acelerada da semana e pensamos mais em como estamos vivendo ou deixando de viver nos tumultuados dias de trabalho do século XXI.
Nele sempre me sentia só e nostálgica, nem parecia ser o dia em homenagem ao Sol de tanta frieza que me causava. Mas apesar dessa sensação, foi num domingo maroto e descansado, em que achava que seria mais um dia sem graça, que descobri você.
Aquela voz meio trêmula, dengosa e muito gostosa inebriava meus ouvidos feito orquestra a acalantar os sonhos de uma debutante. Nunca havia sentido algo parecido... 
Desde aquele momento, a melodia do amor passou a fazer parte de mim, a fazer parte de nós... e assim muitos domingos se passaram felizes como pássaros da primavera.
Foi a partir de você que comecei a anotar o diário da minha existência e a notar quantos eventos marcantes e inesquecíveis aconteciam num domingo.
Mas embora tenha sentido a alegria penetrar nos primeiros raios de sol desse dia, sinto-me apreensiva em pensar que, envelhecidos, as juras de amor e os carinhos não sejam mais os mesmos nos velhos e sorridentes domingos e temo sua palidez e morbidade...  
Ainda assim, espero que pelo menos sirvam para deixar bem vivas as lembranças dos nossos domingos mais quentes e apaixonantes e que possamos viver num eterno domingo de sonhos e de realizações de um grande amor que nasceu numa linda tarde do primeiro dia da semana!



                                  (Pôr-de-sol de domingo em Mosqueiro)


Como num dia de domingo


"Eu preciso te falar, te encontrar de qualquer jeito
pra sentar e conversar depois andar de encontro ao vento
eu preciso respirar o mesmo ar que te rodeia
e na pele quero ter o mesmo sol que te bronzeia
eu preciso te tocar e outra vez te ver sorrindo e te encontrar num sonho lindo
já não dá mais pra viver um sentimento sem sentido,
eu preciso descobrir a emoção de estar contigo
ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer como num dia de domingo
faz de conta que ainda é cedo, tudo vai ficar por conta da emoção
faz de conta que ainda é cedo e deixar falar a voz do coração"                  
                                                                                                               
                                                                                                                           


                                                                                                                   (Tim Maia)







quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O fio da memória tece a nossa história



Um grupo de professores paraenses está participando da Formação para atuar no Projeto Mundiar aqui no Estado e umas das dinâmicas propostas por nossos mediadores foi definir quem somos nós na atividade "O fio da memória tece a minha história".

Á priori nos sentimos meio sem o que dizer ou até tolhidos a fazê-lo em uma micro folha de papel...

Aí comecei a tecer as primeiras palavras entendendo que cada um é uma multiplicidade, fruto de experiências, de memórias e de vivências no coletivo. Muitos em um, único em todos...
Depois de toda essa reflexão, emergiu no pequeno papel o seguinte acróstico:   





Assim sou eu... (será?!!!)




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Campeonato de GR - São Luís





                      Sétimo ano de parceria Pará-Maranhão

             Mais um campeonato de Ginástica Rítmica realizado pela Federação Maranhense de Ginástica e sempre com muita lisura e responsabilidade.
     
         Vamos lá, árbitros, equipe de apoio, técnicos e ginastas!





segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Até que morte nos separe...



Na vida encontramos pessoas que são verdadeiros tesouros, pessoas que nos ajudam a caminhar quando acreditamos não haver força alguma em nossas pernas... 

No dia 2 de agosto em que a minha maninha Clodye completava mais um ano de vida, recebemos o mais duro golpe que pode acontecer na vida de um filho – a perda de sua mãe.
Nesse dia, essas pessoas, as quais mencionei, ajudaram-me a refletir nosso destino como seres humanos e assim, pude, expressar o que tenho sentido nessas longas horas de agonia.
Por certo, não há palavras que traduzam a dor da perda e nada do que possamos ouvir, ver ou sentir, ameniza o sofrimento; e só assim concluímos que embora esse seja o fim de todos nós, na realidade, nunca estamos preparados...


                                         ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE...
                                                                   

Não há no mundo relação mais forte que traduza exatamente essa frase dita nas cerimônias de casamento. E se formos a fundo na expressão, certamente quem a inventou se inspirou na determinação do Pai Celestial quando nos fez brotar no ventre de nossas mães. Ele disse ao filho e à mãe: até que a morte os separe!

Um dia, fomos plantados dentro de uma mulher e nela e com ela nos tornamos um. Passamos em média, nove meses ali aconchegados, alimentando-nos por meio de um cordão que nos liga a ela fisicamente.
Depois de todo esse tempo, soltamos nosso primeiro choro. Nunca haveríamos experimentado a sensação a que fomos submetidos e não saberíamos o que seria chorar se não fôssemos tirados dessa zona de conforto e de segurança num corte brusco...
No final da vida, o choro ecoa ainda mais forte e é muito mais dolorido quando as circunstâncias nos cortam o cordão espiritual que durante toda a nossa existência nos une a ela; só mesmo a morte é capaz de separar o filho de sua mãe.
É interessante que no seu ventre somos um só; após o nosso nascimento, passamos a ser par a vida toda de tal forma que para elas, nunca crescemos; porém, chegará um dia em que seremos separados nesse plano e aí a ligação de uma vida toda é quebrada como um cristal que não se remonta... 
Mas o sábio arquiteto do universo, Criador de todas as coisas, por meio de Seu único filho, deu-nos a esperança de, em outro plano, sermos ligados novamente em laços eternos...






“Maroquinha, você voltou pro seio da terra, de onde Deus gerou o ser humano, e eu, meus irmãos e o Maroquinho estamos aqui, sem você... mas minha tristeza e pesar se tornam em alegria por ter certeza de que um dia iremos nos reencontrar para sermos novamente um, dessa feita em Cristo Jesus, aquele que foi capaz de resgatar o elo entre nós e o nosso Pai”.   

Até logo, mãezinha!!!