DICAS DA SEMANA

domingo, 26 de junho de 2016

A GR está em festa!



Esta semana se tornou um marco na história da Ginástica Rítmica brasileira. Dois centros de treinamento da modalidade foram inaugurados: no Amazonas e no Espírito Santo, por isso a  


GR está em festa!!!



                                                                                                          

Difícil não se emocionar com história como essas. São sonhos que se realizam primeiramente porque houve pessoas que acreditaram neles.

Ao mesmo tempo, em praticamente dois extremos do país – Norte e Sudeste – foram erigidos ginásios em homenagem a quem dedicou e dedica sua vida à ginástica rítmica. Uma louvação em vida e outra, in memoriam.

Neste, a ginasta Maria Eduarda Mello Queiroz Rodrigues não pode externar sua emoção ao ver seu nome perpetuado em um espaço reservado para o esporte da sua vida desde o ventre de sua mãe; naquele, a família e a homenageada puderam estar presentes em corpos, celebrando o grande chassé dado pela ginasta Bianca Maia Mendonça realizando esse salto.

Sinto-me privilegiada em fazer parte desse momento de glória e sei que todos os envolvidos se emocionaram com os discursos da Bia e das autoridades que fizeram uso da palavra.

Quanto ao futuro, continuemos na luta pelo reconhecimento e valorização desse nosso esporte amado e que possamos prosseguir trabalhando muito, sobretudo com a base para que muitas “Biancas” e “Dudas” surjam para a alegria da GR neste nosso imenso país. 



PARABÉNS, GINÁSTICA BRASILEIRA!!!









segunda-feira, 13 de junho de 2016

O Triunfo de um soldado!



Há um mês perdi meu paizinho.
Embora já estivesse avançado em idade, com os seus 98 anos, está sendo difícil administrar essa perda, pois já não tenho mais minha mãezinha comigo. Só me restava ele...

A dor é tanta que mesmo tendo já rabiscado este texto, não consegui concluí-lo para postar aqui na época, mas eu jamais deixaria de reverenciar a memória do homem que mais amei nesta vida.

Minha pretensão, porém, não é endeusá-lo após sua partida, pois somos todos imperfeitos até que sejamos transformados; no entanto, não se abafam os grandes feitos de um Homem quando suas atitudes falam por si. Por isso, gostaria de comentar com vocês sobre


O triunfo de um soldado
  

   
A nossa trajetória aqui é uma verdadeira guerra. 
Somos soldados que passam a vida numa batalha constante; todos os dias lutamos: perdemos e vencemos; e, assim, vamos agindo como combatentes entre perigos e surpresas. Ninguém pode prever o que virá, por isso construímos nossos fortes, nossas armas... a fim de enfrentar esse duro caminho.

Alberto Hugo de Souza Braga, meu paizinho, carinhosamente chamado de Maroquinho, foi um grande soldado. Tinha a patente de tenente da Polícia Militar do Pará, mas seu maior orgulho era ter, em 1968, ingressado no exército de Deus.

Teve treze filhos com a minha mãe e dois filhos de outra relação; possuía uma grande riqueza que deixou como herança aos filhos - o exemplo.

Homem simples, sem muita instrução acadêmica, concluiu apenas o ginasial da sua época, porém, era sábio, tinha um domínio espetacular da matemática e um conhecimento de mundo invejável, vivendo momentos marcantes de nossa História uma vez que nasceu em 1918 quando o mundo era abalado pela gripe espanhola e pela Primeira guerra mundial.

Se o resumisse em uma palavra, usaria o termo GENEROSIDADE (como bem frisou minha irmã mais velha no culto fúnebre do papai no momento da palavra da família). Nós a escolhemos porque sua compaixão pelas pessoas era tamanha que tirava de si para dar ao próximo... Sua bondade, disposição e prontidão era notória. 

Certa vez, na década de 70 quando congregava em Icoaraci, sustentava sete viúvas da Igreja Adventista da Promessa e sempre que podia, doava cestas básicas e ofertas para as viúvas da igreja [1]. Além disso, sempre foi um homem temente a Deus, obediente em suas práticas e convicções. 

Mas nos últimos anos, meu Maroquinho enfrentava os maiores revezes da sua vida. Além da falta que sentia da minha Maroquinha, pois viveram mais de sessenta anos casados, travava uma luta constante contra o próprio tempo, uma vez que seus órgãos, todos envelhecidos, já não tinham o mesmo funcionamento; todavia, o velho combatente insistia em viver... Só que no dia 13 de maio, embora possa parecer derrota, venceu a maior batalha da sua vida dormindo em Cristo.

E como bom soldado que era, seu mérito certamente não foi conseguir vitória nas batalhas das quais participou, mas ter sido honrado nelas. Ele combateu o bom combate, encerrou a carreira e guardou a fé...[2].



Se ele pudesse me ouvir, diria:

Saudade eterna, meu paizinho.
Já descansas da tua dura lida, mas podes ter certeza de que tua luta não foi em vão, teus frutos brotarão e nós todos cremos na promessa do Pai de nos fazer um só nEle para eternidade.

Até a volta de Cristo, pai amado, espero ter forças e seguir teus passos como seguiste do Mestre a fim de que possa também ver esse dia glorioso e desfrutar de tudo que está reservado para os santos.

Eu te amo muito, Maroquinho!!!













[1] I Timóteo 5.16.
[2] II Timóteo 4.7.