DICAS DA SEMANA

sábado, 24 de dezembro de 2016

Todo dia é Natal!



É Natal novamente e mais um ano se aproxima.

Difícil não se deixar envolver por um clima festivo e reflexivo que faz com que muitos mudem de postura e procurem se tornar alguém melhor, porém, nem tudo são flores na Terra dos homens de boa vontade, há quem permaneça inerte e insensível ou até zombe da boa-fé dos demais...



É Natal de novo!
  
O que será que acontece conosco nessa época?

        Seja o que for, sinto algo de muito positivo em ver as pessoas mais sensíveis e solidárias sem a apatia dos quase 365 dias do ano.

          Há céticos que considerem hipocrisia, mas não exageremos, nem tudo é perfídia nem falta de sentimento nas ações natalinas, muitos se doam o ano inteiro ao próximo e nesse período continuam se ofertando a quem precisa...

         Para essas boas almas, o Natal é todo dia, pois Cristo nasce nelas em forma de atitudes nobres, dignas e caridosas de pessoas generosas que colocam em prática o que Ele ensinou; e me emociono sempre que vejo pessoas mudando de postura quando acreditam nesse verdadeiro natal que nasce em si.

           A vida é tão efêmera para fazermos dos nossos dias banalidades deixando de lado atos singelos que demonstrem nossa essência primeira. Seria muito bom se esse espírito perdurasse por toda a nossa vida e não servisse apenas para a arrumação de uma mesa às vezes farta de alimento e carente do verdadeiro sentido da ceia.

Doemo-nos ao próximo, pois nem sempre os teremos tão próximo assim e que esse período traga consigo um sentimento perpétuo em nós a fim de que mostremos a todos seu sentido real e único – Jesus, porque para nós, todos os dias deve ser Natal.







quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Nas diferenças nos tornamos mais semelhantes



Nossa vida é mesmo interessante, nesse percurso que traçamos aprendemos muito e é na convivência que assimilei o que de mais importante posso levar comigo: o quando deixo de ser EU e passo a ser NÓS nessa jornada; além disso, entendi que 


“Nas diferenças nos tornamos mais semelhantes”



Pode até ser contraditório dizer que as diferenças nos fazem semelhantes, mas ainda que eu empregasse o termo no sentido de ser igual, acredito piamente nessa assertiva, porém aqui a palavra semelhante se refere a “ser pessoa”, “ser gente”, “ser humano”... Quando respeitamos as particularidades do outro, percebemos o quanto são essenciais e o quanto isso nos completa.

Imagine se todos fôssemos iguais[1], o mundo não teria o colorido das discrepâncias e viveríamos numa similaridade incolor tão apática que seríamos infelizes. É nessa aparente desarmonia que encontramos o equilíbrio para nossa existência na dinâmica da vida.

Somos ao mesmo tempo ímpar e par, temos nossas semelhanças e diferenças; somos tão plurais em nós mesmos e tão singulares no coletivo que formamos um TODO “PERFEITO” como um quebra-cabeças cujas peças se encaixam em uma totalidade coesa.

Essa é maior lição que aprendi na convivência com os familiares, irmãos em Cristo, amigos, colegas de trabalho, alunos e no contato com desconhecidos; e se nos apropriarmos disso como axioma que é, viveremos em harmonia eterna e com a simetria na qual Deus nos formou.













[1]  Iguais no sentido de gostarmos das mesmas coisas, fazermos as mesmas coisas, enfim...