DICAS DA SEMANA

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Verdadeira arte de ministrar uma aula



Durante a semana, estivemos em uma formação sobre AVALIAÇÃO com o Dr. Wandré Lisboa; e como nas “penas” de um escritor tudo vira texto (e é só por meio de texto mesmo que interagimos), fiquei bastante “IPSATIVA” e resolvi AVALIAR o curso em forma de artigo.

Mais que um curso, é realmente um grande prazer estar com ele (e com vocês) não só por rever esse velho amigo como por (re)aprender uma porção de coisas e presenciar



 A VERDADEIRA ARTE DE MINISTRAR UMA AULA




Com esse título, poderia muito bem me dá por satisfeita e resumir minha avaliação aqui, começando pelo FIM, pois ele justifica muito bem os MEIOS usados; porém, permita-me retomar um percurso que não é de hoje comentando o quanto eu e esse amigão tivemos nossos caminhos cruzados numa ADERÊNCIA esfíngica de quando ainda não tínhamos tanta experiência e nem conhecimento suficiente (e nunca o temos, na verdade), mas já dávamos os primeiros passos para “mostrar a que viemos”...

Minha primeira PROVA de fogo foi no Pró-técnico, cursinho preparatório para a ETFPA, onde tive a dura tarefa de substituir o professor mais amado e venerado do curso... foi difícil, mas PASSEI NO TESTE!
Tempos depois, lá estávamos nós em MINAS nas GERAIS (não nas arquibancadas) assistindo a cursos diferentes, mas buscando novos e BELOS HORIZONTES por CURIOSIDADE e NECESSIDADE. JÁ nessa época éramos um tanto DOCIMOLÓGICOS.

Para não alongar esta INTRODUÇÃO (e conversa), meu primeiro ENSAIO como professor do ensino superior foi justamente na equipe de LINGUAGEM desse amigo na UEMA/CEO, ministrando aulas para professores renomados de cursinhos que não tinham licenciatura e buscavam essa titulação. Passados os anos, em novamente uma primeira experiência como formador (quase em fim de carreira), reencontro essa “relíquia” no CEFOR.

Nesses tantos anos idos, não consigo encontrar nenhuma METÁFORA que possa te representar, pois já nasceste GRANDE e não há MEDIDAS que possam te dimensionar, mesmo porque seres humanos não podem ser MENSURADOS dadas as suas amplitudes, dimensões e extensões surreais.

A pobre SINONÍMIA, tão tímida e descorada da rica LÍNGUA que labutas, é incapaz de te SIGNIFICAR, pois és DÍSPAR e ÍMPAR, e tua ESSÊNCIA é verdadeiramente QUINTESSÊNCIA no seu mais alto grau, como então te AVALIAR?

Simplesmente, na minha pretensa opinião, como APRENDENTE deste curso digo que te ver em atividade é como o abrir de uma cortina... em um misto de papéis te desdobras em direção, roteiro, cenografia, sonoplastia, figurino e ILUMINAÇÃO... e ainda que vais contra-as-regras, és um belo espetáculo de se assistir.

No palco, ATUAS como se fosses parte dele e não como se fizesses parte dele e nesse TROCADINHO depreendemos tua HORIZONTALIDADE e VERTICALIDADE; em outras palavras, tu te sentes tão em casa, tão à vontade que deslizas por entre nossa COGNIÇÃO que mesmo nesse teu afã tu ALCANÇAS teus “expectadores”, descortinando CONCEITOS e preconceitos,  denotando (e detonando) CONHECIMENTO.

O mais interessante é que, embora plateia, nesse imenso tablado, também encenamos e fazes nos sentir os atores (e autores) principais (nunca coadjuvantes) nas teias e fios que tecem esse ENSINO-APRENDIZAGEM   SIGNIFICATIVO numa construção DIALÓGICA desse TEXTO que temos composto juntos.

Tenho por certo que todos esses confetes, serpentinas e purpurinas jogados (te identificaste né? É só uma pergunta retórica, não precisa responder!) jamais te envaidecerão porque tu bem aprendeste com a vida o quanto a HETEROAVALIALÇÃO é parâmetro para tua AUTOAVALIAÇÃO e o quanto a autoavaliação é importante para costurar uma trajetória leniente e próspera.


Nesse percurso ESPIRALADO, entendeste que a modéstia é irmã da sabedoria, que a vaidade é precipício dos insanos e que a glória e os aplausos são para todos os integrantes que participam do processo da APRENDÊNCIA, independente da função que desempenham, porque provavelmente o que tiver “menor” ofício, certamente é digno de “maior” mérito (se é que me entendem!).