DICAS DA SEMANA

terça-feira, 17 de setembro de 2024

EFÊMERAS

 

EFÊMERAS


Efêmeras” é uma obra de contos femininos premiada pela Fundação Cultural de Belém (Fumbel) por meio do Edital 006/2023 de Chamamento Público, Lei 195/2023 Paulo Gustavo – Múltiplas Linguagens e publicado pela Editora Pública Dalcídio Jurandir da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa). O livro é composto por oito contos que narram a história de mulheres extraordinárias que “viveram o tempo suficiente para se tornarem eternas”. Elas ocupam tempos e espaços diferentes – mulheres de raízes africanas, indígenas e brancas: miscigenadas. Mulheres fortes, mas cm fragilidades típicas da raça humana. Mulheres com sonhos e desejos; que lutam por uma causa ou por um amor; que fazem acontecer ou que se deixam levar pelos acontecimentos; que devotam suas vidas ou a vida as querem devotadas... todas fêmeas: eFÊMErAS


Projeto Contos Femininos - Efêmeras

 

EFÊMERAS


QUEM É AUTORA DE EFÉMERAS?


Sou cabocla cabana de Cametá (PA). Nasci embalada pelo canto do Siriá e engordada pelo caldo de mapará, mas poucas lembranças tenho dessa infância, porque minha família não firmou raízes no Camutá-tapera; criei-me à sombra das mangueiras, comendo manga no pé... na amada Belém do Grão Pará. Ainda menina, cultivei o prazer pela leitura e pela escritura (como prefiro dizer): produzia diários, poemas, contos, crônicas, peças teatrais (onde também atuava). Tanto no 1° quanto no 2º grau (como eram chamadas essas etapas de ensino), sempre fiz parte de eventos literários e culturais: festivais de dança, saraus, shows de talentos, teatro... e fui escrevendo a vida como se narra um romance polifônico de muitas “eu”: menina, mulher, artista, arteira, religiosa, profissional, filha, irmã, esposa, amiga... Tornei-me eclética na produção literária e essa minha aptidão me levou ao curso de Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde, anos mais tarde, tornei-me mestra. Em 2010, fui ganhadora do Prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura (categoria Crônicas) pelo CENTUR com a obra “Diário de Letícia – o dia a dia de uma solteirona solitária”, apresentada ao público no evento “A noite é uma palavra”. Participei ainda da “XVII Feira Pan-Amazônica do Livro”, do “Marajó em Cena”, dentre outros. Em 2014, fiz parte de duas coletâneas de poemas: “Antologia Eco Poético” (ICEN) e “Poeta – mostra a tua cara” (v. 11). Recentemente, lancei, pela Editora da Imprensa Oficial do Estado, a “autobiografia” do amigo pioneiro da Igreja da Promessa na Região Norte, sendo a organizadora dessa obra intitulada “Um homem, um caminho – a história da vida de Manoel Santana Lopes” (2022). Também possuo um blog onde extravaso emoções e sentimentos das multivozes de mim: cronista, poetisa, contista... uma artista. Trago na bagagem uma pena com a qual escrevo ficção com um pé na realidade.