Série Efêmeras
Elas viveram o tempo exato para se tornarem eternas
Iniciaremos
hoje uma nova série da obra Efêmeras premiada pela Lei 195/2023 Paulo Gustavo –
Múltiplas Linguagens pela Funbel. Aqui vamos contar quem são essas mulheres que
se eternizaram por suas histórias. Para observarem melhor o acróstico feito com
o título do livro, vamos iniciar de trás pra frente, assim a primeira será
E
F
E
M
E
R
A
Seriema
Seriema
Um canto triste
Seriema
é a reverenciada e sábia cunhatã que nasceu pra se sentar no banco sagrado
talhado na madeira da soveira. Descendente dos indígenas Tukanos, sabe tudo com
relação aos seus ancestrais. Dentre tantos predicativos, é exímia contadora de
casos fantásticos, conselheira infalível e a alegria em pessoa. Desde tenra
idade, mostrava-se bastante estudiosa e decidida, o orgulho dos pais e dos avós
que, por falta de oportunidade, eram analfabetos e que viviam do plantio da
mandioca e de trabalhos artesanais.
Seu
projeto de vida é fazer História na universidade e se especializar na cultura
indígena.
Tem
uma relação estreita com a natureza e sua afinidade com os animais a faz pensar
que são mais “humanos” que as pessoas; é valente, mas nenhum temor é maior que
a do bicho Homem, que considera capaz de cometer atrocidades contra seus
semelhantes e contra a mãe natureza.
Dos
tantos amigos que a vida lhe deu, não há amiga mais chegada que a centenária Samaúma.
Conheça mais dessa menina indígena que tanto orgulha a sua origem na obra Efêmeras.
Obs.: Aguardem o Efêmeras em audiobook.