Todos nós passamos por momentos difíceis, pois os problemas fazem parte da vida, mas nessas horas, em que nos sentimos às escuras acreditando que não há nenhuma solução à vista, devemos olhar para o alto porque...
A Caverna não é eterna!
As adversidades são como furnas que vão se formando em galerias
e salões rochosos e se instauram em nossas vidas por meios de água, gelo e
vento.
Assim se compõem as grutas onde muitas vezes nos encontramos. São águas revoltas que vêm derrubando tudo, trazidas
por ventos impetuosos e ajudadas pela frieza e indiferença do outro em relação ao nosso "caos". Todas essas coisas se acumulam em depressões na nossa crosta e aí nos vemos dentro de uma enorme
caverna de infortúnios que causam uma tremenda erosão dentro de nós e nos fazem acreditar não
haver saída...
Devido às condições
ambientais da caverna (escuridão, frieza e umidade), deixamos de enxergar
o que de bom há e, com isso, podemos nos tornar frios, céticos e extremistas.
Mas quando isso acontecer, é
bom lembrarmos de Platão que fala da importância de entrarmos numa caverna
para adquirimos conhecimento e refletirmos sobre diversas questões da vida e depois sairmos dela para descobrirmos o verdadeiro mundo que está à nossa volta (que não gira em torno de nós!).
Se a alegoria do
filósofo não for suficiente, então nos miremos no exemplo de Elias, profeta do Altíssimo[1], que foi sustentado por
Ele numa gruta e saiu de lá muito mais forte do que entrou.
Certamente esse fosso não
é um abismo e nem dura para sempre!
Tudo tem
um propósito e entendê-lo é a primeira etapa dessa escalada rumo à saída. O ideal é nos apegarmos ao Pai, só assim os reveres se converterão em bênçãos e deixaremos toda a
nossa fraqueza no fundo da cova. Quando estivermos lá fora entenderemos que só o Senhor é Deus e só nEle
nos fortificamos.
Que bom que a caverna não
é eterna!!!