Série PARÁBOLAS QUE ENSINAM
Texto III
No terceiro texto da
Série “Parábolas que ensinam”, refletiremos hoje sobre as coisas do Reino de
Deus com as parábolas do Joio e do Trigo e da Rede[1] que tratam da
Consumação do
Reino...
Lá estava
o nosso Cristo envolto numa multidão explicando as coisas do Reino do Pai... Em
certo momento propôs aos Seus ouvintes uma parábola:
24... o Reino dos céus é semelhante ao homem que
semeia boa semente no seu campo; 25 mas, dormindo os homens,
veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. 26 E, quando a erva cresceu
e frutificou, apareceu também o joio. 27 E os servos do pai de
família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste
tu no teu campo boa semente? Por que tem, então, joio? 28 E ele lhes disse: Um
inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos
arrancá-lo? 29 Porém ele lhes disse:
Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. 30 Deixai crescer ambos
juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei
primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no
meu celeiro[2].
Como
sempre, as pessoas ficaram intrigadas com as palavras que proferia, certamente
indagando uns aos outros o que seriam os elementos metafóricos usados por Jesus
para explicar sobre a consumação do Reino. Quem seriam o senhor da ceifa, a
ceifa, o inimigo, o joio, o trigo e os ceifeiros.
Antes que
pudessem especular com Ele do que se tratava, emendou em outra parábola, dessa
vez falando sobre redes, mar, praia, peixes bons e ruins:
47 Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes. 48 E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora[3].
Essa duas parábolas apontam para
o que acontecerá futuramente no grande Dia do Senhor – no Dia da Ceifa. Elas expressam
a “colheita” e “coleta” que será feita ao chegar até nós o Reino de Deus;
somente ao Senhor (o Senhor da Ceifa) compete fazer separação entre o “joio e o
trigo”; somente Ele tem o direito de coletar o “peixe bom” separando-o do “peixe
ruim”, pois apenas o Todo-Poderoso sabe quem é verdadeiramente justo e injusto
representados nessas alegorias.
Nós, humanos, não podemos julgar
joio ou trigo o nosso semelhantes; como falhos que somos, certamente iríamos arrancar
o trigo junto com o joio; de igual modo, não temos a capacidade de determinar quem
é o bom peixe e quem é peixe ruim, porque nós somos peixe também.
Dessa forma, cuidemos de nossas vidas,
pois no momento da Consumação do Reino, quando o nosso Rei voltar, teremos de
prestar contas dos frutos que produzimos nesta Terra e de quem fomos ao logo de
nossa vida.
Sejamos, portanto, o trigo e o
bom peixe para que no Dia da Ceifa, naquele grande dia, possamos ser
separados e levados com Ele para nossa verdadeira Pátria pelo Senhor do Reino.
Aguardo vocês na última edição
para entendermos melhor sobre a PRECIOSIDADE DO REINO. Até breve!!!
[1] Mateus 13. Disponível em https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus%2013%3A24-46&
version =ARC
[2]
Idem.
[3] Idem
Excelente artigo, parabéns. Trigo e joio são parecidos, mas não são iguais. Tem essência diferentes. Somente Deus tem o poder para discernir um do outro, logo,devemos evitar todo é qualquer julgamento. Quem é Santo? Quem é espiritual? Quem é fiel? Não sabemos! Só Deus sabe!
ResponderExcluirAbraço,professora.
Obrigada, grande amigo. Você é grande inspiração e exemplo pra todos nós como estudioso que é... obrigada por seus ensinamentos, como corpo nós todos nos completamos...
ExcluirContinue blogando.
Um grande abraço!