Quando
embarcamos num sonho, muita coisa pode acontecer.
Como
já mencionei em publicações anteriores, atualmente pertenço ao Projeto Mundiar -uma
parceria do governo federal, estadual e Fundação Roberto Marinho. Nele, as
aulas são bem diferentes das do ensino regular, pois se baseiam na metodologia de telessalas.
Desde
que participei do primeiro módulo de formação, venho me observando mais como
ser individual e coletivo, tentando me definir.
Ainda
estou...
À PROCURA DE MIM
Quem sou?! Quem somos?!
É
contraditório se autodefinir: tão fácil e, ao mesmo tempo, tão difícil!
Mas
nessa trilha de tantos anos idos, entre expectativas que tenho do que sou e de
quem somos e as partilhas que faço para me tornar o ser individual e o ser coletivo,
vou tecendo minha história no fio da minha e da nossa memória.
Num desatino (in)consciente, cheguei a seguinte conclusão: sou tão plural em mim e tão singular em nós; sou ímpar, mas é no par que faço andar o mundo e me constituo um ser.
E
assim vamos nos definindo e redefinindo...
Ás
vezes pensamos não ter ou não ser nada, mas na verdade somos gotas que juntas
formam chuva: temporal de experiências, ideias, vivências, conhecimento... e se
formos aspergidos num jardim, flores e frutos certamente brotarão, feito o bom
açaí[1].
É interessante que convivemos o tempo todo conosco e não entendo por que na hora
de nos definirmos, titubeamos tanto!
O certo é que uns se sentem uma incógnita; outros, sonhadores; uns se poetizam; outros se profetizam... mas todos são unânimes em não se absolutizar... Que bom!!!
O certo é que uns se sentem uma incógnita; outros, sonhadores; uns se poetizam; outros se profetizam... mas todos são unânimes em não se absolutizar... Que bom!!!
[1] Que se entrega até o caroço; em
alusão a música "Sabor Açaí" de Nilson Chaves e Sebastião Tapajós.