Nesta Semana Santa, fiquei refletindo sobre o significado de PÁSCOA.
Seu verdadeiro sentido é a LIBERTAÇÃO, e analisando nossa postura diante das pessoas que nos fazem mal, percebi o quanto erramos quando pagamos o mal com o mal. Isso não é liberdade, logo devemos liberar perdão a quem precisa se libertar da maldade, inclusive, nós mesmos.
Quando fazemos isso, tanto nós como aquele que nos machucou, ficamos libertos; e na oração do Pai Nosso, Jesus nos fala que seremos perdoamos assim como perdoamos.
Durante esse período, postaremos quatro artigos sobre o PERDÃO em sequência. Espero que gostem e que comentem!
Vamos ao primeiro:
Vamos ao primeiro:
Perdão – a fórmula que enriquece o espírito
Parte
I
Sinto-me
instigada a desvendar o misterioso ato de perdoar toda vez que leio sobre o
assunto na Bíblia Sagrada. Sabe aquela sensação interessante de passar tantas
vezes pela mesma passagem bíblica e cada vez encontrar algo novo?
Falo sobre a pergunta de Pedro: “Senhor, até quantas vezes
pecará o meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete?”[1].Você
já se sentiu seduzido a fazer esse mesmo tipo de pergunta ao Mestre?
Podemos
até achar que a resposta é uma incógnita, mas não é. Cristo lhe respondeu: “Não te digo sete, mas setenta vezes sete”[2].
Chegaríamos
realmente a perdoar 490 vezes?
Pretensiosamente,
respondo que NUNCA chegaremos nem a 7 vezes. Jesus usou 70x7 e poderia ter
usado 7x7, 700x7, ou outro número qualquer como 80x8, numerologia não é a
"ciência" do nosso Senhor. Ele deve ter aproveitado os números
sugeridos pelo próprio Pedro para nos dar mais uma lição da matemática divina
(não numerologia humana).
Segundo
essa matemática, não importa a armação feita, isso é o que menos conta; tanto
faz usarmos X no multiplicador ou Y no multiplicando, o resultado é sempre o
mesmo, pois “a ordem dos fatores jamais vai alterar o produto” que é o PERDÃO.
Aí
Ele continua: "E se pecar contra ti
sete vezes no dia, e sete vezes vier contigo dizendo: arrependo-me, perdoa-lhe”[3].
Viram
só?!
Não há fator que resista ao produto determinado pelo Mestre, você pode somar, multiplicar, diminuir e até dividir; quando esquecemos voltamos a “estaca zero”, anulam-se, pois, os fatores e no “final das contas” o produto será o PERDÃO.
Não há fator que resista ao produto determinado pelo Mestre, você pode somar, multiplicar, diminuir e até dividir; quando esquecemos voltamos a “estaca zero”, anulam-se, pois, os fatores e no “final das contas” o produto será o PERDÃO.
Use
a fórmula que quiser, mas PERDOAR implica "ESQUECER" e pronto.
Obs. Coloquei o esquecer entre aspas para esclarecer outro ponto dessa fórmula que falaremos durante a sequência dos artigos. Até lá!
Obs. Coloquei o esquecer entre aspas para esclarecer outro ponto dessa fórmula que falaremos durante a sequência dos artigos. Até lá!
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