Durante a semana, estivemos em uma formação
sobre AVALIAÇÃO com o Dr. Wandré Lisboa; e como nas “penas” de um escritor tudo
vira texto (e é só por meio de texto mesmo que interagimos), fiquei bastante “IPSATIVA”
e resolvi AVALIAR o curso em forma de artigo.
Mais que um curso, é realmente um grande
prazer estar com ele (e com vocês) não só por rever esse velho amigo como por (re)aprender
uma porção de coisas e presenciar
A VERDADEIRA ARTE DE MINISTRAR UMA AULA
Com esse título, poderia muito bem me
dá por satisfeita e resumir minha avaliação aqui, começando pelo FIM, pois ele
justifica muito bem os MEIOS usados; porém, permita-me retomar um percurso que
não é de hoje comentando o quanto eu e esse amigão tivemos nossos caminhos
cruzados numa ADERÊNCIA esfíngica de quando ainda não tínhamos tanta
experiência e nem conhecimento suficiente (e nunca o temos, na verdade), mas já
dávamos os primeiros passos para “mostrar a que viemos”...
Minha primeira PROVA de fogo foi no
Pró-técnico, cursinho preparatório para a ETFPA, onde tive a dura tarefa de
substituir o professor mais amado e venerado do curso... foi difícil, mas
PASSEI NO TESTE!
Tempos depois, lá estávamos nós em MINAS
nas GERAIS (não nas arquibancadas) assistindo a cursos diferentes, mas buscando
novos e BELOS HORIZONTES por CURIOSIDADE e NECESSIDADE. JÁ nessa época éramos
um tanto DOCIMOLÓGICOS.
Para não alongar esta INTRODUÇÃO (e
conversa), meu primeiro ENSAIO como professor do ensino superior foi justamente
na equipe de LINGUAGEM desse amigo na UEMA/CEO, ministrando aulas para
professores renomados de cursinhos que não tinham licenciatura e buscavam essa
titulação. Passados os anos, em novamente uma primeira experiência como
formador (quase em fim de carreira), reencontro essa “relíquia” no CEFOR.
Nesses tantos anos idos, não consigo encontrar
nenhuma METÁFORA que possa te representar, pois já nasceste GRANDE e não há MEDIDAS
que possam te dimensionar, mesmo porque seres humanos não podem ser MENSURADOS
dadas as suas amplitudes, dimensões e extensões surreais.
A pobre SINONÍMIA, tão tímida e
descorada da rica LÍNGUA que labutas, é incapaz de te SIGNIFICAR, pois és DÍSPAR
e ÍMPAR, e tua ESSÊNCIA é verdadeiramente QUINTESSÊNCIA no seu mais alto grau,
como então te AVALIAR?
Simplesmente, na minha pretensa
opinião, como APRENDENTE deste curso digo que te ver em atividade é como o abrir
de uma cortina... em um misto de papéis te desdobras em direção, roteiro,
cenografia, sonoplastia, figurino e ILUMINAÇÃO... e ainda que vais
contra-as-regras, és um belo espetáculo de se assistir.
No palco, ATUAS como se fosses parte dele
e não como se fizesses parte dele e nesse TROCADINHO depreendemos tua
HORIZONTALIDADE e VERTICALIDADE; em outras palavras, tu te sentes tão em casa, tão
à vontade que deslizas por entre nossa COGNIÇÃO que mesmo nesse teu afã tu ALCANÇAS
teus “expectadores”, descortinando CONCEITOS e preconceitos, denotando (e detonando) CONHECIMENTO.
O mais interessante é que, embora
plateia, nesse imenso tablado, também encenamos e fazes nos sentir os atores (e
autores) principais (nunca coadjuvantes) nas teias e fios que tecem esse
ENSINO-APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVO numa construção DIALÓGICA desse
TEXTO que temos composto juntos.
Tenho por certo que todos esses
confetes, serpentinas e purpurinas jogados (te identificaste né? É só uma
pergunta retórica, não precisa responder!) jamais te envaidecerão porque tu bem
aprendeste com a vida o quanto a HETEROAVALIALÇÃO é parâmetro para tua
AUTOAVALIAÇÃO e o quanto a autoavaliação é importante para costurar uma
trajetória leniente e próspera.
Nesse percurso ESPIRALADO, entendeste que
a modéstia é irmã da sabedoria, que a vaidade é precipício dos insanos e que a
glória e os aplausos são para todos os integrantes que participam do processo
da APRENDÊNCIA, independente da função que desempenham, porque provavelmente o
que tiver “menor” ofício, certamente é digno de “maior” mérito (se é que me
entendem!).