DICAS DA SEMANA

domingo, 28 de outubro de 2018

Eu lavo as minhas mãos...


Ecos da Eternidade
Texto II


É interessante pensarmos que o fato de nos eximirmos de algo nos faz isentos do erro (ou acerto)... Ledo engano!

A omissão pode se constituir inclusive crime, porém, seja qual for o tipo de “negligência” cometida, quem mais será afetada com isso é a nossa consciência, portanto muito cuidado ao dizer:

“Eu lavo as minhas mãos”

      Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/lavar-maos-acalma-consciencia-apos-tomada-de-decisao-diz-estudo.html

“Há muito tempo aconteceu um fato que me tirou o sono: encontrei-me entre a cruz (literalmente) e a espada, e o que fiz?

Lavei minhas mãos!

Um certo judeu, por nome Jesus, cujos fiéis seguidores O consideravam um Deus, era severamente rejeitado pela maioria das autoridades judaicas que O amarraram e O trouxeram até a mim para julgá-lo[1].

Na época, eu era praefectus (prefeito), um governante da província romana da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C. e Herodes governava a Galileia, motivo pelo qual, após primeiro julgamento, enviei Jesus, o galileu, para ser julgado por ele que não vendo motivo para condená-Lo, escarneceu dEle e O enviou de volta a mim[2].

Meu relacionamento com os judeus não era bom: eles me achavam violento, duro, de conduta abusiva e promíscua, mesmo assim incumbiram a mim essa árdua tarefa. Não entendi porque além dessa conturbada relação, sabiam o quanto eu era cruel com os prisioneiros e me tinham como Tirano.

Aí fiquei me perguntando: por que eles mesmos não fizeram esse julgamento?!

A alegação foi que, segundo suas leis, eles não tinham direito à vida de ninguém[3], não poderiam matar uma pessoa... e lá estava eu diante de uma “sinuca de bico” tendo de um lado Cristo, um inocente, e de outro uma multidão cheia ódio e cegada pelos interesses das autoridades que O invejavam[4] e que incitava o povo a querer sangue.  

Iniciei novo interrogatório insistindo que o Rei dos Judeus se defendesse daquelas acusações sem fundamento, mas nada dizia que O condenasse ou O inocentasse. 

Era um caso extremamente difícil e eu precisava ter muita astúcia para sair daquela situação embaraçosa, afinal sabia que não havia mal algum naquele homem[5], como condená-Lo sem me indispor com o povo, com as autoridades judaicas e com as autoridades romanas?

Tive a ideia de mandar acoitá-Lo e O exibi todo ensanguentado com uma coroa de espinhos na cabeça para ver se eles se contentavam com a barbaridade que cometi e se dessem por atendidos, no entanto, a ira os levava a gritar ainda mais alto por Sua condenação.

O que estava acontecendo com aquele povo religioso e crédulo?! 

Eu não conseguia entender que uma gente tão pacata que vivia sob o rigor de nós romanos fosse capaz de insanidade maior que a nossa!!! 

Para evitar o pior, propus, como sempre o fazia na festa da Páscoa, que escolhessem a liberdade de um dos Jesus - o Messias ou o Barrabás (um conhecido agitador e interventor da seita dos zelotes que já havia sido várias vezes presos por arruaça e conspiração contra o Império Romano), e assim lhes dei a chance de se redimirem do erro que estavam comentendo, no entanto, sem hesitar o povo escolheu soltar o salteador.

Fiquei estático... 

Nesse ínterim, Claudia Prócula, minha esposa, mandou-me um recado dizendo para eu não me envolver nessa questão porque em sonho sofreu por aquele judeu e tinha certeza de que era inocente[6]. Eu também sabia disso! 

Senti um mal presságio...

Para desencargo de consciência, perguntei novamente quem gostariam que eu soltasse, mas eles gritavam enlouquecidamente: Queremos Barrabás!!!

Mais estarrecido fiquei e me perguntava que crime Cristo havia cometido para ser tão odiado? Pelos comentários que haviam feito dEle, soube que fez milagres, curou enfermos, libertou pessoas atomentadas... 

Restava saber então o que queriam que eu fizesse e, meio atônito e temeroso, inqueri a multidão para saber, mas já prevendo uma dura pena pelo olhar de ódio e de fúria com que aqueles judeus fitavam o Cristo, um homem da mesma raça deles, e responderam: Crucifica-O! Crucifica-O!

Minha carne estremeceu...

Atormentado com tamanha crueldade, visto que a crucificação era a pior das mortes, fiquei perplexo porque eram muitas as críticas contra a minha pessoa pelo rigor com que eu e todo o império romano tratávamos principalmente prisioneiros, como agora me pediam pra cometer tamanha atrocidade contra um inocente?!

Articulei rapidamente uma forma de contentar a multidão e os líderes judeus e não contrariar meus superiores, que esperavam de mim uma atitude diante das situações difíceis de um governo, também não gostaria de dar motivos para Herodes me depreciar. 

A Lei deles me levou a essa situação e ela seria a minha saída.

Havia na tradição judaica uma lei que dizia que os crimes misteriosos que acontecessem às proximidades de uma cidade inocentavam seus líderes caso “lavassem suas mãos” em público declarando nada a ver com o ocorrido[7].

Nós os romanos não temos esse costume, mas o ato seria algo bem significativo para os judeus e com isso entenderiam minha intenção: Eximir-me da culpa, afinal o que eu tinha a ver com a insensatez e a demência daquela gente?!

Foi o que fiz!

Pedi uma vasilha com água e uma toalha e na frente de todos disse que não era responsável pela morte daquele homem, e num gesto ainda mais insano a multidão gritou: Que o sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos![8].   


Esse episódio me fez conhecido no mundo todo, mas de nada me valeu tanta fama diante da minha covardia e fraqueza; isso me trouxe apenas a tormenta de ter feito parte da maior injustiça que essa Terra pode presenciar e minha consciência não me deixava dormir, porque aquele homem era verdadeiramente o Filho de Deus; na nossa conversa em particular, pude constatar isso. 

Na ocasião, falei da minha autoridade de livrá-lo se Ele quisesse e mesmo todo ensanguentado, sentindo as dores daquele suplício, serenamente com mesma mansidão e brandura de sempre me disse que eu só estava tendo autoridade sobre Ele, porque Deus havia me dado[9]... Que ser humano faria isso numa situação tão desfavorável?

Estremeci!!!

Tentei com todas a minhas forças soltá-LO convencendo a multidão, mas a pulsilanimidade não me deixou voltar atrás! e embora minha esposa seja até hoje venerada pela Igreja Ordodoxa e eu me tornado santo em igrejas etíopes e coptas, carrego a dor e o desatino de ter me acovardado diante do julgamento de um inocente”.



Quando nos deixamos cegar pelo ódio e pela ira, damos lugar ao Diabo e não exercermos o fruto do espírito (domínio próprio) nos tornando presa fácil...

Cuidemos para não sermos culpados da crucificação de Cristo!!! 












[1] Mateus 27.1-2.
[2] Lucas 23. 7-12.
[3] João 18. 31.
[4] Mateus 27. 18.
[5] Lucas 23. 4.
[6] Mateus 27. 19.
[7] Deuteronômio 21.1-9.
[8] Mateus 27.24-25.
[9] João 19.7-11.

Ecos da Eternidade


Olá,

Lendo as Escrituras Sagradas e refletindo sobre nossa vida, achei por bem dá voz às diversas personagens que fizeram a HISTÓRIA da igreja de Deus aqui na Terra.

Há algum tempo foi Maria a mãe de Jesus a ser "parafraseada" em UM AMOR DE MÃE, postado em: https://bragaesther.blogspot.com/2016/05/amor-de-mae.html, em maio de 2016 e reeditado em outubro deste ano no Blogue do amigo Andrey Soares - ALÉMPORTAL.COM.

A partir de hoje, veio a ideia repetir essa proeza e ouvir nossos antepassados em vozes que ecoam eternamente - ECOS DA ETERNIDADE!


Considero, portanto, o texto de Maria o primeiro da Série e a partir de agora, virão os demais....

ESPERO QUE GOSTEM!!!

Fonte:https://osegredo.com.br/voz-timbres-e-seus-significados-conheca-os-significados-de-cada-tipo-de-voz-segundo-a-metafisica-da-saude/ (adaptado).

sábado, 27 de outubro de 2018

A força do pensamento



Amigos aniversariantes de Outubro.
Trouxe a Literatura Infantil para homenagear vocês. Hoje refletiremos sobre da história de Fernanda Lopes de Almeida e Alcy Linares “Pinote, o fracote e Janjão, o fortão”, o garoto mandão da rua que adoece porque consegue manipular todos os colegas que têm medo dele, mas não consegue mandar no pensamento de Pinote, afinal


“Nada” pode contra o nosso pensamento


 Fonte:http://veraeideias.blogspot.com/2011/03/pinote-o-fracote-e-janjao-o-fortao-o.html


A força bruta não pode contra a ideologia. Aquele que tem valores e os conserva, não se curva diante da crueldade, do constrangimento ou da tirania. Janjão usava sua força física para amedrontar os garotos da sua rua, para ele a “graça” da brincadeira era fazer valer suas ordens não importasse quais fossem.

O grupo de meninos o seguia mesmo não sentindo nenhum prazer no que fazia; todos sabiam o quanto estavam errados, mas não tinham coragem nem firmeza para desafiar aquele que se dizia o rei dos piratas - o líder da rua.

Acontece que Janjão encontrou alguém que pensava... alguém que agia conforme o seu pensamento e suas convicções, não o que diziam pra ele cumprir ditando ordens. O garoto que pensava era Pinote, o mais fraquinho da turma; ele acompanhava tudo de perto, porém não obedecia ao chefe mandão. Foi um menino fracote e pequeno, que parecia insignificante aos olhos do valentão que podia tudo; um garoto franzino e pensador que deu uma grande  lição naquele líder negativo.

Depois de sentir que não podia "bater" no pensamento do Pinote, ele adoce e não tem mais ânimo para brincar de Rei dos Piratas e exercer sua tirania... Agora vive atormentado, pois é incapaz de saber o que pensamento de Pinote está pensando.

Somos o que pensamos e não há força que possa contra nossa ideologia.



Parabéns, amigos.
Que possamos vencer os Janjões que aparecerem no nosso caminho... com a "força do pensamento"!!!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Família educa...



Trabalho com EDUCAÇÃO há mais de trinta anos e é obvio que ela sofreu diversas mudanças (tanto para melhor quanto para pior) e por ter tantos amigos educadores fazendo aniversário no MÊS DE SETEMBRO, resolvi homenagear a todos com uma reflexão à Savater (ainda lendo sua obra): precisamos repensar 


O PAPEL DA FAMÍLIA NA SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA...


                                           Fonte: http://www.saopedrogramado.com.br/2165-2/


Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22.6)

Os estudiosos consideram o processo de aprendizagem pelo qual a criança passa antes de entrar na escola como socialização primária; nela os responsáveis por esse ser o educam mostrando a ele o caminho em que deve andar: valores, crenças, preceitos, comportamentos, limites... esses indicadores de caráter os quais acreditam serem o melhor para seus filhos.
Acontece que os afazeres de um mundo globalizado e conectado contribuíram ainda mais para que a família delegue a outros, principalmente à escola, o que cabe a ela fazer, porém se os entes dos pequeninos deixarem de cumprir seu papel ou se o fizerem com negligência, a educação recebida na escola corre um sério risco de não fazer mais efeito na vida desse aprendente.

Se a socialização primária tiver se realizado de modo satisfatório, a socialização secundária será muito mais frutífera, pois terá uma base sólida sobre a qual assentar seus ensinamentos; caso contrário, os professores ou companheiros deverão perder muito tempo polindo e civilizando (ou seja, tornando apto para a vida civil) quem deveria estar “pronto” para aprendizados menos elementares (grifo nosso)[1]. 
A vida toda necessitamos de REFERENCIAIS, sobretudo na infância, no entanto os exemplos são cada vez mais escassos e assim seguimos confusos e sem norte, carentes de afetividade (outro ponto crucial no aprendizado em família) e de modelos, lançados à própria sorte num mundo complexo, complicado, relativizado, problemático e impetuoso.

Se os pais (e/ou responsáveis) não ajudam os filhos, com sua autoridade amorosa, a crescer e a se preparar para serem adultos, as instituições públicas se verão obrigadas a lhes impor o princípio de realidade, não com afeto, mas à força (grifo nosso)[2]. 

Precisamos ensinar nossas crianças a serem HUMANOS... 
Há urgência em se EDUCAR...
FAMÍLIA educa!!!


Meus amigos aniversariantes do mês de setembro, 
Conheço o proceder de vocês no que se refere ao esforço que fizeram (ou fazem) para educar seus filhos (alguns ainda ensaiam essa “dança”), mas peçam sabedoria divina, o sábio Salomão enumera diversos conselhos, dentre eles um que nos revela como espelho para eles, ensinando o caminho a ser seguido. Vamos irradiar o amor, o exemplo, a humanidade... 

Este é meu presente pra vocês, parabéns!
















[1] SAVATER, Fernando. O valor de educar. Tradução Monica Stahel. 2. ed. São Paulo: Palneta, 2012, p. 56.
[2] Ibidem, p. 64.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Discurso de ódio



As redes sociais são, sem dúvida, um espaço propício para a pesquisação; nelas é possível observar o que há no coração de seus usuários (Mt 12.33)[1]

Á luz da Palavra, entendemos a raiz e a origem da intolerância, da mentira, da maldade... que destroem e se alastram feito lava ardente escorrendo de um mesmo vulcão; isso faz com que as relações interpessoais fiquem estremecidas e depõe contra o papel do cristão que ao invés de usar esse veículo para pregar o AMOR, dissemina e replica o 



Discurso de ódio...


  
É verdade que somos frutos da árvore que nos gerou, e se nos dizemos cristãos como semeamos aquilo que não provém da raiz de Cristo, o nosso Senhor?
Assim como as víboras, da qual Jesus disse serem más e de não haver condições de virem coisas boas delas, como nós nos dizemos bons e propagamos a mentira, a intolerância, o desrespeito, o ódio...?

Temos sido ríspidos e atrozes na Internet usando palavras torpes, gestos grosseiros e atitudes de extrema crueldade até mesmo contra pessoas tão achegadas a nós. Aonde queremos chegar com um discurso pautado no rancor e na repulsa?
Sou tão humana como todos os meus irmãos cristãos, sujeito as mesmas paixões e as mesmas quedas... mas custa-me crer naquilo que tenho lido: termos indignos do Nome que carreamos no peito e de quem rendemos culto... 
Se eu que sou como vocês me sinto tão decepcionada e lastimosa, quanto mais o nosso Pai que está no céu observando o nosso comportamento como luz e sal!!!
Se realmente somos SAL e não salgarmos, não servimos pra nada e seremos jogado fora pra sermos pisados pelos Homens; se somos LUZ, de fato, não nos é possível ficar escondidos, do contrário, nosso lugar é no velador iluminando a todos. 
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:13-16).

Tenhamos cuidado com os ventos que têm soprado ao redor do vulcão; o ódio gera discórdia, ira, indignação... queremos cair em descrédito e macular a imagem dAquele que é o próprio amor? Queremos ser considerados imprestáveis para lançados fora da pátria a que almejamos?

Sejamos, portanto, sensatos e, sobretudo, amorosos; nenhum discurso de ódio pode atrair os frutos do Espírito (Gálatas 5:22-26): 
“amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança... afinal, contra essas coisas não há lei, e os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”...

Os caminhos estão postos, caberá a nós escolhermos qual seguir uma vez que temos livre arbítrio para tal. Pensemos nisso!!! 









domingo, 2 de setembro de 2018

Relembrar os velhos tempos...




Estivemos em Capanema pelo CEFOR ministrando uma formação continuada para os profissionais do Ensino Médio da URE 14 e reencontrei uma amiga que há mais de 30 anos não via... Isso me inspirou a escrever em homenagem aos meus amigos ANIVERSARIANTES DO MÊS DE AGOSTO a fim de que possamos...
                                      
Relembrar os velhos tempos...




 Fonte: http://static4.depositphotos.com/1030387/399/v/950/depositphotos_3990042-Globe-with-Surrounding-Kids-Hugging.jpg


Quem disse que o tempo não volta?
Ele nos acolhe de forma terna, aprazível e cortês; faz-nos entender coisas que não nos foi possível perceber no momento, mas que depois fazem todo sentido....
É responsável por um turbilhão de sentimentos que dispara o coração.
Ah, tempo! como é bom sempre te reencontrar, pois ao retornar a ti é como se estivesse vivendo tudo de novo: teu cheiro, tua cor, teu tom, teu som, tua tez... me rejuvenesce e me faz flutuar.

Ah, tempo! 
Ah, tempo! como é maravilhoso te reencontrar...



Parabéns, amigos!

Que o tempo nos ajude a compreender como somos importantes uns para os outros. Deus seja com vocês e os abençoe sempre!!! 


Tempo
Tempo, tempo...
Quando chegas?
Quando vais?

Tempo, tempo...
Tu me levas contigo,
Mas quem é que te traz?!

Espere
Não corra tanto!
Mas se quiser pode ir
Vou atrás!

Só resolve logo
Se me alongas as horas
Ou se me encurtas os dias

Que agonia!

De qualquer forma
Usa qualquer passatempo
Pra passar meu tempo
Mas vê se não tardas
Que agora é tempo
De o meu tempo passar

Passou... TEM PÓ!

domingo, 5 de agosto de 2018

Em busca da nossa Humanidade...



A humanidade que há em nós sempre foi um tema instigante pra mim, inclusive, recentemente postei um artigo no Blog acerca do assunto e no mês de julho, lendo a obra de Fernando Savater “O valor de Educar” me identifiquei com a forma com que aborda o assunto e acho essencial irmos


EM BUSCA DA NOSSA HUMANIDADE...

                    Disponível em:http://www.observatorio-arendt.org/wp/index.php/despues-de-mi-el-diluvio/

“Ser humano é um dever”
(Graham Greene)

É curioso o fato de nascermos humanos e ainda assim não o sermos. Nossa essência é humana, mas o SER HUMANO é processual, até chegarmos a  “completude” passamos por aprendizado constante e, infelizmente, nem todos, embora maduros, conseguem alcançar a sua humanidade porque, pra que isso aconteça, é necessário transpor obstáculos e descer uma escada infindável.
Para o Homem se tornar plenamente humano passa por um longo processo, e quando fiz a analogia com o “descer de uma escada” quero dizer que, geralmente, ao subir nos sentimos superior e a superioridade não combina com humanidade (apenas rima!).
Se você não conseguiu atingir esse raciocínio, até porque não o desenvolvi o bastante, pense em alguém que pisou nesta terra e foi 100% humano (Ele também é 100% Deus)... É dEle mesmo que estou falando; para entender minha colocação basta se reportar a figura de Cristo, Ele é nosso maior exemplo. O caminho até a humanidade passa por diversos estágios e Jesus passou em todos os testes.
Com relação a essa nossa caminhada, não estou bem certa de que se dê de forma linear nem tão pouco siga uma ordem, até porque somos ímpares e o processo da humanização é bem particular... e, diferente dos demais animais cuja plenitude me parece prematura (como bem aborda Savater), somos humanos, mas não plenos; é necessário buscarmos a humanidade.
O Filho do Homem alcançou a humanidade em sua plenitude; Ele provou ser o SER mais HUMANO que passou por este planeta e o mais incrível é que boa parte das pessoas, por desconhecer o sentido de ser pleno o rejeitou e ainda hoje temos dificuldade pra entender que essa é nossa essência porque em muitos ela já se perdeu num mar de desumanidade.




Amigos, aniversariantes do mês de julho
Reflitam na humanidade de vocês e busquem a sua plenitude; acredito que um dia nós a alcançaremos, mas enquanto isso não acontece, façamos de tudo para sermos o mais HUMANO possível, isso é o mínimo que devemos fazer para tornar o mundo habitável.

Parabéns, amigos. Que Deus os ajude a encontrar a humanidade que há em vocês e os abençoe grandemente.






domingo, 1 de julho de 2018

Somos humanos!



Analisando as redes sociais, fico admirada de perceber que a intolerância caminha deixando um rastro de ódio que se alastra feito pavio de pólvora como se todos não fôssemos


Humanos

                “...desse modo não existe diferença entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo”  Gl 3.28


                        Fonte: http://mrbadusca.blogspot.com/2015/11/somos-humanos-somos-falhos.html

Quando Paulo fala aos Gálatas que todos são um em Cristo, procurava refutar uma falsa doutrina que se instalava entre os cristãos explicando o verdadeiro objetivo da lei e que, como descendente de Abraão, fomos salvos pela fé.
Mas minha intenção aqui, usando os versículos de Paulo é dizer que independente do meu credo, da minha origem, dos meus valores... somos todos iguais perante o nosso Pai Celeste e haveremos de prestar contas a Ele daquilo que fomos e praticamos durante nossa vida.
É sempre bom lembrar de que essa falta de respeito não pode gerar bons frutos, mas o amor, o se importar e o se colocar no lugar do outro trazem à tona humanidade perdida em nós e a essência de Deus que pode se esvair cada vez mais se não estivermos atentos.
Por fim, gostaria de dizer que: nós não somos uma cor, uma raça, um gênero, uma classe... SOMOS TODOS HUMANOS!

Com essa reflexão, gostaria de agradecer ao nosso Pai pela vida de todos os ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JUNHO, lembrando que a humanidade de vocês nos fez irmãos; e peço ao Senhor que me ajude a me colocar no lugar de vocês para amá-los e compreendê-los sempre assim como gostaria de o ser.

Façamos o bem uns aos outros, por AMOR...

PARABÉNS, AMADOS E AMIGOS!!!