Em um mundo com poucos REFERENCIAIS é sempre bom refletir e analisar
o que se constitui uma
LIDERANÇA
RELEVENTE
“Louvem o teu nome, grande e
tremendo, pois é santo e a força do Rei ama o juízo: tu firmas a equidade,
executas o juízo e a justiça em Jacó” (Salmo 99.3-4 grifo
nosso).
Fonte:
http://www.comcafe.net.br/a-pluralidade-de-sujeitos-e-a-equidade-educacional/
Repensando nossa postura como líderes, cheguei à conclusão de
que uma liderança para ser relevante precisa estar, sobretudo, alicerçada na equidade: atitude
pautada no senso de justiça, na imparcialidade, na neutralidade e que apresenta
lisura e honestidade, adaptando regras para casos específicos a fim de fazer
justiça, numa demonstração de que se reconhece o direito de cada um, usando
equivalência para os tornarem iguais.
O nosso Pai Celeste é um Deus de equidade que sempre olhou
para o direito do pobre (Lv 14), do estrangeiro, da viúva, do órfão (Dt 27), do
escravo (Ex 21), etc. Jesus, nosso líder por excelência e exemplo maior, também
revelou esse caráter em todo seu proceder: ao falar com a mulher samaritana (Jo
4), ao acolher as crianças (Mt 19), ao olhar com carinho o condenado da cruz (Lc
23)... enfim, ao se entregar por nós, pecadores (Rm 5.8).
Nossa postura como líderes deve ser diariamente avaliada,
afinal somos referência e isso é muito sério, uma responsabilidade e tanto para
seres imperfeitos que assumem cargos importantes; e se levarmos isso a sério
mesmo, todos nós cristãos acabamos sendo referência, assim, um líder, servo de
Deus, é então referência da referência.
É possível que falhemos com alguns de nossos liderados, mas é
necessário se desdobrar pra que isso não ocorra, dessa forma, o espelho que
somos não se turva nem se quebra, e isso é fundamental a fim de que não nos
gloriemos, afinal, quando a liderança dá certo é muito mais mérito de quem está
do outro lado do espelho do que do “espelho” propriamente dito, pois quem nele
se refletiu alcançou o propósito esperado, sabendo tirar o melhor dele.
Quando trilhamos o caminho da equidade, nossos discípulos vão além
do que procuramos repassar (Jo 14.12), em demonstração de que também foi
estabelecida uma boa relação interpessoal (outra marca essencial em uma liderança).
Com isso, os que são conduzidos por nós passam a traçar seu próprio caminho a
partir do que absorveu, iniciando assim uma nova trajetória, a do discipulado.