DICAS DA SEMANA

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Maria: Mulher, MÃE e Missionária

 

Série “Maria: Mulher, Mãe e Missionária”

Olá. Este é o segundo texto da Série sobre Maria, mãe de Jesus... Hoje é um texto especialíssimo, porque falaremos do papel mais importante que ela desempenhou – o de ser MÃE.  Vamos então de  

 

Maria: Mulher, Mãe e Missionária

 

“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus e eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim” Lucas 1.30-33 (grifo nosso).

Como vimos no texto anterior, Maria foi escolhida por Deus e estava ao mesmo tempo assustada e maravilhada, pela possibilidade de ver a chegada do Reino de Deus e por ser peça-chave nisso – a salvação viria do seu ventre.

Apesar de muito jovem, mostrou-se sábia e submissa à vontade de Deus e em nenhum momento se ensoberbeceu, pois a LUZ que abrigava em seu ventre é que mereceria toda honra e toda a glória.

Não se preocupou com o escândalo que poderia ser, pela censura, reprovação e/ou preconceito que sofreria... enfim, nada disso era maior do que cumprir a missão a qual lhe foi destinada, afinal, ela daria a LUZ ao mundo. Sua convicção nas Escrituras, o fato de conhecer o caráter do seu noivo José... tudo isso somado ao temor a Deus e à sensibilidade ao Espírito Santo a fez entender o que estava acontecendo – as profecias que apontavam o Cordeiro que tiraria o pecado do mundo estava se cumprindo ali e ela seria a mãe do Salvador.

Maria considerou as profecias de Isaías: Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel(Is 7.14) e de Miqueias: E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). Ela sabia que as profecias se cumpririam e que não seria mãe solo, que não seria apedrejada, que José estaria ao seu lado... e o mais importante que Deus e o Divino Espírito Santo estariam com eles o todo tempo – era um plano perfeito.

A Bíblia não relata sua infância e adolescência com detalhes, mas vimos que tudo se deu conforme os desígnios de Deus, porque “todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas [...] E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.47-52).

Certamente, sempre que Maria esmoreceria como mãe que se preocupa com seus filhos, ela se lembrava da palavra do anjo que dizia “Não temas, o Senhor é contigo” e se fortalecia em Deus. De toda maneira, como era difícil pra essa mãe pensar no futuro do seu filho e saber o que ele passaria; nesse momento, as dores do parto ficaram pequenas diante da dor que sentiria, pois nenhuma mãe quer ver seu filho sofrer.

Para o alento dessa mãe, lá na cruz, quando sua dor era quase insuportável, com ternura e amor, parafraseando o que disse, ele a conforta: “‘Mamãe, aí está o filho que a vai ampará-la na minha partida’. Virando-se para o discípulo amado que estava com ela disse-lhe: ‘Filho, aí está sua mãe, cuide bem dela!’ E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa” Jo 19.26-27.

Jesus deixou sua mãe amparada e nos deixou o Consolador até que retorne para nos fazer herdeiros do Seu Reino onde nenhuma mãe, nenhuma mulher, nenhum filho, nenhum servo Seu e nem ninguém mais sofrerá morte, dor, injustiça... Ela amou Sua mãe e a humanidade inteira e se entregou por nós.

Como bem disse Maria: todas as gerações me chamarão bem-aventurada” Lc  146-48.  


 

   

Nenhum comentário:

Postar um comentário