ECOS DA ETERNIDADE
texto VI
texto VI
Certa manhã de
sábado estava na igreja e alguém comentou sobre uma das parábolas mais
fascinantes da Bíblia Sagrada. Resolvi então usá-la para homenagear meus amados
ANIVERSARIANTES DE SETEMBRO e OUTUBRO porque, ao refleti sobre ela
Aprendi
uma grande lição
Fonte: https://www.esbocandoideias.com/2011/09/explicando-as-parabolas-de-jesus-o-bom-samaritano.html.
“Num dia ensolarado
e fatigante, saí de Jerusalém rumo a Jericó para resolver umas questões pessoais, assim, levei uma boa quantia em dinheiro e proventos para me manter, pois não sabia
quanto tempo demoraria por lá.
Como todos sabem, a
estrada entre essas cidades fica num vale rochoso e perigosíssimo, um local
propício para os salteadores atacarem sem nenhuma resistência; apesar de
receoso, minha ida a Jericó era necessária e urgente e parti logo após ter feito minha oração prostrado e com as mãos estendidas em direção ao templo.
No meio do caminho,
fui bruscamente atacado por ladrões; não sei ao certo se eram dois ou três, nem percebi quando se aproximaram, arrancando-me as roupas, levando meu
alforje com o dinheiro e toda a minha provisão da viagem. Com o intuito de que
não os denunciasse, espancaram-me até que acreditassem que eu jazia morto, e se
foram.
Eu parecia realmente um moribundo; estava muito
ferido, mas vivo. Agradeci a Deus por tudo que tinha me dado até o momento e aguardava
o meu descanso eterno quando percebi que vinha um sacerdote em minha direção; pensei
comigo: Obrigado, Pai, estou salvo, enviaste uma autoridade divina para me socorrer!
Quando ele me viu,
tentei com todas as minhas forças pedi ajuda e esboçar uma reação
mostrando que ainda estava vivo, no entanto só o que via era uma imagem turva que ao invés
de continuar vindo ao meu encontro se afastava cada vez mais até sumir na estrada.
Voltei-me para Deus
e já estava conformado da minha sorte quando se aproximou de mim um levita;
meu coração bateu mais forte na esperança de ser acudido por aquele a quem Deus
era herança, mas ele também ao me ver naquele estado, julgou-me morto e partiu
sem me prestar auxílio.
Nesse momento, meus
olhos se fecharam de dor, cansaço e por todos os hematomas que os
consumia; meu corpo dormente e quase inerte sentia a vida se esvair aos poucos e estava consciente de que era a hora de dizer adeus ao mundo e aguardar o dia da volta do meu Cristo.
Porém, Deus teve compaixão
daquele velho corpo ferido e esgotado; olhou para mim com Seu olhar de amor
e enviou uma pessoa de bom coração que me pudesse salvar provavelmente um dos Seus
servos fiéis e piedosos. Não o pude ver, pois quando se aproximou meus olhos já
estavam cerrados, e com exaustão, a única coisa que lembro após isso é que desmaiei
nos seus braços.
Soube pelo hospedeiro,
quando finalmente acordei, que o homem que havia atado minhas feridas deitando
nelas azeite e vinho e que tinha pago todas as minhas despesas naquela hospedaria, era
um samaritano.
Ao saber disso,
minha carne estremeceu de temor e tremor: Como pudemos ser tão rudes com esses
irmãos? Como os tratamos como se não fossem gente? Como éramos tão desumanos a
ponto de odiar esse próximo? Enfim... Senti-me envergonhado e arrependido pedi
perdão a Deus e intercedi pela vida de todos os samaritanos da Terra.
Nesse dia, aprendi
a maior lição da minha vida e agradeci a Deus por me fazer enxergar que todos
somos iguais perante Ele, que jamais devemos fazer acepção de pessoas e que a atitude daquele homem é verdadeiramente amar o próximo como a si mesmo”.
Feliz aniversário,
amigos!!!
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Referência: Lucas
10.25-37.