DICAS DA SEMANA

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Infinito...

 

Série “Poemas de A a Z”

 

Olá, queridos... hoje estamos postando mais um poema da Série “Poemas de A a Z” brincando com o

Infinito


 

 

Infinito é a chegada

A entrada para o nada

O (en)canto de lugar nenhum

O sofrimento de um dia comum

 

Infinito é abrigo da arte de ser feliz

Do incômodo das ideias

Do ufanismo ingênuo

Do amor de meretriz

 

Infinito é o gozo da escolha certa

Do roteiro inesperado

Da vida que exaspera

Do coração imaculado

 

Infinito somos nós

Incertos, utópicos...

Verdadeiramente

(in) FINITOS!  


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Himeneu

 

Série “Poemas de A a Z”

 

Vamos de letra H de hoje (risos); dessa vez vim correndo, vai que eu perco o casamento... de quem? do

imeneu

Fonte: https://tenor.com/view/wedding-wedding-ceremony-relationship-love-love-hugs-gif-12911862.

 

 

Prometes amar-me

Passe o que passar

Custe o que custar?

 

Prometes suportar-me

Em todas as instâncias

Não importem as circunstâncias?

 

Prometes ser só minha

Do meu lar a eterna rainha

Até que a morte venha a nos separar?

 

__ SIM, HIMENEU!

 

 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Gramaticalmente

 

Série “Poemas de A a Z”

 

Hoje estamos de volta com nossa série Poemas de A a Z, trazendo a letra “G” de  

Gramaticalmente

                           

                                Fonte: https://tenor.com/search/duvida-gifs. 

 

Estou sempre à procura de me definir,

Procurei nas Ciências, na Matemática...

e somente na Gramática cheguei a algumas conclusões:

 

Sou um hiato procurando minha ditongação

Perdido entre predicações e conjunções...

Também sou um sujeito cheio de predicados

E bem possessivo, de valor afetivo

Tenho meus modos, tempos e aspectos

Uma conjugação, na maioria das vezes, irregular,

Mas minhas regência e concordância são sempre um caso particular

 

Sou singular e ao mesmo tempo plural

Uma derivação imprópria, própria de mim mesmo, pleonástica

Sou intransitivo, mas não intransigente

E nem um sujeito oculto sem pronome e ausente

Sou, na verdade, um acento intelectual!

 

Vivo mesmo à procura de mim,

Pois prefiro ser a estar no antônimo da vida e na homonímia da solidão,

Mas não consigo me compreender, por isso

Quero me encontrar com o Deus concreto,

Pois minha oração subordinada, a nada, por certo

Os deuses abstratos não podem ouvir

 

Por favor, alguém me explique,

Ora entendo, ora é confuso... não consigo entender

E ainda não encontrei de fato a definição,

Mas me falem a verdade...

GRAMÁTICA   MENTE!