Série “Maria: Mulher, Mãe e Missionária”
Iniciei esta Série dando voz à Maria, mãe de Jesus... e dos tantos papéis que desempenhou no seu dia a dia, separamos três para discorrermos aqui.
Assim, faremos algumas considerações acerca de
Maria: Mulher, Mãe e Missionária
Fonte: https://site.ucdb.br/liturgia-diaria/maria-mulher-que-supera-a-duvida-e-o-medo/449/
“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a
uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi;
e o nome da virgem era Maria, e,
entrando o anjo onde ela estava, disse: ‘Salve,
agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres’. E, vendo-o
ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria essa.
Disse-lhe, então, o anjo: ‘Maria, não
temas, porque achaste graça diante de Deus’... (Lucas 1:26-30, grifo nosso).
Maria, como toda mulher, teve
sonhos... projetou sua vida, buscava cumprir da melhor maneira possível esse papel,
tanto que chamou a atenção do nosso Deus pra si. Ela foi uma mulher simples e muito
dedicada que fez parte do maior e mais nobre plano arquitetado pra nós – a salvação
da humanidade.
Deus a escolheu!
Naquela época, Maria estava noiva
de um homem do seu povo, descendente de Davi. A Bíblia não relata muitos detalhes
da sua vida, mas sabemos, pelo contexto em que se inicia a narrativa sobre ela,
que deveria estar muito ocupada se preparando para o dia de suas bodas com José
(e toda noiva sabe muito bem como é isso).
Aqui ela se encontrava atarefada
com os preparativos do seu casamento, mas não imaginava como o céu estava em
festa organizando a vinda do Filho de Deus a quem geraria. Um anjo foi escolhido
para lhe dá as boas novas dessa missão – o que viria era muito maior do que seu
enlace matrimonial; era algo tão indizível que, segundo ela, era grandioso
demais pra sua pequenez.
“[...] A minha
alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque
atentou na baixeza de sua serva, pois eis que desde agora todas as gerações me
chamarão bem-aventurada [...]” Lucas 1:46-48.
Quando o anjo se apresentou à
bem-aventurada de todas as gerações disse-lhe: “Alegra-te, agraciada...”, poderíamos
falar apenas dessa característica, pois ela resume bem a mulher que Maria foi...
mas seria pouco pra exaltar a grandeza de Deus na vida dessa mulher destemida; Ele
a escolheu para conceber o SALVADOR do mundo.
É ponto passivo que mulheres são muito
emotivas e bastante sensíveis e Maria era assim quanto às coisas de Deus, sabia
da sua responsabilidade e deve ter se preocupado se realmente estaria à altura
da grandeza desse ato, mas antes que pudesse dizer algo, o anjo a encorajou...
Ela conhecia os Escritos Sagrados e sabia que uma mulher seria escolhida do seu
povo e ela foi a escolhida...
O anjo continuou: “O Senhor é contigo! Não tenha medo!!!
E aquela mulher de Deus valorosa, obediente
e fiel não temeu, recebeu a Palavra e mesmo sabendo o que enfrentaria por sua
atitude, ela creu e aceitou os desígnios do Senhor, porque os Escritos Sagrados
anunciavam o Salvador do mundo que nasceria de uma virgem, numa cidade humilde...
Maria estava maravilhada porque
era chegado o Reino de Deus e salvação viria do seu ventre: “Eis-me aqui, Senhor!!! De fato, Maria foi uma
mulher ímpar!