DICAS DA SEMANA

domingo, 10 de janeiro de 2016

Ver o peso de Deus



Criado para fiscalizar as mercadorias, ou melhor, pesá-las (daí porque o nome Ver-o-Peso) e gerar impostos para a Coroa Portuguesa, a maior feira ao ar livre da América Latina era a famosa entrada da Santa Maria de Belém do Grão Pará e ostentava a riqueza da “Belle Époque” na metrópole da Amazônia.

Em uma localização privilegiada, esse complexo cultural é banhado pela Baía do Guajará e formado pelo Mercado de carne, Mercado do peixe, Solar da beira, Praça do açaí, Praça do relógio, Praça dos pescadores e a Feira que leva seu nome.

Seja para tomar o famoso açaí com peixe frito ou provar uma de suas iguarias, para apreciar sua beleza natural e arquitetônica, negociar ou fazer turismo... vale a pena:


VER O PESO QUE DEUS CRIOU





São quatrocentos anos de tradição e um nome que se perdeu ao longo da história.
Na feira, o povo vê o peso diário do suor do seu trabalho, mas recompensado pelo Criador. E como bons paraenses, somos todos agradecidos ao Deus provedor das delícias do Ver-o-Peso que faz brotar da terra e sair das águas o suprimento para nossas famílias e o alimento de nossa população.

Sabemos, porém, que a balança enganosa[1] é abominável ao Senhor. Um Deus de bondade e misericórdia ama a justiça e jamais compactuará com pesos ou medidas falsas[2]; no momento oportuno o desonesto receberá a sua paga[3]. Portanto, sejamos em tudo agradecidos e que nossa conduta seja para louvor daquele que criou céus e Terra... e o Ver-o-Peso.

Pai, continua suprindo as nossas necessidades e abençoando o povo paraense; que todos possamos VER O PESO da Tua mão sobre essa terra amada, e que nossa voz ecoe num salmo de louvor por Tua provisão, pedindo: “... tem misericórdia de nós e nos abençoe e faça resplandecer o seu rosto sobre nós; para que se conheça na terra o teu caminho e entre todas as nações a Tua salvação. Louvem-Te, ó Deus, os povos; louvem-Te os povos todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade e governarás as nações sobre a terra. Louvem-Te, ó Deus, os povos; louvem-Te os povos todos. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da Terra O temerão”[4].



Parabéns, Belém, pelos 400 anos.

Parabéns, Ver-o-Peso, símbolo maior do nosso povo!!!











[1] Provérbios 11.1
[2] Miqueias 6.11
[3] Provérbios 11.6b

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Gratidão!


Chegamos a 70 mil acessos, não há outra palavra que represente isso, senão:



Hoje, venho não só agradecer pelo sucesso do Blog como pelo transcorrer do ano de 2015 no qual eu poderia ter sido uma pessoa melhor e muito mais grata, mas o nosso Pai que esquadrinha os corações sabe das minhas limitações e me julga; o Filho advoga por mim e o Espírito Santo me guia e assim a vida segue...






O ano de 2015 foi marcado por muitas tragédias: o mundo estava às voltas com guerras, violência, intolerância, ganância, egoísmo, desrespeito, dissensões... e muita falta de amor. 
Com tudo isso acontecendo, impossível não nos decepcionarmos e nos sentirmos profundamente tristes com a humanidade, pois, com essas atitudes, temos nos afastado da nossa essência enquanto criaturas divinas. Mas a igreja de Deus tem suas esperanças reacendidas quando, em meio a tudo isso, há entre nós pessoas que não se deixam levar por infortúnios; que conseguem enxergar o outro e se compadecem do sofrimento alheio; que reconhecem o senhorio do Deus Criador, O seguem e praticam as obras que Seu filho ensinou; que rendem a Ele ações de graça e O adoram em espírito e em verdade...
Igreja de Deus, façamos um balanço de tudo o que aconteceu de bom e de ruim em nossas vidas e à nossa volta, analisemos nossas ações enquanto servos do Altíssimo, e sejamos em tudo gratos (I Ts. 5.18). Erros e acertos fazem parte de toda caminhada nas escolhas diárias feitas; o importante, porém, é aprender com eles e seguir em frente na certeza que no porvir tudo se fará novo e reinaremos com Cristo pela eternidade.




Senhor, faze-nos acreditar que é possível haver um ano novo em nós na plenitude da Tua essência em consonância com a Tua vontade!









quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O Ano Novo chegou...




Escutando a música Happy Xmas (War Is Over) de John Lennon, viajei no tempo e fiquei pensando nas guerras que criamos até dentro de nós e senti quanto tempo perdemos com banalidades, mas...

 
O ANO NOVO CHEGOU



 Já comecei a fazer uma limpeza em todos os sentidos...

Vasculhei a pouco minha consciência para varrer tudo aquilo que afrontou meu próximo e desagradou ao meu Deus. Sei que vou errar novamente, mas espero que os antigos erros não retornem; eles serviram para me ensinar grandes lições e a mais importante delas e não repeti-los.

Ao rememorarmos, trazendo à tona essas lembranças, entristecemo-nos e nos sentimos até melancólicos; bate aquela tristeza vaga e insistente, porém é preciso encarar isso como algo essencialmente relevante e necessário não apenas no final do ano, mas na nossa vida diária.

Se fosse escolher a música que representa 2015, a do ex-Beatles seria uma das grandes cotadas, pois muitas guerras foram declaramos e travadas, na maioria das vezes por futilidades e com elas vieram revoltas, violência, intolerância, ganância, egoísmo, desrespeito... e muita falta de amor. A decepção tomou conta de nós; sentimo-nos profundamente tristes, desiludidos e logrados, todavia é preciso lembrar que muitas vezes nós também despertamos esses sentimentos no outro e por isso precisamos rever nosso proceder e retomar o caminho do bem, da caridade, da tolerância, do amor...

Agora quando nos deparamos com as boas ações de anônimos do mundo inteiro, toda essa nostalgia dá lugar a um profundo estado de êxtase

Pai, peço-te que nesse novo ano que se inicia possamos refletir a Tua imagem em nós e que tenhamos atitudes capazes de encher de regozijo e júbilo o coração de pessoas que já vivem sem esperança. Faz-nos acreditar que é possível chegar à, pelo menos, parte da Tua essência e que em vez de guerra promovamos PAZ!!!






Feliz Natal (A Guerra Acabou)
                                                                       John Lennon

Então é Natal.  E o que você fez?
Um outro ano se foi e um novo apenas começou

E então é Natal. Espero que você se divirta
O próximo e querido; o velho e o jovem
Um alegre Natal e um Feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano sem sofrimento

E então é Natal (e a guerra terminou...)
Para o fraco e para o forte (se você quiser)
Para o rico e para o pobre. O mundo é tão errado
E, então, Feliz Natal
Para o negro e para o branco; para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas

Um alegre Natal e um Feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano sem nenhum temor

E então é Natal. E o que nós fizemos?
Um outro ano se foi e um novo apenas começou...

E então Feliz Natal. Esperamos que você se divirta
O próximo e querido e velho e o jovem
Um alegre Natal e um Feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano sem nenhum temor


A guerra acabou. Se você quiser. A guerra acabou agora!









segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Bodas de Ouro


Este ano, dois grandes amigos, que considero como pais, completaram 50 anos de casados. Estivemos na cerimônia de renovação de votos celebrada pelo também amigo Pr. Lima e organizada por Maia Produções e Eventos da querida Elivana Maia e musicada pela Banda Os Maias. 

Tudo perfeito, com a graça do nosso Deus.

Celina pediu que escrevesse algo para eles e o fiz com esmero triplicado afinal, não é todo dia que temos umas Bodas de Ouro para comemorar, ainda mais de pessoas tão chegadas e queridas... A inspiração pode ser lida aqui no Blog.

  

Bodas de Ouro


 Guilherme & Celina

[...] Eu era muito jovem naquela época, mas tinha muita convicção e fé!
Minhas amigas já estavam se encaminhando para o casamento, e nesse tempo, as moças se prepararam desde cedo para o matrimônio – sonho de todas nós. Dentre tantos pretendentes de ambos os lados, eu e Guilherme nos escolhemos. Tenho certeza que Deus fez parte de tudo isso e prova maior temos agora, pois passados 50 anos estamos juntos.
Posso dizer que vivemos num “mar de rosas” porque nos deliciamos com seu aroma e superamos os espinhos que produzem, mas em tudo, o Senhor esteve conosco, sem Ele, nenhuma casa subsiste!

É Guilherme, são cinquenta anos que vivemos a dois nessa longa estrada. Tudo que enfrentamos é prova não só de amor, mas sobretudo de respeito. Você me ajudou a superar muitas perdas e se alegrou comigo nas minhas vitórias; estive com você nas suas lutas seculares e na lida ao governar o povo de Deus. Sinto-me grata e feliz; sinto-me realizada!
Prometi a mim mesma que não falaria de tristeza hoje, mas elas são testemunhas da nossa superação. Como não mencionar nossos pais que nos geraram um para outro e já não estão aqui para nos dar a bênção? Como esquecer que um dos frutos do nosso amor, nosso Junior, herança e presente do Senhor não está aqui para também manifestar seu contentamento e ver seus pais completando 50 anos de casados?
Mas todos os grandes momentos que marcaram essa longa trajetória estão registrado na nossa memória e, com certeza, a felicidade é algo que trazemos conosco mesmo em meio às adversidades: lágrimas regaram o nosso solo e bons frutos brotaram para que nunca esquecêssemos de que só o Senhor é Deus!
Sei que poderíamos ser melhores, mas fiz de tudo para ser a mulher sábia que você procurava para edificar sua casa; e você sempre lutou para ser o pai de família com que desde menina sonhei, o provedor da minha casa.

Bem, eu levaria dias pra resumir essa convivência e teria um grande prazer de externar aos convidados tudo que passamos e superamos; porém, deixo a todos meus agradecimentos pela amizade, oração e carinho.
E a vocês meus filhos, Martinelly e Werinton, desejo o mesmo que vivi com o pai de vocês. Como a Bíblia diz, vocês são herança do nosso Pai Celeste e um presente que Ele nos deu e os responsáveis pelas maiores alegrias de nossas vidas, como por exemplo os nossos netos. Espero que eu e o Guilherme tenhamos dados muitos bons exemplos pra vocês dois e que o nosso relacionamento sirva como forma de expressão do desejo do Pai ao nos instituir família.

Muito obrigada meu Senhor por todas as bênçãos que nos tem proporcionado! Muito obrigada meus filhos; minha nora, meu genro e meus netos! Muito obrigada meus familiares, meus irmãos em Cristo e meus amigos!


E a você, Guilherme, gostaria de dizer mais do que “AMO VOCÊ”; gostaria que soubesse da grande admiração que sinto, do amor e do respeito que nutro há cinquenta anos pelo esposo que, com meus joelhos dobrados, pedi a Deus!







terça-feira, 17 de novembro de 2015

A verdadeira Justiça



Justiça é uma palavra gasta hodiernamente. É comum se fazer chacota do símbolo que a representa – uma mulher com uma balança na mão esquerda, com uma espada na mão direita, com os olhos vendados pisando numa cobra.



A simbologia denota equilíbrio e igualdade de decisão, sem que haja tendência para “a” nem para “b” (balança); indica força e coragem para aplicar a lei (espada), imparcialidade, pois todos são iguais perante a lei. Assim, a justiça deve aplicar a sentença sem “enxergar” o beneficiado, pois sua função é ser justa (olhos vendados) e por isso que aparece esmagando a cabeça da serpente. Se porém aqui na Terra está desacreditada, há



A VERDADEIRA JUSTIÇA




O termo justiça já se banalizou a ponto de se usar o trocadilho: “a justiça é cega!”, insinuando que não enxerga de fato, pois comumente “erra” pendendo a balança para as conveniências, pesando a espada contra o menos favorecidos e fazendo “vistas grossas” para os delitos dos poderosos, esquecendo-se da recomendação do grande Mestre Jesus[1].

Quanto mais o tempo passa, mais o senso de justiça se perde, a injustiça se incorpora e a aceitamos sem nos darmos conta dessa assimilação cultural. Todos os dias lemos, vemos e ouvimos o ecoar da inversão de valores, produzindo uma legião de “justiceiros” que, cansados de esperar pelas autoridades constituídas, fazem “justiça com as próprias mãos” usando a lei de Hamurábi.

Diante do quadro de alto índice de corrupção, violência, injustiça e impunidade ao longo da História, inclusive na própria igreja de Deus, a mente humana tem certa dificuldade em entender o que vem a ser justiça, e, de certa forma, é “impedida” de alcançar sua definição na essência e de compreender o verdadeiro sentido desse termo em sua plenitude.

Como chegar a um denominador comum se a mente humana é limitada? Como conceber um Deus totalmente justo se o Homem, como ser falho, tem sido incapaz de fazer justiça? Como entender esse atributo divino se “não há palavra que traduza” seu verdadeiro significado?

Na verdade, somente pela fé é possível ter noção do que representa JUSTIÇA. Não há vocábulos que a expliquem, muito menos que a traduzam. Os próprios tradutores das Escrituras admitem a dificuldade em encontram palavras para definir justiça, mas optaram por: tsedeq e tsedãqãh[2].

As traduções mais antigas fundamentam sua compreensão na Septuaginta com a tradução dikaiosune (“justiça”) e Vulgata iustitia (“justiça”). Nessas traduções, a relação legal dos seres humanos é transferida a Deus em sentido absoluto na função de Legislador e com as perfeições da “justiça” e retidão.
Os exegetas têm gastado muita tinta no esforço de entender contextualmente as palavras tsedeq e tsedãqãh. (VINE et al, 2009, p. 163, grifo nosso).

Essa traduções usam o termo “sentido absoluto” para designar a justiça divina, ou melhor, adaptam o significado legalista da palavra justiça e a transferem para a função do Legislador. Isso indica que a justiça divina está descrita no sentido lato da palavra, ou seja, no seu mais alto grau de abrangência, de uma feita que a legislação aplicada por Deus é perfeita, pois Ele julga com retidão e sem falha.

[...] o conceito de justiça, nos dias de hoje, não tem muito a ver com o que a Bíblia quer dizer sobre esse tema. Enquanto praticamos uma justiça forense, isto é, de tribunais, a Bíblia revela uma justiça pastoral. Enquanto vemos a justiça caracterizada pelas togas e martelos, a Bíblia revela uma justiça distinguida pelo cajado do pastor [...] Enquanto nós temos uma justiça baseada em códigos de leis, a Bíblia mostra uma justiça fundamentada no amor, na bondade, na compaixão e na busca da integridade de vida para todos (SIQUEIRA apud FATAP, 2009, p. 97).

A língua é dinâmica e certas palavras se “perdem” no tempo; o que ontem tinha um significado, hoje pode ter outro e assim elas evoluem... O mundo progrediu, o desenvolvimento chegou muito rápido; com as mudanças, justiça passou a ser sinônimo de “dureza”, esse sentido forense nos limita a concebê-la apenas como “peso da lei” que envolve a razão não a emoção.

Assim, retomando o símbolo da justiça, podemos dizer que Deus é a balança perfeita que não pende para um lado nem para outro; a espada que faz cumprir sua Palavra; e a venda que manifesta a plenitude de Seu poder e de toda a Sua justiça[3].

O Homem mortal tende ao favoritismo e, comumente, “passa a mão na cabeça” dos que lhe são mais chegados e segundo os interesses que lhes convêm, mas Deus é totalmente justo, por isso “sempre age segundo o que é justo, e que ele mesmo é parâmetro definitivo do que é justo” (GRUDEM, 2009, p. 150). Ele é o espelho no qual devemos nos mirar.

Por mais que não consigamos explicar o conceito de justiça, nossos corações o aceitam, sendo solidificado em nossas mentes como verdade inquestionável. Embora não tenhamos como traduzir esse atributo divino e sintamos dificuldade em entender sua essência, sejamos gratos porque Ele é totalmente justo e perfeito para aplicar Sua justiça sobre o universo e nos ensinar, por meio de suas ações o que é a verdadeira justiça.










REFERÊNCIAS
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo de Genebra. Tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

FATAP. Teologia Sistemática – A formação da Bíblia e a Doutrina de Deus. São Paulo: Gráfica e Editora A Voz do Cenáculo, 2009.

GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 2009.

VINE W E, UNGER, Merril e WHITE JR, William. Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. 11 ed. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.










[1] Mateus 6.3
[2] O termo que designa justiça na Bíblia Sagrada, no Antigo Testamento, é tsedeq e tsedãqãh; este usado pela primeira vez em Gênesis 15.6, e aquele, em Levítico 19.15. No Novo Testamento, é usada a palavra dikaios, encontrada em Mateus 20.4,7, Lucas 12.57... (VINE et al, 2009, p. 162-163 e 567-568). 
[3] Mateus 5.45

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Quando me amei de verdade...



Nossa criação é fundamental na construção da Autoestima e do nosso Caráter.

Uma pessoa com baixa autoestima tem seu caráter enfraquecido por atitudes que a destroem aos poucos por dentro e a fazem se submeter até a humilhações para obter reconhecimento, pois como não ama a si mesma, mendiga por amor alheio.

Refletindo sobre isso, encontrei um texto interessantíssimo cuja autoria era dada equivocadamente a Charlie Chaplin, mas a verdadeira autora é Kim McMillen que fala sobre amor próprio.


   
QUANDO ME AMEI DE VERDADE

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… Saber viver!!!


  

Que saibamos educar nossos pequenos a fim de que possam ter um caráter firme e se amem, entendendo que a essência da vida é compreender sentido da nossa passagem aqui na Terra e isso só é possível quando aprendemos primeiro a nos amar de verdade!








sábado, 31 de outubro de 2015

Lutero - herói ou contraventor?



Nesses quase 500 anos de Reforma Protestante estivemos pensativa em o quanto somos seres revolucionários por natureza cujos procedimentos repercutem positiva ou negativamente na vida dos nossos semelhantes. Assim, por meio deles, podemos ser considerados:


Heróis ou contraventores

Era uma manhã do dia 31 de outubro de 1517, a Idade Média estava se despendido do mundo e o Renascimento começava a dar o ar de sua graça; numa pacata cidade alemã, entrava em cena um monge da Ordem dos agostinianos com as 95 teses mais revolucionária da face da Terra; após escrevê-las, esse religioso as afixa na porta da catedral de Wittemberg – um best-seller que entraria para a História da humanidade.

Martinho Lutero esse é o nome daquele que ousou desafiar uma igreja corrompida pelo poder e pela concupiscência, dando início a um movimento de proporções gigantescas do qual, certamente, ele não fazia ideia. Uma das mais importantes páginas da igreja cristã começava a ser escrita por esse monge simples que aspirava por REFORMA.

A partir de então, as paredes da jactância, da presunção e da conspurcação erigidas pelas autoridades constituídas da santa igreja começavam a ruir. Como não poderia deixar de ser, seu ato causou revoltas e mortes, gerou protestos, dividiu opiniões e abalou os alicerces desse “império” mudando o rumo do cristianismo no mundo.

Seu altruísmo deu livre acesso à leitura da Bíblia Sagrada – um feito histórico que culmina com a quebra do monopólio do conhecimento eclesiástico.

Dentre tantos absurdos combatidos, Lutero não admitia que os cristãos pagassem indulgências e penitências para herdar a vida eterna, porque cria na salvação pela graça[1] e que o justo vive pela fé[2]... 

             Este pequeno versículo mudou a vida desse monge e da História da igreja de Cristo... Lutero começava aí sua longa jornada no combate aos abusos do poder clérigo e sua luta contra tudo que fosse de encontro à Palavra de Deus. Com isso, passou a “viver entre a cruz e a espada”: para alguns se tornou um herói, para outros era apenas um contraventor cujo maior pecado incorria em “heresia notória”.

Mas a História está aí para tirarmos as lições e ponderar a relevância de sua coragem para o decurso da caminhada da igreja cristã.



Que possamos refletir nossas atitudes para realizarmos uma reforma primeiramente em nós com o intuito de, com elas, levarmos vidas a se renderem aos pés de Cristo e confessarem que só Ele é Senhor e Salvador!
















[1] Efésios 2.8
[2] Romanos 1.17b

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Acima de todo poder



Pertenço a uma escola na Igreja Adventista da Promessa chamada Escola Bíblica Sabatina. Estamos estudando a quarta lição da série de nº 313 cujo título geral é Apocalipse - O triunfo final da Cristo e da Igreja. A cada semana recebemos um desafio, e é isso que estou fazendo agora, pois na sessão dizia que deveríamos compartilhar com alguém que o Deus a quem servimos está


ACIMA DE TODO PODER
  



Nem todos acreditam na existência de um Deus triúno que comanda todo o universo. Entendo que é uma questão bastante complexa pra criatura admitir que não é o único ser dotado de inteligência por essas cercanias e nem pode exercer controle sobre sua própria vida... Difícil aceitar, mas essa é a realidade.

O Todo-Poderoso comanda o universo, a Ele foi dado todo poder[1] e não há nada nem ninguém que mude isso. 

Os questionamentos surgem porque o ser humano não aceita ser controlado por quem não conhece, mas nós que O conhecemos não só aceitamos como achamos uma honra tê-Lo como Deus. Quem não admite esse controle menciona, sobretudo, o sofrimento e os males sofridos pela humanidade porque não acreditam que um Pai amoroso deixaria Seus adoradores passarem por certas situações.

Acontece que Seu poder envolve também o Seu imenso amor por nós; esse amor é tão grande que não nos obriga a adorá-Lo e a amá-Lo, dá-nos livre arbítrio para escolhermos, inclusive acreditar na Sua existência ou não... A liberdade é prova desse amor e somente um ser amoroso que tem todo poder é capaz de tratar dessa forma criaturas que foram formadas por Seu poder.

Quanto a nós, temos como controlar nossas vidas?

Se você não crê no poder que foi dado a Ele, eu o desafio a provar o contrário, porque para mim, Ele está acima de tudo e essa convicção só é possível mediante a [2]; ela explica o inexplicável e por meio dela entendemos as coisas divinas.















[1] Mateus 28.18.
[2] Romanos 10.17.

sábado, 17 de outubro de 2015

Uma Ode ao Amor



Outubro recheado de eventos!


Lançamento do livro UMA ODE AO AMOR da amiga CARMEM SOUZA em parceria com sua filha INGRID SOUZA no Boulevard Shopping






Aguardamos vocês lá!