Você
acompanhou o primeiro artigo postado anteriormente?
Se não, é melhor dar uma
olhadinha em " Libertação - liberando perdão " antes de começar a ler este artigo, pois estamos dando
prosseguimento a uma série sobre o perdão, baseado nos ensinamentos do Mestre
do Perdão - Jesus Cristo. E
não se preocupe que não me esqueci do verbo "ESQUECER"! (risos).
Perdão – a fórmula que enriquece o espírito
Parte
II
A história do perdão
“A semente do Jardim
frutificou nutrida pelo abundante amor de Deus”.
O
perdão tem muita história pra contar...
Essa
palavrinha ecoou no Éden quando Deus plantou no centro do jardim a semente do
perdão que veio a desabrochar na cruz do Calvário com o sacrifício do Seu único
filho quando o derramou em forma de sangue.
Infelizmente,
não temos ainda muita noção da essência desse vocábulo, pois o dicionário
humano é limitado; a lógica do perdão excede à nossa compreensão de mortais falhos
e orgulhosos das nossas “ciências exatas”.
Porém,
apesar da limitação de raciocínio, ouso a concluir que se perdoamos o nosso
ofensor não há como somar ou multiplicar o que "esquecemos". Na
verdade, ao armarmos a conta usamos os símbolos da multiplicação (x), mas na
lógica do Mestre por excelência, há uma subtração (-). Na conta humana, chegamos
a 490, mas na dEle, o resultado é zero (0).
Isso
ocorre porque ao declarar perdão, nosso irmão está livre do pecado de nos ter
ofendido. A partir do momento em que se perdoa, já não existe mais ofensa, daí
por que não se chega ao número de 490 vezes!
A
matemática divina é muito diferente da nossa, por isso devemos aprendê-la e “efetuá-la”
todos os dias em nossas vidas, de uma feita que Sua lógica é incontestável e sobremaneira
excelente.
O
Homem realizava o ritual da expiação
para ser perdoado por Deus. Com o advento de Cristo, houve um único e último
sacrifício que alcançou toda a humanidade e resolveu de uma vez por todas esse
problema, nada de sacrifícios de animais!
Quanto
à história de esquecer entre aspas, usei essa formatação porque ESQUECER é somente
uma maneira de dizer; como afirmei, nosso entendimento via dicionário é limitado
e não dá conta da essência de algumas palavras.
Como
fazemos em um computador, acontece na nossa vida: jogamos coisas na lixeira e depois
podemos esvaziá-la, o que jogamos lá some, mas se você usar um determinado
programa, pode recuperar tudo o que estava na lixeira.
Na
história do perdão é assim: se você esvazia a lixeira das ofensas contra você e
depois usa um programa para ativá-las, você não perdoou em definitivo. A
memória humana é igual a um HD do computador, guarda tudo o que acontece, mas aquilo
que não a afeta, que não tem importância é esvaziada da sua lixeira.
As
ofensas poderão até estar guardadas, mas se perdoamos, essas lembranças não
afetarão nossa relação com o ofensor. Daí por que coloquei o verbo entre aspas;
de fato, não esquecemos, só não damos mais importância.
Resolvido
o problema do verbo “esquecer”? Então
até a parte III.