DICAS DA SEMANA

terça-feira, 1 de julho de 2014

E agora, José?!


Grandes homens compuseram a História. Muito se comenta acerca do seu heroísmo, dos seus feitos notáveis... pouco se fala de suas fraquezas. Mas a Bíblia Sagrada os mostra como são - com fraquezas e imperfeições. 

José do Egito[1] é umas dessas personagens cujas falhas são relatadas, e com seus acertos e erros aprendemos lições importantíssimas para nossas vidas.

Nesta nova série que apresentamos, vamos conhecer seu lado escravo e prisioneiro: condição vexatória que cerceia nossa tão amada LIBERDADE, impedindo-nos de exercer nosso direito de "ir e vir".

Vamos ao texto!



ESCRAVO E PRISIONEIRO... E AGORA, JOSÉ?


JOSÉ ESCRAVO

"Quando a inveja se transforma em ódio, até mesmo boas pessoas fazem coisas erradas”

O ciúme é algo terrível, ele é responsável por atitudes extremamente destruidoras. Não é difícil se transformar em outro sentimento como a inveja ou ser provocado por ela. No caso de José, não estamos aqui para julgar o fato de Jacó tê-lo exaltado diante dos irmãos e demonstrado certa predileção por ele (atitude nociva a toda a família); nosso foco é José. O ato desse pai incitou o ciúme dos outros filhos a ponto de, mesmo sendo boas pessoas, tramarem matar o próprio irmão. Depois, acharam melhor vendê-lo como escravo.

E agora, José?
Você foi vendido por seus irmãos e se tornou escravo, o que vai fazer?!

Em resposta à nossa indagação, José tornou-se o melhor escravo da casa de Potifar - o homem que o comprou. Em nenhum momento se revoltou, do contrário, por mais que tenha doído ver seus irmãos agirem dessa forma, ele aceitou essa condição e foi em tudo obediente a Deus. Por sua postura, Potifar o instituiu seu mordomo. 

José procurou viver o lado bom de uma situação ruim.

É interessante como muitas vezes não aceitamos essas situações em nossas vidas; chegamos até a repetir um jargão totalmente herético que diz "Eu não aceito, Senhor!". Quem somos nós para aceitar ou deixar de aceitar aquilo que é permitido ou determinado por Deus?!

isso me lembra o depoimento feito por um pai que deixaria seu filho na creche próxima às torres gêmeas, naquele 11 de setembro... depois dessa tragédia, ele disse que nunca mais reclamaria de um atraso sequer. Nesse dia, sua esposa acordou mais tarde, o trânsito estava caótico e ele estava atrasadíssimo para o trabalho, ainda teria de deixar seu filho na creche... Se ele não estivesse atrasado, nunca mais o teria visto. O atraso salvou a vida do seu único filho!

"Dependendo do ângulo que você encara as coisas,
elas podem não ser tão ruins quanto parecem"  

Já como mordomo na casa de Potifar, José não deixou de ter problemas, e dos grandes! Sofreu assédio moral e sexual. A sua senhora o desejava e muitas vezes o tentou, mas ele resistiu porque não poderia ir contra seus princípios e cometer tamanho ato de deslealdade contra seu senhor. Em todas as investidas dela (que com certeza era uma tentação!), nega-se a satisfazer seus desejos; como vingança, a mulher arma um plano e, de novo, José estava diante de mais uma injustiça.  

E agora, José? 
Por essa você não esperava!
A esposa do seu senhor quer se deitar com você; ela é bonita e atraente, não vai obedecê-la? Você não é homem? Você não deve obediência à sua senhora?

Em resposta às nossas perguntas, José foge, literalmente...
Muitas vezes essa é a melhor saída, não enfrentar a situação; não por covardia, mas por excesso de coragem, integridade e bom caráter. Apesar da tentação e do poder que exercia sobre ele, pois era seu escravo, a mulher de Potifar não conseguiu "virar a cabeça" de José. Quando disse que se deitasse com ela, José preferiu não trair a confiança de Potifar: como escravo foi tão digno quanto homem livre.
Em resultado disso, José foi levado para a prisão, caiu em outra armação: passou a ser escravo e prisioneiro.

E AGORA JOSÉ?!


Aguardem o próximo artigo da série!







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