DICAS DA SEMANA

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Até que morte nos separe...



Na vida encontramos pessoas que são verdadeiros tesouros, pessoas que nos ajudam a caminhar quando acreditamos não haver força alguma em nossas pernas... 

No dia 2 de agosto em que a minha maninha Clodye completava mais um ano de vida, recebemos o mais duro golpe que pode acontecer na vida de um filho – a perda de sua mãe.
Nesse dia, essas pessoas, as quais mencionei, ajudaram-me a refletir nosso destino como seres humanos e assim, pude, expressar o que tenho sentido nessas longas horas de agonia.
Por certo, não há palavras que traduzam a dor da perda e nada do que possamos ouvir, ver ou sentir, ameniza o sofrimento; e só assim concluímos que embora esse seja o fim de todos nós, na realidade, nunca estamos preparados...


                                         ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE...
                                                                   

Não há no mundo relação mais forte que traduza exatamente essa frase dita nas cerimônias de casamento. E se formos a fundo na expressão, certamente quem a inventou se inspirou na determinação do Pai Celestial quando nos fez brotar no ventre de nossas mães. Ele disse ao filho e à mãe: até que a morte os separe!

Um dia, fomos plantados dentro de uma mulher e nela e com ela nos tornamos um. Passamos em média, nove meses ali aconchegados, alimentando-nos por meio de um cordão que nos liga a ela fisicamente.
Depois de todo esse tempo, soltamos nosso primeiro choro. Nunca haveríamos experimentado a sensação a que fomos submetidos e não saberíamos o que seria chorar se não fôssemos tirados dessa zona de conforto e de segurança num corte brusco...
No final da vida, o choro ecoa ainda mais forte e é muito mais dolorido quando as circunstâncias nos cortam o cordão espiritual que durante toda a nossa existência nos une a ela; só mesmo a morte é capaz de separar o filho de sua mãe.
É interessante que no seu ventre somos um só; após o nosso nascimento, passamos a ser par a vida toda de tal forma que para elas, nunca crescemos; porém, chegará um dia em que seremos separados nesse plano e aí a ligação de uma vida toda é quebrada como um cristal que não se remonta... 
Mas o sábio arquiteto do universo, Criador de todas as coisas, por meio de Seu único filho, deu-nos a esperança de, em outro plano, sermos ligados novamente em laços eternos...






“Maroquinha, você voltou pro seio da terra, de onde Deus gerou o ser humano, e eu, meus irmãos e o Maroquinho estamos aqui, sem você... mas minha tristeza e pesar se tornam em alegria por ter certeza de que um dia iremos nos reencontrar para sermos novamente um, dessa feita em Cristo Jesus, aquele que foi capaz de resgatar o elo entre nós e o nosso Pai”.   

Até logo, mãezinha!!!








2 comentários:

  1. Que Deus nos dê forças para suportar essa perda. A tristeza é muita o vazio parece não ter fim. Saber que não a verei mais me deixa sem forças. Amo muito minha avó querida.

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    1. É, Luciene, nossa Maroquinha se foi dessa vida, mas nossa fé nos faz crer que a veremos na volta de Cristo... o vazio, jamais será preenchido, a saudade dói, mas Deus nos dá forças pra prosseguir...

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