DICAS DA SEMANA

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Carnaval de emoções



Estivemos durante a semana na FACI DeVry participando da Formação do Projeto Mundiar ministrada pela Fundação Roberto Marinho conveniada com a SEDUC/PA. Vivenciamos momentos únicos de muito aprendizado e prazer, e em meio a tantas atividades desenvolvidas, produzimos esta crônica.

Para muitos será apenas mais um texto; para nós tem significado (e contexto), aliás tem um significado especial... Então, divirtam-se mais uma vez neste


Carnaval de emoções!



  
Ansiávamos pelo momento de cruzar a Avenida com o nosso barco Mundiar. A Música nos embalou de esperança, mas a física tirou as noites de sono de muita gente. Começar ou não começar o IV ato desse grande samba enredo? Eis a questão! e muitos blocos entraram em cena antes da Escola do Grupo Especial passar de fato.

A bateria começou a tocar ao comando das maestrinas da FRM sempre ladeados das rainhas de bateria numa parceria dentro do compasso da dança. A comissão de frente fez sua evolução com a árvore dos sonhos, arando a terra para germinar as sementes. Mas a pergunta ficou no ar: Por que algumas turmas não conseguem vivenciar as equipes de forma plena? E sempre o velho TEMPO a nos rodear, cobrando que venham logo as alas com seus carros alegóricos.

O primeiro carro não poderia ser outro senão a BARCA que não se compara a de Gil Vicente, mas é tão complexa quanto. Nela estão todos os profissionais envolvidos no processo; alguns desmotivados porque não é fácil navegar em águas muitas vezes revoltas e enfrentando nebulosas situações.

O Amado Batista vinha como destaque no carro alegórico da Música. Muitas recordações passaram nessa ala nostálgica que trouxe de volta: Bechara Matar e Brinquedolândia, Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau, Cremogema... e até sons que já não ouvimos como os dos sinos da catedral. Porém, o mais importante é que houve produção, apreciação e contextualização nas ondas do rádio.  
Enfim entra o carro mais temido – a grande engenhoca que é a Física; um mundo pra quase todos desconhecido. Galileu Galilei e Isaac Newton acenavam para aquela multidão de meros mortais. Os condutores desses carros receavam deixar os balões que o compunham se queimarem ou estourarem em plena avenida... Talvez aqui, pelo alvoroço e agitação de não conseguir dançar conforme a música, tenhamos perdidos pontos preciosos.

Ufa, passamos!

É hora de inglês sambar “becouse, we are happy”. O carro alegórico quase não entra na avenida por causa da manchete do calote dado pelo patrocinador oficial; o piso tremeu! Aliás, o piso ficou mesmo pra inglês ver. Mas para esfriar os ânimos nada mais zen que entrar Bob Marley na ala da paz. Ele estava majestoso como destaque! Os brincantes, movimentando os rastafáris, cantavam “This is love, this is love, this is love” nesse refrão do samba enredo... e  BINGO! Acertamos em cheio no que levantaria as arquibancadas. Quanto ao mito, embora nunca quisesse ter sua presença notada, todos sentiram sua falta quando se foi e o novo carro se aproximou.

Entra o último carro alegórico e Mário de Andrade vem como destaque. Se ele é autor difícil, imagina conciliá-lo com a cultura paraense para uma apresentação de culminância para o grupão Mundiar que deu muito que falar. O jeito foi enfiar o Nilson Chaves como coadjuvante lá no fundo com a ala interpretando a música Amazônia na Avenida com ou sem arrastão... 

Assim termina o desfile. Na dispersão, houve lanche e, pelo menos dessa vez não ficamos de barriga vazia.

Agora é só esperar os resultados e entre alegorias e adereços vamos levando esse samba quadrado, sonhando sermos campeões na valorização da nossa profissão e semeando saber e fazer mundiando. Mas vamos aproveitar esse carnaval de emoções porque amanhã pode ser nossa quarta-feira de cinzas.




Um grande abraço, colegas; sentirei saudade!!!









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