DICAS DA SEMANA

sábado, 12 de março de 2016

Caiu Babilônia!





O que é a arrogância?

Essa palavra vem do latim adrogantia e denota atitude de quem se sente superior aos outros, desprezando os demais. A arrogância é prima-irmã da prepotência e da soberba e inimiga mortal da humildade.
Por certo, quem cultua esse sentimento tem como fim a queda e de acordo com o adágio popular: “Quanto maior o salto, maior a queda”. Portanto, cuidado, foi assim que



CAIU BABILÔNIA!


O império babilônico viveu tempos áureos. Situado entre o Rio Tigre e o Eufrates, na região da Mesopotâmia, desenvolveu-se em todos os aspectos; sua imponência começou mesmo com o reinado de Hamurabi – rei conquistador e criador do código de Hamurábi (lei do olho por olho, dente por dente).

Com sua morte, Babilônia caiu em desgraça e só se reergueu séculos depois com Nabucodonosor, o grande rei que dedicou à sua esposa uma das sete maravilhas do mundo, os jardins suspensos de Babilônia; sua perspicácia transformou seu império no maior centro comercial, cultural e arquitetônico do Oriente Médio; mas, como seu primeiro rei, foi presunçoso e o tornou em um animal ao proferir as seguintes palavras: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?”[1].

O pretenso rei caiu e com ele sua majestosa cidade edificada sobre a corrupção, imoralidade, às custas do povo... Babilônia se transformou em ruínas não só pela arrogância de Nabucodonosor mas pela presunção de Nabonide, seu último rei.

Foi assim com esse imenso império; foi assim com o império romano e todos os seus altivos governantes. O desfecho da vida dos imperadores de Roma é um retrato daquilo que acontece com quem carrega consigo a altivez e a soberba: traídos por amigos e/ou familiares, por interesses sórdidos não menos cruéis que suas mortes. Esse foi o fim daqueles que se diziam “deuses”, "césares", "grandes"... E pouco deles conseguiram reconhecer sua pequenez no fim da vida, como Septímio Severo que disse: “Tudo fui e vi que nada vale” (Salomão, com toda sua sabedoria, afirma isso no livro de Provérbios).

Realmente, podemos ser tudo, mas nada vale se nossas vidas não houver dignidade e humildade em nós, se não deixarmos um legado de bons exemplos que sirvam de alicerce para outras vidas, se não semearmos a paz e o amor entre os homens. E não nos esqueçamos de que a humildade é a parte mais bela da sabedoria.














[1] Daniel 4.30.

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