DICAS DA SEMANA

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Família educa...



Trabalho com EDUCAÇÃO há mais de trinta anos e é obvio que ela sofreu diversas mudanças (tanto para melhor quanto para pior) e por ter tantos amigos educadores fazendo aniversário no MÊS DE SETEMBRO, resolvi homenagear a todos com uma reflexão à Savater (ainda lendo sua obra): precisamos repensar 


O PAPEL DA FAMÍLIA NA SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA...


                                           Fonte: http://www.saopedrogramado.com.br/2165-2/


Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22.6)

Os estudiosos consideram o processo de aprendizagem pelo qual a criança passa antes de entrar na escola como socialização primária; nela os responsáveis por esse ser o educam mostrando a ele o caminho em que deve andar: valores, crenças, preceitos, comportamentos, limites... esses indicadores de caráter os quais acreditam serem o melhor para seus filhos.
Acontece que os afazeres de um mundo globalizado e conectado contribuíram ainda mais para que a família delegue a outros, principalmente à escola, o que cabe a ela fazer, porém se os entes dos pequeninos deixarem de cumprir seu papel ou se o fizerem com negligência, a educação recebida na escola corre um sério risco de não fazer mais efeito na vida desse aprendente.

Se a socialização primária tiver se realizado de modo satisfatório, a socialização secundária será muito mais frutífera, pois terá uma base sólida sobre a qual assentar seus ensinamentos; caso contrário, os professores ou companheiros deverão perder muito tempo polindo e civilizando (ou seja, tornando apto para a vida civil) quem deveria estar “pronto” para aprendizados menos elementares (grifo nosso)[1]. 
A vida toda necessitamos de REFERENCIAIS, sobretudo na infância, no entanto os exemplos são cada vez mais escassos e assim seguimos confusos e sem norte, carentes de afetividade (outro ponto crucial no aprendizado em família) e de modelos, lançados à própria sorte num mundo complexo, complicado, relativizado, problemático e impetuoso.

Se os pais (e/ou responsáveis) não ajudam os filhos, com sua autoridade amorosa, a crescer e a se preparar para serem adultos, as instituições públicas se verão obrigadas a lhes impor o princípio de realidade, não com afeto, mas à força (grifo nosso)[2]. 

Precisamos ensinar nossas crianças a serem HUMANOS... 
Há urgência em se EDUCAR...
FAMÍLIA educa!!!


Meus amigos aniversariantes do mês de setembro, 
Conheço o proceder de vocês no que se refere ao esforço que fizeram (ou fazem) para educar seus filhos (alguns ainda ensaiam essa “dança”), mas peçam sabedoria divina, o sábio Salomão enumera diversos conselhos, dentre eles um que nos revela como espelho para eles, ensinando o caminho a ser seguido. Vamos irradiar o amor, o exemplo, a humanidade... 

Este é meu presente pra vocês, parabéns!
















[1] SAVATER, Fernando. O valor de educar. Tradução Monica Stahel. 2. ed. São Paulo: Palneta, 2012, p. 56.
[2] Ibidem, p. 64.

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