Em
tempo de festas é bom falar do aniversariante que nem sempre tem espaço na farta
e abastada mesa de muitos, assim se faz presente na simples e singela ceia de poucos.
Por certo, como cristãos, anunciamos o Menino Deus a todo o instante, porém na época em que o mundo se volta para Ele a vantagem é bem maior; e nessa temporada marcada por uma passageira e instantânea paz, eu
vos anuncio:
O
Príncipe da plena paz![1]
Fonte: https://www.paulinas.org.br/loja/esperanca-57-paz#!prettyPhoto
É interessante que até quem tem um coração “duro” se
deixa envolver por um clima festivo e reflexivo na época de Natal, mudando inclusive
de postura pelo menos no mês de dezembro, mas o que faz fluir em nós um
comportamento tão diferente dos meses anteriores?
Para alguns essa “bondade” toda é hipocrisia; para outros
a benevolência é espécie de "magia" que paira no ar ainda que o
consumismo fale mais alto... o triste é que logo voltamos à realidade impiedosa
e cruel da Terra dos Homens de boa vontade.
Uma realidade expressa
num Brasil violento com derramamento de sangue, extermínio populacional de
tendência para o crime, para as drogas e para a prostituição; não à toa temos mais
de 63 mil pessoas mortas somente em 2017, ônus do alto índice de criminalidade
no país: um cenário triste e lastimoso capaz de furtar a esperança que se tem
de um futuro melhor e abafar a diminuta paz que ainda paira em nós.
Antigos
conflitos
Na Palestina, no tempo em que Deus enviou Seu filho para
mostrar a verdadeira e constante paz, o cenário não era muito diferente do que
vivemos hoje, milhares de pessoas também eram vítimas de todo tipo de violência
como nos dias atuais, porém Cristo nasce para dar expectativa de mudança àqueles
que nEle acreditam.
Crer no Senhor traz uma súbita e transitória paz que
envolve os seres humanos e os leva a abrirem seus corações à sensibilidade do
Divino, tornando-se mais recíprocos e interdependentes, até que venha a perene
e definitiva paz.
Novas posturas
Ao seguirmos Jesus passamos a ter atitudes não só em um
determinado período do ano, mas durante todo tempo, ajudando a mudar realidades
por meio de atos dignos de quem segue o Mestre. Os seguidores do Messias são
chamados de pacificadores, assim com a paz com que foram reconciliados ao Pai pela
Cruz de Cristo podem promovê-la onde vivem e por onde passam; portanto, ao
receber esse presente dos céus, a igreja brasileira precisa promover paz como
um sinal do que está por vir e como prova de que realmente tomou posse dela.
Enquanto o Grande Dia não chega, a quietude recebida é
momentânea e passageira, até que venha o Seu Reino – o shalom de Deus – e se converta
paz plena e perpétua que envolverá a todos numa nova vida com Ele. A vocês que
estão sem esperança, eu anuncio o único capaz de proporcionar tudo isso: Jesus
– o príncipe da paz.
[1] Eu e o irmão e amigo Andrey Soares,
que assina o https://www.alemportal.com/,
trocamos umas figurinhas e... eis o texto.
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