No
CEFOR temos uma atividade chamada de “Café com Formação”, nesta semana, a conversa foi
com uma prata da casa, Esilene Reis, que falou sobre o TEA - Transtorno do Espectro Autista. No final nos perguntou
o que o autismo havia nos ensinado e respondi: o autismo me ensinou que o diferente é lindo; pensando um pouco mais descobri que
SOU UM DINOSSAURO[1]...
Há muita coisa que passa despercebida por nós, mas a
partir dessa conversa, certamente NUNCA MAIS serei a
mesma, pois saí da era Mesozoica, alheia ao mundo diferente, mágico e lindo do
autismo e me vi em pleno século XXI apaixonada pela causa azul.
Também fiquei pensativa, pois em tempos de tanta informação
e de acelerada transformação via meios de comunicação e tecnologia, eu conhecia
tão pouco daqueles que enxergam muito além de mim e do meu mundinho tão “preciso”,
tão “exato” e tão “cheio de si”.
No fim das contas, meu horizonte se abriu feito porta de Mary Temple Grandin e entrei, fui levada pela ventania da qual nossa amiga,
Janete Borges contadora de história (convidada a fazer uma “Mística”[2] para introduzir o tema da nossa conversa), comentou e percebi que esses pequenos notáveis são
mesmo uns sonhadores grãozinhos de areia do deserto que podem vir a se tornar pérolas se estimulados a acreditarem
que realmente são capazes e que podem realizar seus sonhos.
Hoje sou mais uma aliada de Berenice Piana e de Paulo Paim; atravessei a porta de Grandin e entendi que nas andanças da vida as melhores escolhas são feitas por aquilo que nos afeta e
por afeto.
Obrigada, amiga Esilene, por nos ter proporcionado mais
que momento de aprendizado e de conhecimento, você nos deu uma verdadeira aula de vida.
[1] Em referência ao Pedro
(filho da amiga Esilene) que tem verdadeira paixão pelos dinossauros e se diz
um deles.
[2] Uma manifestação artístico-cultural como
intervenção para abrir a discussão de um determinado tema.
Muito bom ....
ResponderExcluirMuito obrigada, Roseaildo,
ExcluirÈ contagiante a "onda azul".