DICAS DA SEMANA

terça-feira, 13 de junho de 2017

Sempre me enCANTAs



Gosto muito de brincar com as palavras (na verdade elas é que brincam comigo – risos), musicalizá-las então é típico de quem sempre tem um texto na ponta da língua para sonorizar porque:
Sempre me enCANTAs...






És como uma orquestra a me tocar encantando a vida, aliás, sempre me encantas!
São sons agradáveis que me fazem viajar em notas musicais e que tornam meu coração um VIBRAFONE nesse CARRILHÃO de emoção

És FLAUTA DOCE em minha boca a despertar sabores indescritíveis e bons
Se sou CONTRA-BAIXO és a favor e dedilhas em mim slaps sonoros e delirantes   
Impossível depois do compasso não alinhar o passo na contradança dessa paixão e a me entregar num PRATO nessa BATERIA que mistura prazer e afeição
Ficas eufórico, EUFÔNICO
Eu?! meio GUITARRA e sempre ELÉTRICA

Ao teu lado não tenho tempo de afinar as finas cordas do meu GUITOLÃO, pois anseio entoar diversos sons a te acariciar os TÍMPANOS
Nunca te fazes SURDO a nenhuma das vibrações que posso produzir
E se não paro, usas o SINTETIZADOR para equilibrar o amor

Tens realmente o dom de me deixar assim BAMBULA e percebo que nesse TRIÂNGULO amoroso: eu, você e a música, fazemos toada tinindo de paixão numa cadência perfeita em infinitos acordes
Depois de tantos acentos e acertos chegamos ao concerto
Todos os ÓRGÃOS aplaudem e no final me sinto meio GUNGA e até mesmo TANTÃ, mas com certeza HARMÔNICA

Vamos ensaiar?!


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Despedida...



Nossa caminhada aqui na Terra é movida por motivação e afeto: palavras, gestos, imagens... tudo é motivo para expressarmos o que sentimos. 
Movida por 22 anos de história na Escola AUGUSTO MONTENEGRO faço aqui


MINHA DESPEDIDA

    


Gostaria de nesse momento ter mais que o dom da palavra para expressar tudo que estou sentindo: um misto de alegria e de tristeza, mas uma grata sensação de dever cumprido. Alegro-me em saber o quanto pude contribuir para elevar o nome da minha escola amada e o quanto ela fez de mim ser o que sou.

Nesse momento, eu poderia ilustrar essa minha passagem como o ciclo da semente, pois assim que a defino. Quando a semente morre dá vida a uma árvore, mas antes de ser o que é, ela dependeu de muitos nutrientes e dos cuidados de quem a plantou... É assim que me sinto agora, minhas atividades no Augusto se encerraram, mas a árvore que foi gerada dela cresceu e floresceu.

Na vida realmente vivemos plantando e o educador é o mais nobre dos semeadores. Quando reflito nisso, impossível não regar esse solo com lágrimas... mais difícil ainda é não me emocionar afinal foram 22 anos da minha vida, quase metade dela, plantando e semeando com PESSOAS TÃO ESPECIAIS ao meu lado.

Cada um de vocês foi um pedacinho de uma boa terra, e uso essa metáfora pois somos pó e devemos nos orgulhar do Pai Celeste nos ter criado a partir dessa matéria. Vocês, com certeza, foram uma terra em que a semente do amor foi gerada e durante esse tempo que passamos juntos fomos regados e cuidados uns pelos outros: caímos e germinamos frutos dignos que se enraizaram nos tornando uma FAMÍLIA – palavra doce e perfeita.  

Aprendemos muito nessa troca de carinho e de experiência, e dentre tantas lições aprendidas pudemos constatar que DEPENDEMOS UNS DOS OUTROS. Semeamos e ceifamos juntos e recebemos a recompensa: uma história marcada por profissionalismo, respeito, admiração, companheirismo, comprometimento, amizade e tantos outros sentimentos que não nos é possível listar aqui.

Depende de nós os frutos que nascerão das sementes que plantamos, creio que daqui saíram os FRUTOS mais deliciosos que alguém poderia provar.

Quanto a vocês, meus alunos, além de sementes, plantei com vocês sonhos, mas é o bom ambiente onde se planta que faz com que ele se concretize, favoreçam o crescimento das árvores e a realização dos sonhos.

As minhas imperfeições não interferiram no crescimento das sementes... Com alguns dos colegas de vocês eu falhei, mas com vocês a história tomou um rumo diferente e isso é muito mais mérito de vocês que meu: vocês foram a terra fértil e propícia que Deus colocou em minhas mãos para eu cuidar e arar, mas foram vocês que optaram por essa boa terra...

Vocês fizeram das nossas aulas algo muito mais que ensino-aprendizagem; vocês não só obtiveram conhecimento como aprenderam a construí-lo e o mais importante, conquistaram autonomia para escreverem a própria história e a investirem nos seus sonhos.


Obrigada, a todos vocês colegas de trabalho, amigos e alunos, vocês me oportunizaram a fazer parte da vida de vocês de forma tão significativa quanto foram na minha... Vocês fizeram de mim ser o que sou e por isso sou eternamente grata!


Hoje me despeço para uma nova fase profissional, mas a HISTÓRIA ESCRITA e VIVIDA por nós já se eternizou nas nossas vidas e levaremos para sempre como uma das melhores coisas que nos aconteceram...



ATÉ BREVE!!!



sexta-feira, 28 de abril de 2017

O Amor de Deus - trilogia


Fui convidada pela FUMAP - Federação das Uniões de Mocidade Adventista da Promessa - a escrever um artigo para o seu site; estava lendo a Bíblia e me deparei com a Primeira Carta de João e comecei a meditar no 

AMOR DE DEUS – UMA TRILOGIA
                      

      
   “Se alguém diz: ‘Eu amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê” (I João 4.20)        


Perdoem-me se meu texto fala de amor e o inicio cogitando a possibilidade de sermos mentirosos, mas o versículo de João[1] é perturbador, aliás, sua Primeira Epístola é mesmo um convite ao questionamento e uma excelente oportunidade de entendermos o verdadeiro sentido e significado de AMOR.

Se você folhear esse livro, vai observar que ele considera o amor como o novo mandamento (2. 7-17), em seguida mostra como é grande o amor de Deus por seus filhos (3. 1-10), continua considerando que devemos amar uns aos outros (3. 11-18) e finaliza dizendo que Deus é o próprio amor (4. 7-21).

Alcançarmos esse penúltimo tópico para absorvermos o último é o desafio que lanço a você agora. Tenho um palpite, gostaria de dividi-lo com você, pode ser?

Quando comecei a meditar no “amar uns aos outros” e na expressão “Deus é amor” tão batida no meio evangélico, veio-me à mente algo que sempre cri piamente como uma verdade absoluta. Acredito até que é ponto passivo entre nós, pois nunca ouvi ninguém questionar essa espécie de axioma: falo do PAR como formação ideal de amar.  Acontece que a maior e mais perfeita expressão de amor existente vem em forma de trilogia: Pai, Filho e Espírito Santo.

Foi então que percebi que as várias formas de amar precisam ter um ponto de equilíbrio - uma terceira pessoa[2]. O nosso relacionamento de amor com Deus só tem sentido se entre adorador e adorado houver o terceiro elemento – o próximo; este será a prova de que o sentimento que nutrimos por essa divindade é realmente verdadeiro, pois se não amamos a quem vemos como poderíamos amar a quem não vemos?

O amor vertical é preenchido pelo amor horizontal, e a terceira pessoa - nosso semelhante - é a ponte que nos liga a Deus. Sendo assim, se dizemos que amamos a Deus, devemos provar esse amor no nosso próximo, a terceira pessoa essencial para que esse amor se concretize. Dessa maneira, a “tese” é: o amor verdadeiro tem sua completude na formação em trio, assim eu penso, e você?

Que o amor revelado a nós por meio da Triunidade (no Pai ao doar seu Filho; no Filho, a morrer por nós; e no Espírito Santo, a interceder por nós) nos faça viver a realidade de amar nosso próximo como a nós mesmos nessa trilogia de amor, sem faltar com a verdade.      




















[1] Não é sem propósito que ele é considerado o apóstolo do amor.
[2] A esse respeito, recomendo a leitura de SOUZA, Ricardo Barbosa. Caminhos do Coração - Ensaios sobre a Trindade e a Espiritualidade Cristã. Curitiba: Encontro, 2004. Lá encontrei mais material para confirmar minha “tese”.



quarta-feira, 19 de abril de 2017

Paralelos



Um dias desses alguém me confidenciou que se sentia um PARALELO em relação à pessoa amada, aí imaginei que isso daria um bom artigo.

Hoje, revendo meus arquivos me deparei com este texto por fazer. Pensei em quantas situações passamos e nos sentimos assim: são momentos agradáveis e desagradáveis com os quais nos adaptamos, mas é interessante os vieses que a vida traça para nós nos muitos dos seus...



Paralelos
  



    
              Tua boca só não me diz aquilo que eu gostaria de ouvir. Teus lábios me desejam, mas ao invés de sucumbi-los de beijos, acalantam minhas noites com canções que não me deixam dormir.

               Teu corpo suspira por se aquecer no meu, todavia não há nenhum vestígio de que possamos ocupar o mesmo espaço (essa verdade física nos define muito bem). Estamos delimitados e fadados a continuar nessa caminhada em eternos desencontros que me fazem perder o sono e a vontade de viver.

          Procuro em vão explicação para esse fenômeno que invadiu nossas vidas e vaticinou nosso destino. Mas a vida continua e nos mantemos simultâneos em canais diferentes, seguindo na mesma direção e no mesmo caminho, porém me abato, sofro e desfaleço porque não conseguimos nos encontrar em ponto algum.

        Tudo isso me intriga e me leva a questionar: se somos análogos, como explicar essa nossa infinita vontade de ser um e continuarmos sendo apenas dois? Como compreender que seguimos na mesma estrada e nela não há nenhum cruzamento, nem mesmo uma encruzilhada para um ponto de encontro?    

      Somos mesmo dois paralelos: estamos no mesmo plano, mantemos a mesma distância, mas infelizmente em nenhum momento nossas vidas podem se cruzar. Na verdade, somos os imaginários círculos geográficos que só existem nessa nossa mente de amantes.  









terça-feira, 11 de abril de 2017

GR - ProGResso em processo!



Há quase 20 anos caminho nesta estrada e dedico este artigo às verdadeiras AMIZADES que a ginástica rítmica me deu de presente. Saímos há pouco de um curso nacional e reencontrar os amigos foi uma grande festa. Além disso, partilhamos conhecimento e experiências, dividimos os saberes e no fim constatei que realmente a vida é mesmo assim, feita de:


ProGResso em processo


  
Nos tapetes desta vida somos constantemente avaliados. Já passamos por As e Bês de base, tivemos VTs e VAs e tantas outras nomenclaturas que as mais novas candidatas a essa mania que se chama GR nunca ouviram falar.

As experiências transformaram as flexibilidades em equilíbrios e rotações num processo em que rever conceitos e pré-conceitos se tornou algo comum; esse hábito diário nos leva a ver o mundo por outro ângulo, com 20° de tolerância nas mais variadas circunstâncias, algo inadmissível há tempos atrás. Nossas “verdades” já não são irrefutáveis, permite-se uma pequena discussão entre os avaliadores a fim de que se chegue a uma nota comum.

Verdadeiramente, demos uma guinada de 360º com uma nova realidade em que se admite 180° de rotação nas situações mais difíceis. Foi, sem dúvida um grande salto com direito grand-jeté e elemento validado com perda de aparelho desde que já tenha cumprido um manejo nessa dificuldade.

Mas as dificuldades ainda não cessaram, as penalizações continuam, embora acredite que isso é apenas uma síncope sujeita à “correção”. Os contratempos existem: aplicar uma pena artística a uma obra de arte é trucidar o belo e fazer dele algo banal; é admitir que temos o poder e a capacidade de avaliar e julgar o imensurável como o fazemos com um aparelho que se afere numa competição. 

De qualquer forma, creio que estamos no caminho certo, um dia chegaremos lá... Já mudamos de nível e de eixo, conseguimos enxergar fora do campo visual e a inatingível nota 10 foi batida provando que a perfeição é ilusión e que é possível transformar ginástica rítmica em um esporte para todos.

Só não são toleráveis as repetições porque somos dinâmicos e criativos, ainda assim feitas em série podem ser contabilizadas. Não é interessante! É o relativo tirando o absoluto de cena nessa movimentação coreográfica envolvendo ginastas e aparelhos na dança da vida.

Será que me fiz entender? 
Não posso repetir o jargão “Só os fortes entendem” porque estaria perpetuando um paradigma já quebrado no novo ciclo, mas posso dizer: “Vocês da GR me entendem”...

Isso é mesmo um “vício” que nos faz falar, respirar e transpirar ginástica rítmica o tempo todo (risos).

Viva o nosso esporte: I love GR, je t’aime de tout mon coeur y quiero seguir contribuyendo a su éxito...




Contem comigo, amigos!!!






terça-feira, 14 de março de 2017

Uma onda do bem...



Em comemoração aos 100 MIL ACESSOS do nosso blogue, segue mais um artigo desta feita sobre a caridade, um gesto sublime cada vez mais raro cuja falta nos impede de ajudar o próximo, porém quando cultivado cria

                                      
                                        Uma onda do bem...



A vida é um imenso oceano em cujas águas navegamos; nesse vai e vem das marés diversos sentimentos passam a fazer parte de nós: o AMOR é um deles.

Sem dúvida é ele que nos move a fazer o bem e a nos importar com o próximo sem buscar nada em troca, mas embora não intencionemos, o retorno é certo como a água que no seu ciclo evapora e é devolvida a Terra em forma de chuva.

É o amor que nos transforma em penínsulas nos ligando uns aos outros e assim deixamos de ser ilhas, porém, por mais que ele exista, resista e insista em se espalhar, a humanidade continua um arquipélago orgulhoso de si e insensível ao dissabor e à dor alheios.

Por que será que é tão difícil mergulhar bem fundo em atitudes de afeto e compaixão? Elas são tão escassas e diminutas que até nos admiramos quando isso acontece; infelizmente fazemos delas exceção e não regra...

E sempre que tocamos nesse assunto me vem à memória a parábola de O Bom Samaritano[1] – um homem anônimo pertencente a um povo rival daquele a quem ajudou que ao se deparar com um ser humano naquelas condições não hesitou em lhe estender a mão e praticar uma boa ação.

As pessoas que praticam o bem não esperam ser retribuídas e ao contribuírem com o próximo são tomados por uma satisfação tão grande e uma sensação de êxtase que só o sorriso da pessoa ajudada é um prêmio que não tem preço, porque fazer o bem é algo que satisfaz tanto a quem o pratica quanto a quem o recebe.

Que a bondade vire essa ONDA SEM FIM nesse maremoto de apatia, frieza e indiferença que é o nosso mundo.

Pratiquemos, pois, caridade deliberada a nós por meio do nosso Pai Celeste e que inundemos dessa abundante chuva de amor!





Acessem o link abaixo, nele vocês verão um vídeo que ilustra essa onda do bem e que serviu de inspiração para produzirmos este artigo.











[1] Lucas 10.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Eterno carnaval...




Observando o que vem acontecendo em nosso país, fiquei bastante pensativa... a impressão que tenho é que estamos vivendo um


Eterno carnaval...





Lá vem os bonecos graúdos se fazendo de marionetes para manipular opinião e atitude; fingem-se escolhidos, mas no fundo a si mesmo se escolheram...

Eles estão todos com suas máscaras e seus trajes a rigor, as gravatas lhes apertam o colarinho branco, no entanto quem está com a corda no pescoço somos nós, a quem oprimem. Haja spray na nossa cara no maior desperdício, serpentinas são arremessadas a fim de que sejamos laçados e entrelaçados nesse emaranhado todo; os confetes apenas disfarçam a verdadeira festa que rola nos bastidores desse grande carnaval.

A nudez vem em forma de fome e de sede (principalmente de justiça); já não somos considerados maltrapilhos, pois nem trapos temos e dançamos conforme a música: “As águas vão rolar...” e tem rolado pela falta de saneamento e de respeito, o jeito é pegar as sombrinhas porque o frevo vai começar, a enxurrada já inundou a cidade e seguimos a cantar “Rema, rema, rema remador ô ô, pega bem no remo, por favor!”.

Cada mascarado tem seu bloco e vem cantando: “Mamãe eu quero, mamãe eu quero...”. Numa luta constante se enfrentam para ver quem mama mais. São os “Unidos do ódio”, “A cadê micos de circo”, “Bloconvencidos”, “Corr up são” e assim vão nesse arrastão levando a multidão de brincantes que nem sabe ao certo se quer brincar, mas segue às cegas feito mamulengos.

Temos os que preferem subir no trio elétrico alimentado por grandes geradores emitindo um som estridente e frenético. Eles ficam cercados por seus guarda-corpos e alimentam seu ego com os aplausos e a aclamação daquele povaréu pagante de uma pequena fortuna para desfilar seus abadás coloridos e engordar suas contas na Suíça.   
 
Há quem monte uma verdadeira escola de samba. São muitos carros alegóricos a sacudir a avenida e tomá-la por completo sem espaço para outras alas passarem; o enredo é sempre o mesmo e o samba está para furar o disco num “Daqui não saio daqui ninguém me tira” de dar dó, mas a cada ano, o luxo aumenta e as inovações são de encher os olhos de qualquer um. Pura fantasia que se acaba tão logo chegue a quarta-feira de cinzas.

É assim o ano inteiro: eles dão um baile em todos nós regado a vinho e a champanha ao som da famosa marchinha “Me dá um dinheiro aí”. E nessa festança, arlequim arrebatou colombina que a ele se apega sem perceber que quem a ama de verdade é o pierrô.

A festividade termina mesmo num ENTRUDO nas redes sociais numa autêntica batalha de ovos, farinha e muito tinta, pois há muito perdeu seu verdadeiro sentido e seu bom aroma original.


Seja como for, o que todos esses grandalhões querem realmente é nos vestir de palhaços para festejarmos como se a vida fosse esse equinócio de emoções num eterno carnaval. 









terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Nossa igreja-mãe




             Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda (Salmo 127.1)



A Igreja Adventista da Promessa, entidade religiosa a qual pertenço, completou 85 ANOS DE HISTÓRIA (minha história) e com ela me regozijo no Pai por ter mantido suas portas abertas para a pregação da Palavra. Minha homenagem hoje é à

Nossa igreja-mãe




Há oitenta e cinco anos, um homem simples, servo do Altíssimo – João Augusto da Silveira – foi chamado por Ele para erigir Sua casa (Casa de Oração para todos os povos). O alicerce estava se formando e o primeiro a se manifestar foi o Espírito Santo de Deus, selando-o com o batismo com o fogo.

João não se achava engenheiro que pudesse tocar essa construção, nem tinha tal pretensão, mas o Todo-Poderoso o fez pilastra dessa habitação que hoje corre o mundo pregando a Palavra e louvando o Criador dos céus e da terra.

Algum tempo depois, vários mestre-de-obras foram se engajando nesse projeto. Tenho muito orgulho de meu pai, Alberto Hugo de Souza Braga, ter sido um dos empreiteiros que creram na Palavra e abraçaram essa fé. Somos gratos ao Pai por todos os operários que deram vida a essa obra; pelos tijolos colocados, pelas colunas e paredes erguidas com o suor do "Ide".

Sobre os andaimes dessa construção, muitos outros obraram com empenho e fervor para consolidar uma fachada reconhecida como instituição séria e cada um de nós é responsável por realizar um trabalho seja no acabamento, no revestimento, na fundação... enfim, fomos chamados para firmar essa grande obra.   

Temos convicção daquilo que é pregado nessas quatro paredes (e fora dela) e cremos na sua veracidade doutrinária, mas longe de nós a presunção de a intitularmos a única igreja preparada por Deus para receber o noivo, no entanto acreditamos piamente que esses muros imperfeitos serão reconstruídos pelo Senhor para morarmos numa cidade preparada para os santos desde a fundação do mundo.  

Tornar-se cidadão dos céus depende de cada um, daquilo que se construiu ao longo da vida, não necessariamente de um prédio edificado, mas da edificação de nossos corpos como templo do Espírito Santo.


PARABÉNS, MINHA IGREJA AMADA, EU A AMO MUITO E AONDE QUER EU FOR LEVAREI SUA BANDEIRA E A GUARDAREI NO MEU CORAÇÃO.

                                                                            (Festa dos 80 Anos da Igreja)










segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

É tempo de mudar!


Li muito nas redes sociais que não deveríamos desejar Feliz Ano Novo e sim novas atitudes... Seja como for, mais um ano findou um outro se descortina – que ele traga consigo além da reflexão, a esperança de sermos pessoas melhores e de acreditarmos que 


É tempo de mudar!
  


    É natural fazermos um balanço do que passou analisando nossas ações e medindo suas consequências. Por certo nos arrependemos de algo que fizemos ou que deixamos de fazer,  e   isso  já  é um  ponto  super  positivo  para  continuarmos  essa  caminhada,  afinal reconhecer é o primeiro passo para evitar erros futuros.

Por isso, seria bom se procurássemos escrever uma história diferente a partir de agora; não sabemos se chegaremos aos 365 dias deste novo ano, mas se ao menos intentarmos torná-lo melhor, já estamos a meio caminho andado, até porque o ano de 2016 não parece ter sido fácil pra ninguém, então, seria bom repensarmos o porquê disso revendo nossas atitudes e mudando nossa postura diante de muita coisa.

Olhemos à nossa volta: não é verdade que as pessoas estão cada vez mais humanas e menos divinas? Há poucos exemplos de bondade, de fraternidade, de doação... chegamos a pasmar diante de ações simples, puras e benevolentes. Quase já não se praticam os ensinamentos do grande Mestre e é cada vez comum aceitarmos o absurdo!

Observemos também como o mundo está cada vez mais envolvido com guerra, violência, intolerância, ganância, egoísmo, desrespeito... em consequência da ausência de amor, de princípios, de caráter...

Qual nossa parcela nisso tudo?
Vamos mudar?!!!

Peço-te, então, Pai, que em 2017, possamos acreditar mais em nós e nos nossos semelhantes como seres feitos à Tua imagem e semelhança e que se faça um ano novo dentro de nós na plenitude da Tua essência!






Aos meus leitores, desejo um ano abençoado em todos os aspectos, que se realize aquilo que foi pensado por Deus para nós e que possamos dar o melhor de nós para mudar o mundo.

                                                                                                                                                   EBraga











sábado, 24 de dezembro de 2016

Todo dia é Natal!



É Natal novamente e mais um ano se aproxima.

Difícil não se deixar envolver por um clima festivo e reflexivo que faz com que muitos mudem de postura e procurem se tornar alguém melhor, porém, nem tudo são flores na Terra dos homens de boa vontade, há quem permaneça inerte e insensível ou até zombe da boa-fé dos demais...



É Natal de novo!
  
O que será que acontece conosco nessa época?

        Seja o que for, sinto algo de muito positivo em ver as pessoas mais sensíveis e solidárias sem a apatia dos quase 365 dias do ano.

          Há céticos que considerem hipocrisia, mas não exageremos, nem tudo é perfídia nem falta de sentimento nas ações natalinas, muitos se doam o ano inteiro ao próximo e nesse período continuam se ofertando a quem precisa...

         Para essas boas almas, o Natal é todo dia, pois Cristo nasce nelas em forma de atitudes nobres, dignas e caridosas de pessoas generosas que colocam em prática o que Ele ensinou; e me emociono sempre que vejo pessoas mudando de postura quando acreditam nesse verdadeiro natal que nasce em si.

           A vida é tão efêmera para fazermos dos nossos dias banalidades deixando de lado atos singelos que demonstrem nossa essência primeira. Seria muito bom se esse espírito perdurasse por toda a nossa vida e não servisse apenas para a arrumação de uma mesa às vezes farta de alimento e carente do verdadeiro sentido da ceia.

Doemo-nos ao próximo, pois nem sempre os teremos tão próximo assim e que esse período traga consigo um sentimento perpétuo em nós a fim de que mostremos a todos seu sentido real e único – Jesus, porque para nós, todos os dias deve ser Natal.