DICAS DA SEMANA

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Caminho de vitória...



Olá, sempre rendo homenagens aos amigos aniversariantes postando mensagens e fotos no facebook, creio até que vocês estranharam não ter feito isso este ano, mas resolvi inovar (risos) fazendo um pouco diferente, a partir de janeiro vou usar o meu blogue a fim de realizar essa comemoração; e para os que completaram mais um ano de vida neste mês desejo um


CAMINHO DE VITÓRIA

   Fonte: http://wanderfranco.com.br/wp-content/uploads/2016/08/02-300x300.jpg


Nossa jornada nesta vida é cercada por estradas “infindáveis”. 
Podemos seguir em linha reta, usar uma trilha sinuosa, pegar atalhos, mudar de direção, retornar ao ponto de partida, andar na contramão, escolher um roteiro não previsto, improvisar o itinerário, rever a direção a ser tomada... no entanto sabemos que as consequências dessas escolhas serão de nossa responsabilidade.
É certo que às vezes as intempéries desse percurso nos obrigam a tomar um rumo diferente do que gostaríamos, mas o fato é que todos queremos ser vencedores independente da senda percorrida e pra mim todos vocês o são.



Amigos e amores,

O importante de tudo é que nossos caminhos se cruzaram e sou grata pela relação estabelecida entre nós, pela honra de tê-los comigo e pelo grande privilégio ter percorrido pelo menos parte dessa caminhada juntos.
Rogo ao Pai que me mantenha lado a lado de vocês nesse trajeto pelo maior tempo possível, porém se isso não acontecer saibam que aprendi muito e fui feliz por termos pego estrada de chão e asfalto, pelas pedras que encontramos, por tudo que vivemos durante o período que nos foi estabelecido para estarmos ligados.
Vou ficando por aqui, sigam em paz e estarei sempre torcendo por uma caminhada triunfante das pessoas as quais tanto amo. 

Confiem, a vitória vem é só encontrar o caminho certo!!!







sábado, 27 de janeiro de 2018

Minha igreja, meu alicerce!



Hoje estivemos no templo comemorando os 86 ANOS DA IGREJA ADVENTISTA DA PROMESSA completados em 24 DE JANEIRO, e não poderia deixar de expressar minha alegria e agradecer a Deus pela bênçãos e aos meus Maroquinhos (in memoriam) por terem-me ensinado o caminho que eu deveria andar, pois cresci e não me desviei dele[1], do contrário, digo com convicção que:

                                  
Minha igreja é meu alicerce...

11 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres,
12 com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado,
13 até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.
14 O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.
15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
16 Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.                           
  

  
Nasci Adventista da Promessa e hoje, com ela, completo 86 ANOS DE HISTÓRIA me regozijando no Pai por ter mantido suas portas abertas para a pregação da Palavra e como alicerce para me sustentar.

Paulo, escrevendo aos efésios[2], explica o propósito de cada membro como corpo de Cristo. Há oitenta e seis, João Augusto da Silveira, homem simples e dedicado, ouviu o chamado do Pai para iniciar a “construção” de Sua Casa; alicerçado na Palavra e batizado no Espírito Santo, esse servo  de Deus semeou a mensagem do advento de Jesus e da promessa que o Altíssimo nos fez.

Ele, Manoel Santana Lopes, Agostinho Trindade, Manoel da Paixão Ribeiro, Ricardo Bentes Pinheiro, Alberto Hugo de Souza Braga e muitos outros não se achavam engenheiros que pudessem tocar essa construção, mas engajaram milhares de operários e o Todo-Poderoso os fez pilastras dessa habitação que hoje corre o mundo pregando a Palavra e louvando o Deus Triúno.

Foram vários os mestres-de-obras quem se dispuseram a levar adiante esse projeto e muitos empreiteiros creram na Palavra e abraçaram essa fé. Cada tijolo colocado, cada coluna erguida e cada parede levantada rendeu o suor daqueles a quem Deus designou e cada um desempenhou com esmero e afinco o papel que lhe cabia.

Sobre os andaimes dessa construção, todos obraram com empenho e fervor para consolidar uma fachada reconhecida como instituição séria, avivada, crente, fiel, fundamentada na solidez das Escrituras Sagradas e despretensiosa de ser a única a merecer o “vinde benditos de meu Pai...”, mas convicta daquilo que prega e jubilosa pelo Deus que serve.

A Casa aqui na Terra foi edificada, mas depende de cada um de nós tomar posse da outra moradia que nos está preparada desde a fundação do mundo; nossa fé é o passaporte para nos tornarmos cidadãos dos céus e o que temos construído ao longo da vida, edificando nossos corpos como templo dos Espírito Santo, é o tesouro necessário para herdarmos a vida eterna, sabendo que certamente é a Graça de Cristo que definitivamente nos fará ser transformados e receber a coroa da glória.




Graças te damos, Senhor, por estarmos alicerçados em Ti. 
Graças te damos meu Deus por teres levantado homens valorosos e ousados que atenderam o Teu chamado e semearam Tua Palavra em boa terra. 

Agora, Pai Bendito, ajuda-nos a continuarmos na jornada marchando rumo à cidade celeste, procurando deixar para trás as imperfeições e a jactância a fim de sermos merecedores dessa glória que preparaste para os santos. 

Permanece com a Tua Igreja até que do alto Teu Filho venha para cumprir a Tua Promessa, Pai.

Amém!!!













[1] Provérbios 22.6.
[2] Efésios 4.

sábado, 20 de janeiro de 2018

A verdade liberta...



Certa ocasião, as irmãs do Departamento Infanto-juvenil Adventista da Promessa (DIJAP Geral) me pediram para montar uma lição que falasse da importância que é falar sempre a verdade. Dessa lição surgiu o artigo que compartilho hoje com vocês. A mentira nos leva a diversos caminhos nocivos a nós e às pessoas, mas


A VERDADE LIBERTA







                                             “Eis o que devem fazer: falem somente a verdade uns com os outros” 
(Zc 8.16a).

Se pensarmos bem, a mentira é mesmo um grande cárcere que nos mantêm amarrados a ela, como exemplo disso temos dois prisioneiros no mundo da ficção que ficaram famosos por suas mentiras: o "Menino mentiroso" e o “Pinóquio”; este tinha o nariz crescido toda vez que faltava com a verdade; aquele, no dia em que falou a verdade, ninguém lhe deu crédito.

Alguém pode retrucar que “isso não faz parte do mundo real, é resultado da nossa fértil imaginação!”. Acontece que a realidade não está muito distante disso, há diversas personagens que estão longe de serem “inocentes” como os das historinhas, até porque essas histórias trazem grandes lições e a turma do mundo real só tem causado um tremendo estrago com suas inverdades.

Há muito temos tido carência de referencial, líderes de todos os ramos (inclusive religioso) caíram em descrédito, usam e abusam da mentira como se estivessem no mundo do Gepeto a os defenderem como a filhos. Grande parte dos nossos espelhos está quebrada e se nos mirarmos neles só veremos uma imagem desfigurada, turva e despedaçada pela corrupção de caráter.
Não somos perfeitos e é muito difícil conviver sem dizer nenhuma “mentirinha”, no entanto é sempre bom nos preservarmos evitando mesmo as pequenas coisas, pois, como diz o ditado: “de grão em grão, a galinha enche o papo”; optando pela verdade, estaremos livres do vexame, da consciência pesada, da proliferação de mais mentiras... enfim, não permaneceremos muito tempo presos à corrente do engano nem às amarras de quem é o pai dela[1].

Embora para muitos a verdade deixou de ser regra e se tornou exceção, ainda prefiro acreditar no velho adágio popular que alerta: “A mentira tem pernas curtas", pois tenho certeza de que quem estiver lado a lado dela ficará para trás, porque esse tipo de pernas não alcançará a graça quando sua porta se fechar.

Livremo-nos da mentira, a verdade liberta...  
Pensemos nisso! 
Fica a dica.






















[1] João 8.44.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Ainda há tempo...



Estive organizando meus artigos e encontrei nos rascunhos este texto e confesso que não sei o motivo pelo qual não o publiquei antes. Já faz algum tempo que realmente tive um sonho semelhante, mas aqui vou misturar ficção e realidade (como faz grande parte dos escritores). 

Agora gostaria de publicá-lo...



AINDA HÁ TEMPO...





Essa noite eu tive um sonho. Na verdade, pareceu-me uma visão.
De toda forma, tenho certeza que foi uma revelação porque parecia tudo muito real e continuo ainda bastante pensativo...

            Preciso mudar!

Recebi dos céus o dom de tocar e de cantar. Creio que os tenho usado de forma totalmente equivocada, pois fui tocado profundamente por isso não quero mais enterrar os meus talentos com a minha falta de reverência, de conhecimento ou por desleixo.

No sonho, anjos e arcanjos se organizavam para celebrar algo.
Cada detalhe era milimetricamente medido e pensado. Não havia um sequer que não tivesse sua parte naquela celebração. Era tudo tão perfeito, impecável e absoluto que não contive a emoção; o soluço somente cessou após o último acorde da trombeta.

Ao enxugar os olhos, fui levado por minhas lágrimas ao templo em que congrego.
Quanta diferença!
É lógico que como seres falhos jamais chegaremos à tamanha excelência, mas era visível o desalinho e desleixo dos ministros do louvor; percebi que não haviam ensaiado e assim negligenciavam o Ser adorado como se para Ele o que fosse apresentado servisse.

Quanto aos músicos, alguns estavam ali para a sua própria exaltação; mostravam seus dotes artísticos como se o dom partisse deles. Eles não se entendiam com a mesa do som e constantemente afinavam os instrumentos numa descortesia e indelicadeza à grandeza de Deus, denotando ultraje àquele que é sobre todo nome, e descaso com os presentes.
   
No salão, as pessoas pareciam alheias à prestação de culto e ao invés de se sintonizarem ao Deus Triúno, trocavam mensagens com os amigos virtuais e permaneciam conectadas a outra dimensão que não a celeste.

Muitas entravam e saiam do templo ignorando a presença do Todo-Poderoso; outras se preocupavam em registrar momentos com selfs intermináveis, mostrando-se em tempo real afinal não podem perder tempo. Os poucos que acompanhavam os slides não o faziam com o entusiasmo com que conversam entre si...

Quando pensei que era a hora de acordar, os céus se descortinam na minha frente e soam trombetas anunciando a volta do Mestre. Atordoado e trêmulo percebi que todos nós estávamos perdidos...

Acordei e acordei mesmo!
Determinei uma mudança radical em minha vida, mas creio que muitos ainda se encontram dormindo... Necessitamos nos tornar verdadeiros adoradores e nos consertar para participarmos do grande concerto nos céus.


              É hora de acordar!
             Ainda há tempo...

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

O verdadeiro Natal


Quando se aproxima o final de um ano me pergunto sempre o que fiz de bom e produtivo ao longo desses 365 dias que pudesse me fazer comemorar o Natal de Cristo e concluí que vivi realmente 


O verdadeiro Natal – com cheiro de ano novo


             


É interessante que até quem tem um coração “duro” se deixa envolver por um clima festivo e reflexivo nessa época; uns, inclusive, mudam de postura pelos menos no mês de dezembro, mas, o que faz fluir em nós um sentimento solidário nessa época?
Há quem considere toda essa “bondade” hipocrisia, outros chamam essa benevolência de "magia"; eu prefiro acreditar que durante esse período, que o Homem instituiu de Natal, algo sobrenatural, vindo dos céus, envolva os seres humanos e isso os leva a abrirem seus corações à sensibilidade do Divino, tornando-se mais recíprocos e interdependentes.
Na verdade, isso é parte de nós, todos nós temos nosso lado bom, faz parte da nossa essência o AMOR, a benevolência... afinal somos imagem e semelhança de Deus[1]. É por isso que o cristianismo deve fazer de nós pessoas que durante o ano todo apresente atitudes que evidenciem essa origem a fim de que Cristo renasça em nós e nasça nas pessoas a quem ajudamos.

Que o ano novo traga consigo um sentimento perpétuo que mostre ao mundo o seu verdadeiro sentido do Natal – Jesus – e que com isso possamos exalar o perfume de Cristo.

Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás[2].











[1] Gênesis 1.26.
[2] Salmo 51.17.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Verdadeira arte de ministrar uma aula



Durante a semana, estivemos em uma formação sobre AVALIAÇÃO com o Dr. Wandré Lisboa; e como nas “penas” de um escritor tudo vira texto (e é só por meio de texto mesmo que interagimos), fiquei bastante “IPSATIVA” e resolvi AVALIAR o curso em forma de artigo.

Mais que um curso, é realmente um grande prazer estar com ele (e com vocês) não só por rever esse velho amigo como por (re)aprender uma porção de coisas e presenciar



 A VERDADEIRA ARTE DE MINISTRAR UMA AULA




Com esse título, poderia muito bem me dá por satisfeita e resumir minha avaliação aqui, começando pelo FIM, pois ele justifica muito bem os MEIOS usados; porém, permita-me retomar um percurso que não é de hoje comentando o quanto eu e esse amigão tivemos nossos caminhos cruzados numa ADERÊNCIA esfíngica de quando ainda não tínhamos tanta experiência e nem conhecimento suficiente (e nunca o temos, na verdade), mas já dávamos os primeiros passos para “mostrar a que viemos”...

Minha primeira PROVA de fogo foi no Pró-técnico, cursinho preparatório para a ETFPA, onde tive a dura tarefa de substituir o professor mais amado e venerado do curso... foi difícil, mas PASSEI NO TESTE!
Tempos depois, lá estávamos nós em MINAS nas GERAIS (não nas arquibancadas) assistindo a cursos diferentes, mas buscando novos e BELOS HORIZONTES por CURIOSIDADE e NECESSIDADE. JÁ nessa época éramos um tanto DOCIMOLÓGICOS.

Para não alongar esta INTRODUÇÃO (e conversa), meu primeiro ENSAIO como professor do ensino superior foi justamente na equipe de LINGUAGEM desse amigo na UEMA/CEO, ministrando aulas para professores renomados de cursinhos que não tinham licenciatura e buscavam essa titulação. Passados os anos, em novamente uma primeira experiência como formador (quase em fim de carreira), reencontro essa “relíquia” no CEFOR.

Nesses tantos anos idos, não consigo encontrar nenhuma METÁFORA que possa te representar, pois já nasceste GRANDE e não há MEDIDAS que possam te dimensionar, mesmo porque seres humanos não podem ser MENSURADOS dadas as suas amplitudes, dimensões e extensões surreais.

A pobre SINONÍMIA, tão tímida e descorada da rica LÍNGUA que labutas, é incapaz de te SIGNIFICAR, pois és DÍSPAR e ÍMPAR, e tua ESSÊNCIA é verdadeiramente QUINTESSÊNCIA no seu mais alto grau, como então te AVALIAR?

Simplesmente, na minha pretensa opinião, como APRENDENTE deste curso digo que te ver em atividade é como o abrir de uma cortina... em um misto de papéis te desdobras em direção, roteiro, cenografia, sonoplastia, figurino e ILUMINAÇÃO... e ainda que vais contra-as-regras, és um belo espetáculo de se assistir.

No palco, ATUAS como se fosses parte dele e não como se fizesses parte dele e nesse TROCADINHO depreendemos tua HORIZONTALIDADE e VERTICALIDADE; em outras palavras, tu te sentes tão em casa, tão à vontade que deslizas por entre nossa COGNIÇÃO que mesmo nesse teu afã tu ALCANÇAS teus “expectadores”, descortinando CONCEITOS e preconceitos,  denotando (e detonando) CONHECIMENTO.

O mais interessante é que, embora plateia, nesse imenso tablado, também encenamos e fazes nos sentir os atores (e autores) principais (nunca coadjuvantes) nas teias e fios que tecem esse ENSINO-APRENDIZAGEM   SIGNIFICATIVO numa construção DIALÓGICA desse TEXTO que temos composto juntos.

Tenho por certo que todos esses confetes, serpentinas e purpurinas jogados (te identificaste né? É só uma pergunta retórica, não precisa responder!) jamais te envaidecerão porque tu bem aprendeste com a vida o quanto a HETEROAVALIALÇÃO é parâmetro para tua AUTOAVALIAÇÃO e o quanto a autoavaliação é importante para costurar uma trajetória leniente e próspera.


Nesse percurso ESPIRALADO, entendeste que a modéstia é irmã da sabedoria, que a vaidade é precipício dos insanos e que a glória e os aplausos são para todos os integrantes que participam do processo da APRENDÊNCIA, independente da função que desempenham, porque provavelmente o que tiver “menor” ofício, certamente é digno de “maior” mérito (se é que me entendem!). 






segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Amor sem medidas...


Milla, minha sobrinha, fez 15 ANOS no dia 21 de Outubro; impossível não celebrar esse dia com uma mensagem especial aqui no blogue porque ela é MUITO ESPECIAL mesmo. Difícil é colocar no papel um

AMOR SEM MEDIDAS




Um dia um ser de luz nasceu e deu fôlego a nossa Maroquinha: haviam detectado câncer na nossa mãezinha e ela estava tentando superar a doença. A Milla foi esse bálsamo que aliviou suas dores e perfumou sua vida.

Um dia um ser de luz nasceu do ventre da minha irmã Márcia, mas havia sido gerada também no coração desta velha tia que agora já não sabe se é tia ou se é mãe porque o AMOR que a une a esse ser ultrapassa os limites de uma relação de sangue – ele não tem medidas!

E esse SER DE LUZ até hoje ilumina a minha vida e, com certeza, a de todos ao seu redor porque ela realmente é uma mocinha especial que aonde chega irradia luz.

Sei que os demais sobrinhos entendem nossa relação porque a Milla foi criada ao meu lado, como uma filha; participei da sua infância e dessa sua adolescência que em nada é parecida com o que dizem de "aborrecência".

Ela me enche de ORGULHO por ser a pessoa bondosa, encantadora, ajuizada, justa, de coração e alma pura... e pela adolescente em que ela se transformou. Tenho certeza que será uma adulta equilibrada e feliz.

Quanto a esse AMOR que sinto é complicado falar, a gente sente... 



E hoje, rogo a Deus que continue com ela nessa jornada 
e que Cristo guie seus passos rumo à ETERNIDADE porque em mim ela já é ETERNA.








domingo, 24 de setembro de 2017

... Cego de amor?!


A convite da FUMAP – Federação das Uniões de Mocidade Adventista da Promessa – produzimos mais um artigo pra vocês.

Alguém me inqueriu há algum tempo eu acreditava que ele estava cego de amor.
No momento fiquei sem saber o que dizer, depois fiquei meditando nessa expressão e pensei: Será que o amor pode cegar?! Será que é possível ficar...


... CEGO DE AMOR?!




Emudeci por algum tempo e ele, com os olhos fitos em mim, aguardava por uma resposta. Fui bem enfático e sucinto: Eu pensava que o amor nos fazia enxergar, não o contrário...

Se você está no mesmo dilema que essa pessoa e começou a se questionar também, é um bom sinal; está a meio caminho da saída, afinal se realmente estivesse cego não teria visão para fazer uma pergunta dessas!

E se o primeiro passo foi dado, então prossiga: chegou o momento de reconsiderar esse sentimento que tomou conta de você refletindo, à luz da Bíblia, na vida de um grande homem que sofreu as consequências de um “amor cego”.

Sansão se afeiçoou (ou se apaixonou) por Dalila[1]; essa afeição fez com que a relação com ela se tornasse mais importante e mais “forte” que a força divina de um nazireu de Deus[2]. É interessante que mesmo sendo enganado por três vezes consecutivas quando inventava falsas maneiras de liquidarem com sua força, deixou-se enganar uma quarta vez ao revelar o verdadeiro segredo dela[3].

É isso que está acontecendo com você? É assim que você tem se sentido? É assim que tem agido em suas relações? Seu relacionamento tem estado acima das atividades e frequência na igreja, das horas de oração, da leitura bíblica, da sua comunhão com o Senhor?

Se chegou nesse nível tenha cuidado redobrado, talvez o que você sinta não seja nem paixão[4]; daqui a pouco seu par vai começar a lhe pedir provas de amor como Dalila... Não me diga que isso já aconteceu! 

Bem... o verdadeiro amor é provado no dia a dia com ações que refletem as características desse sentimento[5]; são atitudes realizadas por livre e espontânea vontade e jamais estabelecidas por intermédio de exigências, muito menos de loucuras e exageros. Todo amor autêntico e genuíno é sentido e partilhado e não se baseia em cobranças.

Sansão era um nazireu de Deus e você, apesar de não ter esse título, é um escolhido do Todo-Poderoso; Ele nunca abandona a quem escolhe, mas nós, do contrário, o fazemos com facilidade, por “amor” a pessoas e/ou a coisas.

Nenhum de nós é dotado de superpoderes, aliás somos pequenos demais diante das grandes provações da vida principalmente quando se refere a sentimentos. Podemos até nos sentir muito fortes nesses momentos a ponto de querermos sair por aí gritando: "Eu tenho a força!", mas não somos nem um He-Man para ter tal “força” (ele mesmo tem seu ponto fraco), muito menos pra evocar os poderes daquele que não tem poder algum sobre nossa vida.

Se você constatar que se encontra na escuridão como Sansão, que foi acometido de uma cegueira sentimental se deixando levar por “brincadeirinhas de amor”, peça forças ao Senhor que tudo pode, é a Ele que você deve evocar, louvar e honrar[6].

Lembre-se também que nem tudo foi derrota na vida do amante Sansão: por amor ao Pai, retomou a visão de sua imagem de servo do Altíssimo; por amor ao Pai, ressuscitou para a vida eterna e morreu para o mundo; por amor ao Pai, entregou seu maior bem, algo mais precioso que sua visão[7].

Para a mulher “amada”, ele entregou sua força; a Deus, sua vida.
Considere essa lição que as Escrituras Sagradas descrevem... sua cegueira tem cura, o milagre pode acontecer, portanto, ore, clame e derrube as colunas desse templo de Dagom que impedem sua verdadeira comunhão com a Triunidade Divina e tenha sua visão restaurada para Deus!













[1] Juízes 16.4.
[2] Juizes 13.2-5.
[3] Juízes 16. 4-21.
[4] Tenho minhas restrições com relação ao conceito de paixão e creio que é um sentimento muito diferente de amor. Há inclusive um artigo que trato dessa questão, para conhecê-lo basta acessar o meu blogue: http://bragaesther.blogspot.com/2014/05/geracao-apaixonada-por-jesus.html.
[5] I Coríntios 13. 1-8a.
[6]  Juízes 16.28a.
[7]  Juízes 16.30b.

domingo, 17 de setembro de 2017

Cordel da Guerra Fria


Estudando com  Milla aprendo muita coisa, porém mais que conteúdo, ela me ensina que a vida é feita de momentos especiais que devemos cultivar sempre e que a veia artística da família é fato – será que seguirá meus passos? (risos)

Na ocasião, vimos a Literatura de Cordel e a Guerra Fria, então veio a ideia de unirmos esses conhecimentos em um só para sabermos o que de fato havia ficado de tudo que lemos juntas e discutimos. O resultado disso é o que veremos em comemoração aos 120 mil acessos do blogue, num



CORDEL DE GUERRA FRIA



  
Estados Unidos e União Soviética
Fizeram uma guerra indireta
Isso quer dizer
Que foi uma coisa “discreta”
Foi logo que acabou
A II Guerra Mundial
Um apoiado pela Europa oriental
E o outro pela ocidental

Corridas começaram
Armamentista e espacial
A União Soviética então lançou
Um foguete fenomenal
Laica era o “astronauta”
Isso foi bem animal!

O seu inimigo
Imediatamente inovou
Mandou o Homem pra Lua
Que nesse espaço pisou
E nosso lindo Satélite
Sua bandeira tremulou

Cada um queria atrair
Um país para o seu lado
Os Estados Unidos com o plano Marshall
Conseguiu muito aliado
Seu inimigo então
Ficou todo balançado

Criaram o Pacto de Varsóvia
E o seu nome mudou
De União Soviética
Para Rússia simplificou
E nessa Guerra tão fria
Muito se perdeu
Não sei se alguém ganhou


                                            
                                                       Autoria: Milla Ágata Braga Silva





Obs. A tia deu apenas uma pequena ajuda, quase nada!