DICAS DA SEMANA

sábado, 11 de maio de 2019

Agora, sou mãe...


Participando de um evento da nossa igreja, fiquei sabendo de um projeto especial de adoção, essa iniciativa me deixou extremamente feliz e orgulhosa, afinal ainda há sementes que caíram em boa terra e estão germinando o amor de Cristo e plantando esperança na vida de muitos... dessa forma, decidi fazer também a minha parte e



Quão agraciada é uma mulher que aceita abrigar em seu ventre uma nova vida, porém não menos bem-aventurada é aquela que gera um filho em seu coração.
Há algum tempo, pensava em constituir uma família e gerar filhos, inclusive entre os familiares, os amigos e os irmãos da igreja, muitos filhos gerei não só na fé, mas por meio de laços fraternos e de um imenso amor que me unia a pessoas que embora não fossem meus consanguineamente, tinham o DNA do Eterno Pai e o sangue da cruz nas suas veias. 

Mas o tempo passou e priorizei outras coisas, pois não me sentia confortável e muito menos segura para dar à luz a um ser num mundo cada vez mais degenerado pelo mal e tão espúrio.
Ainda assim, a vida foi benevolente comigo e recebi dos céus uma família linda: além de um esposo especial, compartilho o amor do meu lar com três enteados não menos especiais que o pai deles... isso preenche minha vida e me faz feliz completamente, no entanto, as bênçãos de Deus são constantes e bem maiores do que podemos imaginar (e do que merecemos), assim, mesmo me vendo tão jubilosa, resolveu me presentear com mais um membro à família.
Não tive o prazer de amamentá-lo, de carregá-lo no colo, de acompanhar seus primeiros passinhos, de enxugar suas lágrimas, de sorrir com seu sorriso... porém hoje posso dividir com ele o grande amor que nos atou em laços eternos, e nos casos de adoção ao invés do cordão umbilical se romper, como acontece no nascimento normal de uma criança, ocorre o cotrário, esse cordão liga mãe e filho numa união também eterna de amor.

Isaque, 
Quero a partir de agora acompanhar de perto teu crescimento, fazer parte da tua vida e dividir com teus pais biológicos algumas responsabilidades, sem invadir um espaço que é somente deles e respeitando os limites da minha atuação como tua mãe adotiva.
Não imaginas o regozijo da minha alma e a alegria que senti por ter me tornado tua “mãe” e por poder participar de um propósito nobre que deveria ser regra e não exceção. 

Muito obrigada, Isaque, por me dar a oportunidade de exercer uma maternidade que de tão plena não cabe em um útero muito menos dentro de um ser...
A partir de agora, estarás em todas as minhas orações e pedirei ao nosso Pai Celeste que guie os seus passos e de seus pais biológicos, que ilumine teu caminho para que sejas feliz, para que tenhas sucesso, para que se tornes uma pessoa de bem e para seres luz e sal como o foste na minha vida.

Deus te abençoe, meu filho amado... e mais uma vez muito obrigada, filho querido, agora sou mãe, também estou plantando esperança!




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