Série NATURALMENTE
Texto V
Hoje na Série
NATURALMENTE,
nosso poema se refere ao R do acróstico da palavra e vamos refletir sobre os
risos e os choros na lida diária daquele que vive do
R io
Fonte: https://conexaoplaneta.com.br/blog/canoa-canoa-desce-pro-meio-do-rio-canoa-desce/.
És meu caminho
Minha sina diária
RIO mesmo sem me dares peixe,
Pois acredito que outro dia vem
E nas tuas marés posso me alimentar,
Nem que seja de esperança
Minhas mãos são grosseiras
Mas ao pegar a rede e o remo,
Tornam-se leves nos gestos e delicadas nas intenções
assim, em ti flutuo...
Mergulho fundo
E se me pregas alguma peça
Deságuo em ti minha mágoa,
Má água!
De toda forma,
Vou deslizando em lugar cristalino, barrento
Ou imerso na escuridão
Mas quando penso ter encontrado
No seio do teu leito porto seguro
Num CHORO, afogo-me!
Fiz-me teu, eternamente... RIO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário