Todos concordamos que a vida
é efêmera e quando olho para os cabelos brancos do meu paizinho, fico
imaginando quanta experiência eles guardam nesses longos anos que a vida os “descoloriu”.
Só me espanta o descaso e a falta de respeito de muitas pessoas, mesmo diante
das conquistas alcançadas por essa faixa etária.
Já houve avanço, mas nós estamos
longe de dar ao ancião o devido valor; a cultura ocidental ainda não alcançou
um terço daquilo que a oriental há séculos reconhece, porém creio que um dia a
gente chega lá.
Assim espero!!!
Respeitem meus cabelos branco...
O Dia dos Pais revela quanto
eles valem, não pelo presente comprado, mas pela honra que damos a eles ao longo dos 365 dias.
Hoje, acordei com uma
vontade enorme de homenagear o Maroquinho no Blog, porém posso buscar inúmeras palavras para descrevê-lo e jamais elas diriam o que realmente ele representa, não
só por ser meu pai, mas pelo que ele é como ser humano, pastor, irmão, tio, filho, amigo, profissional, vizinho...
Por meio dele, aprendi que a
vida é realmente uma escola que a todo tempo nos aplica testes e avaliações.
Passar o ano nela não é algo fácil, muito menos simples; é preciso prestar
muita atenção e fazer as anotações adequadas para usá-las no momento oportuno.
O aprender é contínuo e
constante; todos os dias passamos por vivências e experiências fundamentais
para a nossa formação e as lições devem ser guardadas na memória, pois nelas
estão os ensinamentos essenciais para o viver bem.
Aquele que consegue aguçar
esse aprender é um bem-aventurado, e para ele o amanhã é só mais um dia para por
em prática o que o ontem ensinou.
O meu Maroquinho é realmente
um bem-aventurado; não é à toa que chegou aos 97 anos de idade com esses
cabelinhos brancos que demonstram o quanto foi bom aluno; ouvi-lo nos revigora
e nos edifica, conviver com ele, então, é uma bênção!!!
Parabéns, paizinho!
Quero respeitar seus cabelos embranquecidos e honrá-lo como o senhor merece, demonstrando meu amor em atitudes que o deixe orgulhoso.