DICAS DA SEMANA

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Carnaval de emoções



Estivemos durante a semana na FACI DeVry participando da Formação do Projeto Mundiar ministrada pela Fundação Roberto Marinho conveniada com a SEDUC/PA. Vivenciamos momentos únicos de muito aprendizado e prazer, e em meio a tantas atividades desenvolvidas, produzimos esta crônica.

Para muitos será apenas mais um texto; para nós tem significado (e contexto), aliás tem um significado especial... Então, divirtam-se mais uma vez neste


Carnaval de emoções!



  
Ansiávamos pelo momento de cruzar a Avenida com o nosso barco Mundiar. A Música nos embalou de esperança, mas a física tirou as noites de sono de muita gente. Começar ou não começar o IV ato desse grande samba enredo? Eis a questão! e muitos blocos entraram em cena antes da Escola do Grupo Especial passar de fato.

A bateria começou a tocar ao comando das maestrinas da FRM sempre ladeados das rainhas de bateria numa parceria dentro do compasso da dança. A comissão de frente fez sua evolução com a árvore dos sonhos, arando a terra para germinar as sementes. Mas a pergunta ficou no ar: Por que algumas turmas não conseguem vivenciar as equipes de forma plena? E sempre o velho TEMPO a nos rodear, cobrando que venham logo as alas com seus carros alegóricos.

O primeiro carro não poderia ser outro senão a BARCA que não se compara a de Gil Vicente, mas é tão complexa quanto. Nela estão todos os profissionais envolvidos no processo; alguns desmotivados porque não é fácil navegar em águas muitas vezes revoltas e enfrentando nebulosas situações.

O Amado Batista vinha como destaque no carro alegórico da Música. Muitas recordações passaram nessa ala nostálgica que trouxe de volta: Bechara Matar e Brinquedolândia, Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau, Cremogema... e até sons que já não ouvimos como os dos sinos da catedral. Porém, o mais importante é que houve produção, apreciação e contextualização nas ondas do rádio.  
Enfim entra o carro mais temido – a grande engenhoca que é a Física; um mundo pra quase todos desconhecido. Galileu Galilei e Isaac Newton acenavam para aquela multidão de meros mortais. Os condutores desses carros receavam deixar os balões que o compunham se queimarem ou estourarem em plena avenida... Talvez aqui, pelo alvoroço e agitação de não conseguir dançar conforme a música, tenhamos perdidos pontos preciosos.

Ufa, passamos!

É hora de inglês sambar “becouse, we are happy”. O carro alegórico quase não entra na avenida por causa da manchete do calote dado pelo patrocinador oficial; o piso tremeu! Aliás, o piso ficou mesmo pra inglês ver. Mas para esfriar os ânimos nada mais zen que entrar Bob Marley na ala da paz. Ele estava majestoso como destaque! Os brincantes, movimentando os rastafáris, cantavam “This is love, this is love, this is love” nesse refrão do samba enredo... e  BINGO! Acertamos em cheio no que levantaria as arquibancadas. Quanto ao mito, embora nunca quisesse ter sua presença notada, todos sentiram sua falta quando se foi e o novo carro se aproximou.

Entra o último carro alegórico e Mário de Andrade vem como destaque. Se ele é autor difícil, imagina conciliá-lo com a cultura paraense para uma apresentação de culminância para o grupão Mundiar que deu muito que falar. O jeito foi enfiar o Nilson Chaves como coadjuvante lá no fundo com a ala interpretando a música Amazônia na Avenida com ou sem arrastão... 

Assim termina o desfile. Na dispersão, houve lanche e, pelo menos dessa vez não ficamos de barriga vazia.

Agora é só esperar os resultados e entre alegorias e adereços vamos levando esse samba quadrado, sonhando sermos campeões na valorização da nossa profissão e semeando saber e fazer mundiando. Mas vamos aproveitar esse carnaval de emoções porque amanhã pode ser nossa quarta-feira de cinzas.




Um grande abraço, colegas; sentirei saudade!!!









sábado, 20 de fevereiro de 2016

Somos um espelho...



Minha semana foi bastante agitada: estivemos na UEPA para participar de uma Aula da Saudade como professora homenageada e no Santuário de Fátima realizando o cerimonial do culto ecumênico. Quanto pensei que já havia sentido todas as emoções possíveis, recebi pelo face a seguinte mensagem:


·         Conversa iniciada hoje
·        
23:48

Oi professora Esther saudades suas. Bem, eu tenho uma notícia
para lhe dar, eu não poderia deixar de dizer pra Pedagoga que eu tenho como inspiração
que hoje eu comecei o meu curso de Pedagogia na faculdade, e se eu escolhi
eu lhe digo de coração. Obrigada por ter sido minha professora. Por ter sido
Pedagogia foi por ter a senhora como inspiração também, pode acreditar que isso
irá me ver formada! Haha
não, por ser, porque pra mim sempre vai ser! Creio que daqui a 4 anos a senhora
Beijos e abraços!
Saudades...

Carol, suas palavras me deixaram emocionada e me fizeram derramar lágrimas; quando recobrei os sentidos, percebi o quanto somos


         UM ESPELHO PRA VOCÊS...





Nossa postura como educador deve ser diariamente avaliada por nós. Somos para nossos alunos uma referência e isso é muito sério; uma responsabilidade e tanto!

Nessa minha jornada como educador, mesmo com minhas imperfeições, procurei fazer de tudo para refletir coisas boas. Com certeza, falhei com alguns de seus colegas, Carol, mas seu relato me faz crer que em você o espelho não se tornou turvo ou se quebrou, e isso é muito mais mérito seu que meu, pois você soube tirar o melhor de mim. Você conseguiu perceber que aulas vão além da disciplina ministrada e que a relação interpessoal é o ponto culminante entre educador e educando. Você está traçando o seu caminho e aprendeu a escrever sua própria história.

Obrigada por suas palavras, por ter-me oportunizado fazer parte da sua vida de forma tão significativa e ter sido um espelho pra você. E se Deus me permitir, estarei na sua formatura para agradecê-la por mais essa lição que você me ensinou.


Sucesso, minha linda!!! 














quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Alta autoestima




Um comercial de O Boticário  me fez recordar a postagem  sobre autoestima e o texto de Kim McMillen  “Quando me  amei de verdade”.  Tudo  que  acontece deve  contribuir para trabalharmos nossa autoestima; nada de querer mostrar para os outros o que não somos, nada de aparentar estarmos bem quando não estamos... O que devemos fazer sempre é "alimentar" nosso ego para chegarmos a 

ALTA AUTOESTIMA


                                       fonte: https://www.youtube.com/watch?v=8uh-qsMnCe4&feature=youtu.be


As circunstâncias têm reflexo direto nas nossas atitudes e a tendência é baixar a autoestima quando coisas ruins acontecem, porém, tudo na vida deve concorrer para o nosso crescimento e amadurecimento.

Embora seja difícil sairmos de situações frustrantes sem deixar que isso nos atinja, é necessário buscar forças em Deus e no nosso interior, pois nosso amor-próprio precisa falar mais alto; o que nos põem pra baixo deve ser a escada que nos leva para cima e não uma ladeira interminável a nos abater. O passado ficou para trás e revivê-lo deve ser uma maneira de projetar um futuro melhor, um momento de alegria... não um instrumento de autotortura.

Entregar nossos pensamentos ao que nos fez ou faz mal, não nos leva a lugar nenhum. Pensemos então positivo e foquemos naquilo que nos faz felizes; além disso, tiremos lições do que não foi bom e guardemos as boas lembranças, afinal, por pior que seja a situação nós a vivemos e não é possível que só tenha acontecido coisa ruim!!! 

Se é assim, “bola pra frente” e façamos valer nossa passagem aqui nesse plano, pois a vida é curta e seria muito triste se não deixarmos saudade nem uma história para ser contada e lembrada sempre!


Que possamos a cada dia aprender a nos amar de verdade, esse é o melhor caminho para o encontro com a nossa alta autoestima. 













domingo, 10 de janeiro de 2016

Ver o peso de Deus



Criado para fiscalizar as mercadorias, ou melhor, pesá-las (daí porque o nome Ver-o-Peso) e gerar impostos para a Coroa Portuguesa, a maior feira ao ar livre da América Latina era a famosa entrada da Santa Maria de Belém do Grão Pará e ostentava a riqueza da “Belle Époque” na metrópole da Amazônia.

Em uma localização privilegiada, esse complexo cultural é banhado pela Baía do Guajará e formado pelo Mercado de carne, Mercado do peixe, Solar da beira, Praça do açaí, Praça do relógio, Praça dos pescadores e a Feira que leva seu nome.

Seja para tomar o famoso açaí com peixe frito ou provar uma de suas iguarias, para apreciar sua beleza natural e arquitetônica, negociar ou fazer turismo... vale a pena:


VER O PESO QUE DEUS CRIOU





São quatrocentos anos de tradição e um nome que se perdeu ao longo da história.
Na feira, o povo vê o peso diário do suor do seu trabalho, mas recompensado pelo Criador. E como bons paraenses, somos todos agradecidos ao Deus provedor das delícias do Ver-o-Peso que faz brotar da terra e sair das águas o suprimento para nossas famílias e o alimento de nossa população.

Sabemos, porém, que a balança enganosa[1] é abominável ao Senhor. Um Deus de bondade e misericórdia ama a justiça e jamais compactuará com pesos ou medidas falsas[2]; no momento oportuno o desonesto receberá a sua paga[3]. Portanto, sejamos em tudo agradecidos e que nossa conduta seja para louvor daquele que criou céus e Terra... e o Ver-o-Peso.

Pai, continua suprindo as nossas necessidades e abençoando o povo paraense; que todos possamos VER O PESO da Tua mão sobre essa terra amada, e que nossa voz ecoe num salmo de louvor por Tua provisão, pedindo: “... tem misericórdia de nós e nos abençoe e faça resplandecer o seu rosto sobre nós; para que se conheça na terra o teu caminho e entre todas as nações a Tua salvação. Louvem-Te, ó Deus, os povos; louvem-Te os povos todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade e governarás as nações sobre a terra. Louvem-Te, ó Deus, os povos; louvem-Te os povos todos. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da Terra O temerão”[4].



Parabéns, Belém, pelos 400 anos.

Parabéns, Ver-o-Peso, símbolo maior do nosso povo!!!











[1] Provérbios 11.1
[2] Miqueias 6.11
[3] Provérbios 11.6b

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Gratidão!


Chegamos a 70 mil acessos, não há outra palavra que represente isso, senão:



Hoje, venho não só agradecer pelo sucesso do Blog como pelo transcorrer do ano de 2015 no qual eu poderia ter sido uma pessoa melhor e muito mais grata, mas o nosso Pai que esquadrinha os corações sabe das minhas limitações e me julga; o Filho advoga por mim e o Espírito Santo me guia e assim a vida segue...






O ano de 2015 foi marcado por muitas tragédias: o mundo estava às voltas com guerras, violência, intolerância, ganância, egoísmo, desrespeito, dissensões... e muita falta de amor. 
Com tudo isso acontecendo, impossível não nos decepcionarmos e nos sentirmos profundamente tristes com a humanidade, pois, com essas atitudes, temos nos afastado da nossa essência enquanto criaturas divinas. Mas a igreja de Deus tem suas esperanças reacendidas quando, em meio a tudo isso, há entre nós pessoas que não se deixam levar por infortúnios; que conseguem enxergar o outro e se compadecem do sofrimento alheio; que reconhecem o senhorio do Deus Criador, O seguem e praticam as obras que Seu filho ensinou; que rendem a Ele ações de graça e O adoram em espírito e em verdade...
Igreja de Deus, façamos um balanço de tudo o que aconteceu de bom e de ruim em nossas vidas e à nossa volta, analisemos nossas ações enquanto servos do Altíssimo, e sejamos em tudo gratos (I Ts. 5.18). Erros e acertos fazem parte de toda caminhada nas escolhas diárias feitas; o importante, porém, é aprender com eles e seguir em frente na certeza que no porvir tudo se fará novo e reinaremos com Cristo pela eternidade.




Senhor, faze-nos acreditar que é possível haver um ano novo em nós na plenitude da Tua essência em consonância com a Tua vontade!









quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O Ano Novo chegou...




Escutando a música Happy Xmas (War Is Over) de John Lennon, viajei no tempo e fiquei pensando nas guerras que criamos até dentro de nós e senti quanto tempo perdemos com banalidades, mas...

 
O ANO NOVO CHEGOU



 Já comecei a fazer uma limpeza em todos os sentidos...

Vasculhei a pouco minha consciência para varrer tudo aquilo que afrontou meu próximo e desagradou ao meu Deus. Sei que vou errar novamente, mas espero que os antigos erros não retornem; eles serviram para me ensinar grandes lições e a mais importante delas e não repeti-los.

Ao rememorarmos, trazendo à tona essas lembranças, entristecemo-nos e nos sentimos até melancólicos; bate aquela tristeza vaga e insistente, porém é preciso encarar isso como algo essencialmente relevante e necessário não apenas no final do ano, mas na nossa vida diária.

Se fosse escolher a música que representa 2015, a do ex-Beatles seria uma das grandes cotadas, pois muitas guerras foram declaramos e travadas, na maioria das vezes por futilidades e com elas vieram revoltas, violência, intolerância, ganância, egoísmo, desrespeito... e muita falta de amor. A decepção tomou conta de nós; sentimo-nos profundamente tristes, desiludidos e logrados, todavia é preciso lembrar que muitas vezes nós também despertamos esses sentimentos no outro e por isso precisamos rever nosso proceder e retomar o caminho do bem, da caridade, da tolerância, do amor...

Agora quando nos deparamos com as boas ações de anônimos do mundo inteiro, toda essa nostalgia dá lugar a um profundo estado de êxtase

Pai, peço-te que nesse novo ano que se inicia possamos refletir a Tua imagem em nós e que tenhamos atitudes capazes de encher de regozijo e júbilo o coração de pessoas que já vivem sem esperança. Faz-nos acreditar que é possível chegar à, pelo menos, parte da Tua essência e que em vez de guerra promovamos PAZ!!!






Feliz Natal (A Guerra Acabou)
                                                                       John Lennon

Então é Natal.  E o que você fez?
Um outro ano se foi e um novo apenas começou

E então é Natal. Espero que você se divirta
O próximo e querido; o velho e o jovem
Um alegre Natal e um Feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano sem sofrimento

E então é Natal (e a guerra terminou...)
Para o fraco e para o forte (se você quiser)
Para o rico e para o pobre. O mundo é tão errado
E, então, Feliz Natal
Para o negro e para o branco; para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas

Um alegre Natal e um Feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano sem nenhum temor

E então é Natal. E o que nós fizemos?
Um outro ano se foi e um novo apenas começou...

E então Feliz Natal. Esperamos que você se divirta
O próximo e querido e velho e o jovem
Um alegre Natal e um Feliz Ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano sem nenhum temor


A guerra acabou. Se você quiser. A guerra acabou agora!









segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Bodas de Ouro


Este ano, dois grandes amigos, que considero como pais, completaram 50 anos de casados. Estivemos na cerimônia de renovação de votos celebrada pelo também amigo Pr. Lima e organizada por Maia Produções e Eventos da querida Elivana Maia e musicada pela Banda Os Maias. 

Tudo perfeito, com a graça do nosso Deus.

Celina pediu que escrevesse algo para eles e o fiz com esmero triplicado afinal, não é todo dia que temos umas Bodas de Ouro para comemorar, ainda mais de pessoas tão chegadas e queridas... A inspiração pode ser lida aqui no Blog.

  

Bodas de Ouro


 Guilherme & Celina

[...] Eu era muito jovem naquela época, mas tinha muita convicção e fé!
Minhas amigas já estavam se encaminhando para o casamento, e nesse tempo, as moças se prepararam desde cedo para o matrimônio – sonho de todas nós. Dentre tantos pretendentes de ambos os lados, eu e Guilherme nos escolhemos. Tenho certeza que Deus fez parte de tudo isso e prova maior temos agora, pois passados 50 anos estamos juntos.
Posso dizer que vivemos num “mar de rosas” porque nos deliciamos com seu aroma e superamos os espinhos que produzem, mas em tudo, o Senhor esteve conosco, sem Ele, nenhuma casa subsiste!

É Guilherme, são cinquenta anos que vivemos a dois nessa longa estrada. Tudo que enfrentamos é prova não só de amor, mas sobretudo de respeito. Você me ajudou a superar muitas perdas e se alegrou comigo nas minhas vitórias; estive com você nas suas lutas seculares e na lida ao governar o povo de Deus. Sinto-me grata e feliz; sinto-me realizada!
Prometi a mim mesma que não falaria de tristeza hoje, mas elas são testemunhas da nossa superação. Como não mencionar nossos pais que nos geraram um para outro e já não estão aqui para nos dar a bênção? Como esquecer que um dos frutos do nosso amor, nosso Junior, herança e presente do Senhor não está aqui para também manifestar seu contentamento e ver seus pais completando 50 anos de casados?
Mas todos os grandes momentos que marcaram essa longa trajetória estão registrado na nossa memória e, com certeza, a felicidade é algo que trazemos conosco mesmo em meio às adversidades: lágrimas regaram o nosso solo e bons frutos brotaram para que nunca esquecêssemos de que só o Senhor é Deus!
Sei que poderíamos ser melhores, mas fiz de tudo para ser a mulher sábia que você procurava para edificar sua casa; e você sempre lutou para ser o pai de família com que desde menina sonhei, o provedor da minha casa.

Bem, eu levaria dias pra resumir essa convivência e teria um grande prazer de externar aos convidados tudo que passamos e superamos; porém, deixo a todos meus agradecimentos pela amizade, oração e carinho.
E a vocês meus filhos, Martinelly e Werinton, desejo o mesmo que vivi com o pai de vocês. Como a Bíblia diz, vocês são herança do nosso Pai Celeste e um presente que Ele nos deu e os responsáveis pelas maiores alegrias de nossas vidas, como por exemplo os nossos netos. Espero que eu e o Guilherme tenhamos dados muitos bons exemplos pra vocês dois e que o nosso relacionamento sirva como forma de expressão do desejo do Pai ao nos instituir família.

Muito obrigada meu Senhor por todas as bênçãos que nos tem proporcionado! Muito obrigada meus filhos; minha nora, meu genro e meus netos! Muito obrigada meus familiares, meus irmãos em Cristo e meus amigos!


E a você, Guilherme, gostaria de dizer mais do que “AMO VOCÊ”; gostaria que soubesse da grande admiração que sinto, do amor e do respeito que nutro há cinquenta anos pelo esposo que, com meus joelhos dobrados, pedi a Deus!







terça-feira, 17 de novembro de 2015

A verdadeira Justiça



Justiça é uma palavra gasta hodiernamente. É comum se fazer chacota do símbolo que a representa – uma mulher com uma balança na mão esquerda, com uma espada na mão direita, com os olhos vendados pisando numa cobra.



A simbologia denota equilíbrio e igualdade de decisão, sem que haja tendência para “a” nem para “b” (balança); indica força e coragem para aplicar a lei (espada), imparcialidade, pois todos são iguais perante a lei. Assim, a justiça deve aplicar a sentença sem “enxergar” o beneficiado, pois sua função é ser justa (olhos vendados) e por isso que aparece esmagando a cabeça da serpente. Se porém aqui na Terra está desacreditada, há



A VERDADEIRA JUSTIÇA




O termo justiça já se banalizou a ponto de se usar o trocadilho: “a justiça é cega!”, insinuando que não enxerga de fato, pois comumente “erra” pendendo a balança para as conveniências, pesando a espada contra o menos favorecidos e fazendo “vistas grossas” para os delitos dos poderosos, esquecendo-se da recomendação do grande Mestre Jesus[1].

Quanto mais o tempo passa, mais o senso de justiça se perde, a injustiça se incorpora e a aceitamos sem nos darmos conta dessa assimilação cultural. Todos os dias lemos, vemos e ouvimos o ecoar da inversão de valores, produzindo uma legião de “justiceiros” que, cansados de esperar pelas autoridades constituídas, fazem “justiça com as próprias mãos” usando a lei de Hamurábi.

Diante do quadro de alto índice de corrupção, violência, injustiça e impunidade ao longo da História, inclusive na própria igreja de Deus, a mente humana tem certa dificuldade em entender o que vem a ser justiça, e, de certa forma, é “impedida” de alcançar sua definição na essência e de compreender o verdadeiro sentido desse termo em sua plenitude.

Como chegar a um denominador comum se a mente humana é limitada? Como conceber um Deus totalmente justo se o Homem, como ser falho, tem sido incapaz de fazer justiça? Como entender esse atributo divino se “não há palavra que traduza” seu verdadeiro significado?

Na verdade, somente pela fé é possível ter noção do que representa JUSTIÇA. Não há vocábulos que a expliquem, muito menos que a traduzam. Os próprios tradutores das Escrituras admitem a dificuldade em encontram palavras para definir justiça, mas optaram por: tsedeq e tsedãqãh[2].

As traduções mais antigas fundamentam sua compreensão na Septuaginta com a tradução dikaiosune (“justiça”) e Vulgata iustitia (“justiça”). Nessas traduções, a relação legal dos seres humanos é transferida a Deus em sentido absoluto na função de Legislador e com as perfeições da “justiça” e retidão.
Os exegetas têm gastado muita tinta no esforço de entender contextualmente as palavras tsedeq e tsedãqãh. (VINE et al, 2009, p. 163, grifo nosso).

Essa traduções usam o termo “sentido absoluto” para designar a justiça divina, ou melhor, adaptam o significado legalista da palavra justiça e a transferem para a função do Legislador. Isso indica que a justiça divina está descrita no sentido lato da palavra, ou seja, no seu mais alto grau de abrangência, de uma feita que a legislação aplicada por Deus é perfeita, pois Ele julga com retidão e sem falha.

[...] o conceito de justiça, nos dias de hoje, não tem muito a ver com o que a Bíblia quer dizer sobre esse tema. Enquanto praticamos uma justiça forense, isto é, de tribunais, a Bíblia revela uma justiça pastoral. Enquanto vemos a justiça caracterizada pelas togas e martelos, a Bíblia revela uma justiça distinguida pelo cajado do pastor [...] Enquanto nós temos uma justiça baseada em códigos de leis, a Bíblia mostra uma justiça fundamentada no amor, na bondade, na compaixão e na busca da integridade de vida para todos (SIQUEIRA apud FATAP, 2009, p. 97).

A língua é dinâmica e certas palavras se “perdem” no tempo; o que ontem tinha um significado, hoje pode ter outro e assim elas evoluem... O mundo progrediu, o desenvolvimento chegou muito rápido; com as mudanças, justiça passou a ser sinônimo de “dureza”, esse sentido forense nos limita a concebê-la apenas como “peso da lei” que envolve a razão não a emoção.

Assim, retomando o símbolo da justiça, podemos dizer que Deus é a balança perfeita que não pende para um lado nem para outro; a espada que faz cumprir sua Palavra; e a venda que manifesta a plenitude de Seu poder e de toda a Sua justiça[3].

O Homem mortal tende ao favoritismo e, comumente, “passa a mão na cabeça” dos que lhe são mais chegados e segundo os interesses que lhes convêm, mas Deus é totalmente justo, por isso “sempre age segundo o que é justo, e que ele mesmo é parâmetro definitivo do que é justo” (GRUDEM, 2009, p. 150). Ele é o espelho no qual devemos nos mirar.

Por mais que não consigamos explicar o conceito de justiça, nossos corações o aceitam, sendo solidificado em nossas mentes como verdade inquestionável. Embora não tenhamos como traduzir esse atributo divino e sintamos dificuldade em entender sua essência, sejamos gratos porque Ele é totalmente justo e perfeito para aplicar Sua justiça sobre o universo e nos ensinar, por meio de suas ações o que é a verdadeira justiça.










REFERÊNCIAS
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo de Genebra. Tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

FATAP. Teologia Sistemática – A formação da Bíblia e a Doutrina de Deus. São Paulo: Gráfica e Editora A Voz do Cenáculo, 2009.

GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 2009.

VINE W E, UNGER, Merril e WHITE JR, William. Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. 11 ed. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.










[1] Mateus 6.3
[2] O termo que designa justiça na Bíblia Sagrada, no Antigo Testamento, é tsedeq e tsedãqãh; este usado pela primeira vez em Gênesis 15.6, e aquele, em Levítico 19.15. No Novo Testamento, é usada a palavra dikaios, encontrada em Mateus 20.4,7, Lucas 12.57... (VINE et al, 2009, p. 162-163 e 567-568). 
[3] Mateus 5.45

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Quando me amei de verdade...



Nossa criação é fundamental na construção da Autoestima e do nosso Caráter.

Uma pessoa com baixa autoestima tem seu caráter enfraquecido por atitudes que a destroem aos poucos por dentro e a fazem se submeter até a humilhações para obter reconhecimento, pois como não ama a si mesma, mendiga por amor alheio.

Refletindo sobre isso, encontrei um texto interessantíssimo cuja autoria era dada equivocadamente a Charlie Chaplin, mas a verdadeira autora é Kim McMillen que fala sobre amor próprio.


   
QUANDO ME AMEI DE VERDADE

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… Saber viver!!!


  

Que saibamos educar nossos pequenos a fim de que possam ter um caráter firme e se amem, entendendo que a essência da vida é compreender sentido da nossa passagem aqui na Terra e isso só é possível quando aprendemos primeiro a nos amar de verdade!