DICAS DA SEMANA

domingo, 23 de dezembro de 2018

Jesus nasce quando agimos como Ele



Fui convidada pelo Ministério da Criança e do Adolescente de nossa IAP a compor uma peça que abordasse o nascimento de Jesus nos dias de hoje e como seria a reação mais comum das pessoas... No início achei bem difícil falar disso e as muitas tarefas e viagens não deixavam minha mente raciocinar sobre o assunto, então rascunhei umas coisinhas e pedi a professora da classe dos adolescentes que se sentisse à vontade para modificar o texto.
Depois fiquei imaginando que  
Jesus nasce quando agimos como Ele
Fonte: http://domtotal.com/noticia/1244183/2018/03/mesa-lugar-da-solidariedade-e-do-encontro/ 

Um dia Cristo nasceu, não temos uma data certa; as pessoas resolveram comemorar seu nascimento no dia 25 de Dezembro. Imagino que se vivesse nos nossos dias, ficaria tão chocado quanto na época em que viveu: fome, violência, egoísmo, opressão, maldade, corrupção... Contudo deu alento aos menos favorecidos; pregou a paz e fraternidade; liberou perdão e, sobretudo, amou incondicionalmente.
Vamos imaginar agora como seria se Ele se personificasse em um mendigo:

O nascimento de uma criança é sempre celebrado mesmo no lar menos abastado; mas uma jovem sem recursos deu à luz a um menino, não foi tirada nenhuma foto pelo celular, apenas reparou fleches reluzentes no céu em uma estrela que brilhava mais que o normal.

Anos se passaram e aquele menino já crescido andava pelas ruas a esmolar. Estava próximo a um shopping quando percebeu que duas primas comemoravam, entre uma guloseima e outra, a compra de um iPhone de três mil reais na Black Friday. Ele lhes pediu algo para comer e elas não deram ouvidos àquele reles pedinte.

Logo em seguida ouviu uma mocinha falando à amiga que acabava de chegar de viagem do exterior e tinha renovado todo o seu guarda-roupa e o do irmão. Disse também que o belo casaco que trajava lhe que custou uma pequena fortuna, mas que não se arrependia de ter comprado. O menino pede a ela algo para vestir ou pra se aquecer, mas as duas dão de lado e continuam a conversa interrompida.

Num outro dia, lá estava o pobre menino mendigando perto de uma arena movimentada; os jogadores que derramavam copos de água mineral sobre o rosto suado nem sequer ligaram quando ele pediu um pouco do precioso líquido para saciar sua sede.

...chega a noite de Natal; ele sabia que as famílias se reuniam para comemorar o nascimento do Menino Deus e pensou que seria uma boa oportunidade das pessoas demonstrarem o verdadeiro sentido daquela festa, embora acreditasse que todos dos dias são propícios para se fazer o bem. 
   
Perambulava pelas ruas até que parou na frente de uma casa onde uma senhora idosa andava de um lado pra outro desejando Feliz Natal, querendo cear e comemorar com os presentes a noite tão festiva, porém todos estavam muito ocupados com celulares na mão e a mente e o coração bem longe da figura do menino que homenageavam.

Ele se sentou e fez sua prece...
Quando os sinos da cidade tocaram e o relógio da praça marcava meia noite, aquela senhora foi ao seu encontro com agasalho, água e comida para presenteá-lo; a anciã se aconchegou ao seu lado, brindou com ele o nascimento de Jesus e ficaram horas conversando sobre suas vidas...


O nosso dia a dia é marcado por muitas tarefas; somos bombardeados de informação e vivemos em afazeres intermináveis... já não temos tempo pra conversar com Deus, pra um bate-papo pessoal, tudo é muito relativo e passageiro. Ficamos horas on-line com "amigos" virtuais, mas não prestamos atenção naqueles que conhecemos e que estão do nosso lado. Ficamos horas plugados nas redes, mas não passamos um minuto em sintonia com o Pai...
Pense nestas palavras: “Tive fome e não me deste de comer; tive sede e não me deste de beber; estive nu e não me vestiste...”, pois esse Jesus comemorado por muitos no Natal afirma que quando fazemos a um dos pequeninos, a Ele O fazemos.

Tenhamos cuidado, Cristo pode se apresentar a nós como um mendigo e o que temos a oferecer? 
Pensemos nisso...

domingo, 9 de dezembro de 2018

Somos um corpo...



Estive bastante pensativa sobre o que poderia escrever pra homenagear vocês, meus queridos ANIVERSARIANTES DO MÊS DE NOVEMBRO, aí folheando a Palavra de Deus me deparei com os escritos do apóstolo São Paulo aos coríntios e achei por bem dizer a vocês que  


SOMOS UM SÓ CORPO
                                    Fonte: http://www.iluminalma.com/img/il_romanos12_4-5.html


Quando nos deparamos com as palavras de Paulo (I Co 12), percebemos que estava havendo uma dissensão entre os irmãos daquela localidade, certamente uns estavam “se achando” mais que outros...
Somos diferentes é fato: alguns de vocês não têm o mesmo posicionamento político que eu; não tem o mesmo gosto musical; não possuem a mesma religião; não pensam da mesma forma; enfim, cada um é tão singular e somos tão plurais que acabamos entrando em divergência por algum motivo, porém nada disso nos faz melhor que o outro porque só somos nós nessa coletividade.
Diferenças à parte, formamos um corpo. Posso ser mão e você ser braço, mas somos juntos; posso ser perna e você ser pé, mas somos juntos... e nesse juntar constituímos algo maior e muito melhor: eu diria que somos uma composição extraordinária que chamo de HUMANIDADE.

Muito obrigada, amigos e amores por me fazerem humano, por fazerem quem sou. Se sou é porque vocês são comigo; sozinha eu seria apenas uma mão ou uma perna, jamais um CORPO. Com vocês EU SOU!!!


FELIZ ANIVERSÁRIO!!!


sábado, 17 de novembro de 2018

Minha vida por um fio...



ECOS DA ETERNIDADE

texto III


No dia 10 de novembro (2º sábado do mês), comemoramos na nossa igreja Adventista da Promessa O DIA DA MULHER PROMESSISTA... Na ocasião, relembramos os feitos dessas mulheres valorosas que muito fazem a obra do Mestre.

Dando sequência à série Ecos da Eternidade, trazemos mais uma voz que ecoa em nossas vidas: uma mulher prostituta, de vida sofrida e excluída da sociedade provando que o bem muitas vezes vem de onde menos se espera.     



Minha vida por um fio...



   Fonte: http://novotempo.com/amiltonmenezes/audios/o-cordao-vermelho-da-graca/



“Alguns seguidores do Mestre podem achar que não passo de alegoria ou que talvez não devesse entrar para o rol das personagens da Bíblia Sagrada por minha condição primeira, mas Deus não vê como vê o Homem, pois conhece o nosso íntimo[1].

E quando minha vida estava por um fio, por um fio de escarlata esse Deus me resgatou, e um ato simples, que poderia passar despercebido para quem tem falta de visão, tornou-se um grande feito e embora meu estado nauele momento não me permitisse, passei a ter meu nome reconhecido na História e pude fazer parte não só do povo de Deus, mas tive a honra de ser contada na genealogia do nosso Salvador Jesus.

Tudo começou há muito tempo em Jericó, uma das cidades mais prósperas e abastadas da época, cujo muro era considerado indestrutível pelo seu povo e que se vangloriava de ter os mais valorosos guerreiros das redondezas que perfilavam as suas ruas orgulhosos de suas glórias e medalhas.

Nesse tempo, minha modesta “hospedaria” vivia cheia desses e de muitos outros homens que procuravam diversão em bebidas e em orgias fora de casa... Era assim que eu sustentava minha família, pois era uma mulher que não havia nascido na nobreza, que conhecia a face mais vil da fome e da pobreza extrema e que não "conhecia" de fato nem a Deus nem outra forma de ganhar a vida.

Mas um dia tive um encontro com o Pai Eterno... Ele não olhou pra minha condição nem me julgou por meu atos, do contrário: Ele me aceitou como estava até que eu mesmo entendesse que precisava mudar.

Deus esperou o meu tempo, não me apressou... e me usou como instrumento nas Suas mãos, mostrando aos Homens que pode fazer do improvável uma fonte de vida e que jamais se deve considerar impuro o que Ele purificou[2].

Não fui escolhida aleatoriamente, o Senhor conhecia o meu coração e como tudo que Ele faz é perfeito, sabia que eu me encontrava em um ponto estratégico: minha casa ficava na entrada da cidade, bem no muro, além disso, como prostituta que era, recebia todo tipo de gente, do nobre ao plebeu, então conhecia as histórias de toda aquela gente de Jericó.

Não deu outra: quando os dois espias foram enviados pelo seu líder Josué[3], o Deus Todo-Poderoso os conduziu até a minha humilde casa, porque eu seria, com certeza, uma excelente fonte de informação para aqueles homens.

Como sou muito visada, pelas condições que citei anteriormente, a notícia chegou aos ouvidos do Rei que logo enviou seus soldados para sondar se o que haviam dito era apenas boato ou verdade, afinal, a nossa cidade era fortificada e segura, mas se isso tivesse acontecido, entenderia que alguém havia furado o bloqueio dos seus homens e que sua cidade estava vunerável.

Mesmo sabendo do risco que corria, tive temor a Deus e escondi os espias no meu terraço e disse aos soldados do rei que de fato haviam estado comigo dois homens estrangeiros, mas partiram tão logo anoiteceu... Estremeci quando começaram a procurá-los por toda parte, porém Deus não os deixou encontrar seus filhos e nem atentarem contra mim.

Os homens do exército de Jericó se foram... rapidamente, subi até os israelitas e professei minha fé em Deus; contei a eles tudo o que podia servir para tomarem a cidade; falei também o quanto todos, apesar de parecerem fortes e corajosos, estavam apavorados com a notícia de que os israelitas, povo do Deus vivo, estavam nas redondezas, pois eu e toda a Jericó sabíamos da soberania do Todo-Poderoso[4] e, por fim, que eu cria na promessa do Senhor em dar toda aquela terra ao povo de Israel e no porvir a vida eterna na Terra Prometida.

Os espias de Josué me perguntaram como eu gostaria de ser recompensada por tê-los ajudado e poupado suas vidas. Pedi-lhes que quando o Senhor os fizesse herdar a cidade de Jericó, derrubando seus muros e destruindo a cidade, dessem-me a vida também, fazendo com que eu e os meus familiares tivéssemos a oportunidade da comunhão com o verdadeiro Deus.

Apesar de pertencer àquele povo idólatra e perverso e de viver uma vida que não agradava ao Pai, eu reconhecia que só Ele é o Senhor. Eles então me instruíram dizendo o que eu deveria fazer, firmamos um pacto e oramos a Deus, agradecendo pela Sua infinita misericórdia[5].

Desse dia em diante, o Senhor mudou a minha sorte; casei-me com um israelita e tive um filho chamado Boaz[6], tornando-me, assim, tataravó do Rei Davi de onde viria a raiz de Cristo – o prometido de Israel”.  

   







[1] Romanos 8.27.
[2] Atos 10.
[3] Josué 2. 1-2.
[4] Josué 2.11.
[5] Josué 2. 4-19.
[6] Mateus 1. 5-6.


domingo, 28 de outubro de 2018

Eu lavo as minhas mãos...


Ecos da Eternidade
Texto II


É interessante pensarmos que o fato de nos eximirmos de algo nos faz isentos do erro (ou acerto)... Ledo engano!

A omissão pode se constituir inclusive crime, porém, seja qual for o tipo de “negligência” cometida, quem mais será afetada com isso é a nossa consciência, portanto muito cuidado ao dizer:

“Eu lavo as minhas mãos”

      Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/lavar-maos-acalma-consciencia-apos-tomada-de-decisao-diz-estudo.html

“Há muito tempo aconteceu um fato que me tirou o sono: encontrei-me entre a cruz (literalmente) e a espada, e o que fiz?

Lavei minhas mãos!

Um certo judeu, por nome Jesus, cujos fiéis seguidores O consideravam um Deus, era severamente rejeitado pela maioria das autoridades judaicas que O amarraram e O trouxeram até a mim para julgá-lo[1].

Na época, eu era praefectus (prefeito), um governante da província romana da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C. e Herodes governava a Galileia, motivo pelo qual, após primeiro julgamento, enviei Jesus, o galileu, para ser julgado por ele que não vendo motivo para condená-Lo, escarneceu dEle e O enviou de volta a mim[2].

Meu relacionamento com os judeus não era bom: eles me achavam violento, duro, de conduta abusiva e promíscua, mesmo assim incumbiram a mim essa árdua tarefa. Não entendi porque além dessa conturbada relação, sabiam o quanto eu era cruel com os prisioneiros e me tinham como Tirano.

Aí fiquei me perguntando: por que eles mesmos não fizeram esse julgamento?!

A alegação foi que, segundo suas leis, eles não tinham direito à vida de ninguém[3], não poderiam matar uma pessoa... e lá estava eu diante de uma “sinuca de bico” tendo de um lado Cristo, um inocente, e de outro uma multidão cheia ódio e cegada pelos interesses das autoridades que O invejavam[4] e que incitava o povo a querer sangue.  

Iniciei novo interrogatório insistindo que o Rei dos Judeus se defendesse daquelas acusações sem fundamento, mas nada dizia que O condenasse ou O inocentasse. 

Era um caso extremamente difícil e eu precisava ter muita astúcia para sair daquela situação embaraçosa, afinal sabia que não havia mal algum naquele homem[5], como condená-Lo sem me indispor com o povo, com as autoridades judaicas e com as autoridades romanas?

Tive a ideia de mandar acoitá-Lo e O exibi todo ensanguentado com uma coroa de espinhos na cabeça para ver se eles se contentavam com a barbaridade que cometi e se dessem por atendidos, no entanto, a ira os levava a gritar ainda mais alto por Sua condenação.

O que estava acontecendo com aquele povo religioso e crédulo?! 

Eu não conseguia entender que uma gente tão pacata que vivia sob o rigor de nós romanos fosse capaz de insanidade maior que a nossa!!! 

Para evitar o pior, propus, como sempre o fazia na festa da Páscoa, que escolhessem a liberdade de um dos Jesus - o Messias ou o Barrabás (um conhecido agitador e interventor da seita dos zelotes que já havia sido várias vezes presos por arruaça e conspiração contra o Império Romano), e assim lhes dei a chance de se redimirem do erro que estavam comentendo, no entanto, sem hesitar o povo escolheu soltar o salteador.

Fiquei estático... 

Nesse ínterim, Claudia Prócula, minha esposa, mandou-me um recado dizendo para eu não me envolver nessa questão porque em sonho sofreu por aquele judeu e tinha certeza de que era inocente[6]. Eu também sabia disso! 

Senti um mal presságio...

Para desencargo de consciência, perguntei novamente quem gostariam que eu soltasse, mas eles gritavam enlouquecidamente: Queremos Barrabás!!!

Mais estarrecido fiquei e me perguntava que crime Cristo havia cometido para ser tão odiado? Pelos comentários que haviam feito dEle, soube que fez milagres, curou enfermos, libertou pessoas atomentadas... 

Restava saber então o que queriam que eu fizesse e, meio atônito e temeroso, inqueri a multidão para saber, mas já prevendo uma dura pena pelo olhar de ódio e de fúria com que aqueles judeus fitavam o Cristo, um homem da mesma raça deles, e responderam: Crucifica-O! Crucifica-O!

Minha carne estremeceu...

Atormentado com tamanha crueldade, visto que a crucificação era a pior das mortes, fiquei perplexo porque eram muitas as críticas contra a minha pessoa pelo rigor com que eu e todo o império romano tratávamos principalmente prisioneiros, como agora me pediam pra cometer tamanha atrocidade contra um inocente?!

Articulei rapidamente uma forma de contentar a multidão e os líderes judeus e não contrariar meus superiores, que esperavam de mim uma atitude diante das situações difíceis de um governo, também não gostaria de dar motivos para Herodes me depreciar. 

A Lei deles me levou a essa situação e ela seria a minha saída.

Havia na tradição judaica uma lei que dizia que os crimes misteriosos que acontecessem às proximidades de uma cidade inocentavam seus líderes caso “lavassem suas mãos” em público declarando nada a ver com o ocorrido[7].

Nós os romanos não temos esse costume, mas o ato seria algo bem significativo para os judeus e com isso entenderiam minha intenção: Eximir-me da culpa, afinal o que eu tinha a ver com a insensatez e a demência daquela gente?!

Foi o que fiz!

Pedi uma vasilha com água e uma toalha e na frente de todos disse que não era responsável pela morte daquele homem, e num gesto ainda mais insano a multidão gritou: Que o sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos![8].   


Esse episódio me fez conhecido no mundo todo, mas de nada me valeu tanta fama diante da minha covardia e fraqueza; isso me trouxe apenas a tormenta de ter feito parte da maior injustiça que essa Terra pode presenciar e minha consciência não me deixava dormir, porque aquele homem era verdadeiramente o Filho de Deus; na nossa conversa em particular, pude constatar isso. 

Na ocasião, falei da minha autoridade de livrá-lo se Ele quisesse e mesmo todo ensanguentado, sentindo as dores daquele suplício, serenamente com mesma mansidão e brandura de sempre me disse que eu só estava tendo autoridade sobre Ele, porque Deus havia me dado[9]... Que ser humano faria isso numa situação tão desfavorável?

Estremeci!!!

Tentei com todas a minhas forças soltá-LO convencendo a multidão, mas a pulsilanimidade não me deixou voltar atrás! e embora minha esposa seja até hoje venerada pela Igreja Ordodoxa e eu me tornado santo em igrejas etíopes e coptas, carrego a dor e o desatino de ter me acovardado diante do julgamento de um inocente”.



Quando nos deixamos cegar pelo ódio e pela ira, damos lugar ao Diabo e não exercermos o fruto do espírito (domínio próprio) nos tornando presa fácil...

Cuidemos para não sermos culpados da crucificação de Cristo!!! 












[1] Mateus 27.1-2.
[2] Lucas 23. 7-12.
[3] João 18. 31.
[4] Mateus 27. 18.
[5] Lucas 23. 4.
[6] Mateus 27. 19.
[7] Deuteronômio 21.1-9.
[8] Mateus 27.24-25.
[9] João 19.7-11.

Ecos da Eternidade


Olá,

Lendo as Escrituras Sagradas e refletindo sobre nossa vida, achei por bem dá voz às diversas personagens que fizeram a HISTÓRIA da igreja de Deus aqui na Terra.

Há algum tempo foi Maria a mãe de Jesus a ser "parafraseada" em UM AMOR DE MÃE, postado em: https://bragaesther.blogspot.com/2016/05/amor-de-mae.html, em maio de 2016 e reeditado em outubro deste ano no Blogue do amigo Andrey Soares - ALÉMPORTAL.COM.

A partir de hoje, veio a ideia repetir essa proeza e ouvir nossos antepassados em vozes que ecoam eternamente - ECOS DA ETERNIDADE!


Considero, portanto, o texto de Maria o primeiro da Série e a partir de agora, virão os demais....

ESPERO QUE GOSTEM!!!

Fonte:https://osegredo.com.br/voz-timbres-e-seus-significados-conheca-os-significados-de-cada-tipo-de-voz-segundo-a-metafisica-da-saude/ (adaptado).

sábado, 27 de outubro de 2018

A força do pensamento



Amigos aniversariantes de Outubro.
Trouxe a Literatura Infantil para homenagear vocês. Hoje refletiremos sobre da história de Fernanda Lopes de Almeida e Alcy Linares “Pinote, o fracote e Janjão, o fortão”, o garoto mandão da rua que adoece porque consegue manipular todos os colegas que têm medo dele, mas não consegue mandar no pensamento de Pinote, afinal


“Nada” pode contra o nosso pensamento


 Fonte:http://veraeideias.blogspot.com/2011/03/pinote-o-fracote-e-janjao-o-fortao-o.html


A força bruta não pode contra a ideologia. Aquele que tem valores e os conserva, não se curva diante da crueldade, do constrangimento ou da tirania. Janjão usava sua força física para amedrontar os garotos da sua rua, para ele a “graça” da brincadeira era fazer valer suas ordens não importasse quais fossem.

O grupo de meninos o seguia mesmo não sentindo nenhum prazer no que fazia; todos sabiam o quanto estavam errados, mas não tinham coragem nem firmeza para desafiar aquele que se dizia o rei dos piratas - o líder da rua.

Acontece que Janjão encontrou alguém que pensava... alguém que agia conforme o seu pensamento e suas convicções, não o que diziam pra ele cumprir ditando ordens. O garoto que pensava era Pinote, o mais fraquinho da turma; ele acompanhava tudo de perto, porém não obedecia ao chefe mandão. Foi um menino fracote e pequeno, que parecia insignificante aos olhos do valentão que podia tudo; um garoto franzino e pensador que deu uma grande  lição naquele líder negativo.

Depois de sentir que não podia "bater" no pensamento do Pinote, ele adoce e não tem mais ânimo para brincar de Rei dos Piratas e exercer sua tirania... Agora vive atormentado, pois é incapaz de saber o que pensamento de Pinote está pensando.

Somos o que pensamos e não há força que possa contra nossa ideologia.



Parabéns, amigos.
Que possamos vencer os Janjões que aparecerem no nosso caminho... com a "força do pensamento"!!!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Família educa...



Trabalho com EDUCAÇÃO há mais de trinta anos e é obvio que ela sofreu diversas mudanças (tanto para melhor quanto para pior) e por ter tantos amigos educadores fazendo aniversário no MÊS DE SETEMBRO, resolvi homenagear a todos com uma reflexão à Savater (ainda lendo sua obra): precisamos repensar 


O PAPEL DA FAMÍLIA NA SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA...


                                           Fonte: http://www.saopedrogramado.com.br/2165-2/


Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22.6)

Os estudiosos consideram o processo de aprendizagem pelo qual a criança passa antes de entrar na escola como socialização primária; nela os responsáveis por esse ser o educam mostrando a ele o caminho em que deve andar: valores, crenças, preceitos, comportamentos, limites... esses indicadores de caráter os quais acreditam serem o melhor para seus filhos.
Acontece que os afazeres de um mundo globalizado e conectado contribuíram ainda mais para que a família delegue a outros, principalmente à escola, o que cabe a ela fazer, porém se os entes dos pequeninos deixarem de cumprir seu papel ou se o fizerem com negligência, a educação recebida na escola corre um sério risco de não fazer mais efeito na vida desse aprendente.

Se a socialização primária tiver se realizado de modo satisfatório, a socialização secundária será muito mais frutífera, pois terá uma base sólida sobre a qual assentar seus ensinamentos; caso contrário, os professores ou companheiros deverão perder muito tempo polindo e civilizando (ou seja, tornando apto para a vida civil) quem deveria estar “pronto” para aprendizados menos elementares (grifo nosso)[1]. 
A vida toda necessitamos de REFERENCIAIS, sobretudo na infância, no entanto os exemplos são cada vez mais escassos e assim seguimos confusos e sem norte, carentes de afetividade (outro ponto crucial no aprendizado em família) e de modelos, lançados à própria sorte num mundo complexo, complicado, relativizado, problemático e impetuoso.

Se os pais (e/ou responsáveis) não ajudam os filhos, com sua autoridade amorosa, a crescer e a se preparar para serem adultos, as instituições públicas se verão obrigadas a lhes impor o princípio de realidade, não com afeto, mas à força (grifo nosso)[2]. 

Precisamos ensinar nossas crianças a serem HUMANOS... 
Há urgência em se EDUCAR...
FAMÍLIA educa!!!


Meus amigos aniversariantes do mês de setembro, 
Conheço o proceder de vocês no que se refere ao esforço que fizeram (ou fazem) para educar seus filhos (alguns ainda ensaiam essa “dança”), mas peçam sabedoria divina, o sábio Salomão enumera diversos conselhos, dentre eles um que nos revela como espelho para eles, ensinando o caminho a ser seguido. Vamos irradiar o amor, o exemplo, a humanidade... 

Este é meu presente pra vocês, parabéns!
















[1] SAVATER, Fernando. O valor de educar. Tradução Monica Stahel. 2. ed. São Paulo: Palneta, 2012, p. 56.
[2] Ibidem, p. 64.