DICAS DA SEMANA

sábado, 18 de janeiro de 2020

Espetáculo



Uma imagem vista nas redes sociais me fez pensar nos amigos ANIVERSARIANTES de NOVEMBRO e de DEZEMBRO (aí fecho a conta de 2019). 
Gostaria que vocês refletissem o quanto é importante enfrentar os problemas olhando-o de vários ângulos e entendendo que a cada novo dia podemos ser um grande

ESPETÁCULO!!!
 

A queda é dolorida, mas ela nos ensina grandes lições e uma delas é que “quem está de pé, pode cair”, pois ninguém está isento de um tropeção ou de uma escorregada; isso faz parte da vida porque não somos superiores a ninguém, porém na queda é possível saber se somos nobres se soubermos que ao cair podemos nos levantar e sair gigantes dela.
A queda também traz a dor que faz parte de um longo processo de amadurecimento. As dores são importantes para crescemos e evoluirmos quanto pessoas se tivermos sabedoria para entendê-las e aprender com elas.
Uma dor no corpo é sinal de que algo está errado; assim, procuramos um profissional para diagnosticar as causas da dor e verificar o tratamento adequado para solucionar o problema.   
Quanto à dor na alma, além dos especialistas, há sempre um ombro amigo que pode dar uma força. E se a tua dor é tão forte e intensa que te faz cair, pense que há um Deus capaz de fazer da tua queda um espetáculo não somente na tua vida mas na vida daqueles que te olharem pelo ângulo da fé e do amor.
Que a cada dia sejamos um novo espetáculo para os que nos veem.

PARABÉNS, AMIGOS,
Meu ombro estará sempre aqui para te amparar e se eles não forem o suficiente para evitar a tua queda, que as minhas mãos sirvam pra te ajudar a levantar... mas não sem antes vir o espetáculo do amor e da amizade brotar em nós.

Deus os guarde!!!
FELIZ ANIVERSÁRIO

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Um grande livramento...




ECOS DA ETERNIDADE

texto VII


Participando da Maratona promovida pela Escola Bíblica Sabatina da minha igreja, reli o livro de Ester e nele encontrei inspiração para dar continuidade à Série Ecos da Eternidade, dessa vez falando de     

Um grande livramento...




“Eu servia no Palácio de Xerxes, filho de Dario I e neto de Histaspes e Ciro, quando presenciei algo extraordinário que aconteceu com um povo.

Tudo começou numa festa quando nosso rei convidou todos do reino para comemorarem seus grandes feitos; na ocasião, pediu-nos que trouxéssemos a rainha à sua presença para apreciarem sua beleza, mas Vasti, que também dava uma festa às mulheres no Palácio, recusou-se a ir conosco.

A partir daí, ocorre uma série de acontecimentos inacreditáveis e se eu não tivesse sido testemunha ocular de tudo, diria se tratar de uma ficção.

Depois do ocorrido, sugerimos ao rei que trouxessem as mais belas moças de todo o reino para serem preparadas por um ano e, assim, aquela que lhe agradasse seria feita a nova rainha; ele aprovou e os preparativos começaram.

E dentre as mais belas que ficaram em nossa responsabilidade, havia uma diferente de todas as outras em beleza, em postura, em bondade... nenhuma delas se comparava a Hadassa, e assim fomos os primeiros a nos apaixonar por seu jeito agradável, meigo e doce...

No dia de sua apresentação ao rei, demos a ela umas dicas, mas, sinceramente, nem precisava, sua singeleza, pureza e simplicidade atraíram a atenção do nosso rei e na mesma hora ele a fez rainha.

A cada dia ficávamos ainda mais encantados e admirados com sua postura e sua forma de administrar as coisas do Palácio; ela era amada e respeitada por todos e quando precisou passar por uma grande prova, mostrou-se muito maior do que a víamos, pois estava disposta a dar sua vida para salvar seu povo.

E essa história é ainda mais impressionante porque os judeus passaram a ser odiados pelo perverso Hamã, primeiro ministro do rei, exatamente por causa de Mardoqueu, primo da rainha, que, por motivo de devoção ao seu Deus, não se curvava diante desse petulante nobre; dizem, inclusive, que essa ordem dada por Xerxes foi sugestão do ministro inescrupuloso.

Encurtando a conversa, Hamã tramou tantas que o Senhor o fez provar do seu próprio veneno: foi humilhado ao ter que prestar honras a Mardoqueu (que havia descoberto um complô contra o rei), puxando um cavalo pela cidade e dizendo o quando era honrado por Xerxes; e foi enforcado na forca que preparou para o primo de Hadassa.

Isso tudo me deixou bastante impressionado porque eu realmente vi a mão de do Todo-Poderoso Deus agindo em cada momento desse... inclusive, quando Hamã tramou matar todos os judeus por ódio e orgulho, fez o rei assinar um decreto para que no dia 13 do décimo segundo mês do reinado de Xerxes, todos eles morressem.

Hadassa, após três dias de jejum que decretou ao seu povo e a todos nós que a servíamos no palácio, foi até a presença do rei sem ser chamada, correndo um tremendo risco, mas confiante no seu Deus; depois fez dois banquetes com a presença de Hamã para desmarcá-lo, contando ao rei tudo o que ele havia tramado e revelando que também morreria porque era judia.

Como o nosso amado rei não poderia voltar atrás em seu edito, fez outro documento que dava aos judeus a oportunidade de se defenderem no dia marcado. Isso me surpreendeu mais ainda, afinal, como um povo pacato, que vivia do comércio e de sua crença, conseguiria aniquilar milhares de homens bem armados e treinados pra guerra? Somente um Deus muito poderoso poderia ser o responsável por tal feito.

Com essa atitude, nossa querida Hadassa cresceu ainda mais no nosso conceito e passamos a adorar o seu Deus e a pertencer ao seu povo”.





quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Uma grande lição



ECOS DA ETERNIDADE

texto VI


Certa manhã de sábado estava na igreja e alguém comentou sobre uma das parábolas mais fascinantes da Bíblia Sagrada. Resolvi então usá-la para homenagear meus amados ANIVERSARIANTES DE SETEMBRO e OUTUBRO porque, ao refleti sobre ela


Aprendi uma grande lição



“Num dia ensolarado e fatigante, saí de Jerusalém rumo a Jericó para resolver umas questões pessoais, assim, levei uma boa quantia em dinheiro e proventos para me manter, pois não sabia quanto tempo demoraria por lá.

Como todos sabem, a estrada entre essas cidades fica num vale rochoso e perigosíssimo, um local propício para os salteadores atacarem sem nenhuma resistência; apesar de receoso, minha ida a Jericó era necessária e urgente e parti logo após ter feito minha oração prostrado e com as mãos estendidas em direção ao templo.

No meio do caminho, fui bruscamente atacado por ladrões; não sei ao certo se eram dois ou três, nem percebi quando se aproximaram, arrancando-me as roupas, levando meu alforje com o dinheiro e toda a minha provisão da viagem. Com o intuito de que não os denunciasse, espancaram-me até que acreditassem que eu jazia morto, e se foram.

Eu parecia realmente um moribundo; estava muito ferido, mas vivo. Agradeci a Deus por tudo que tinha me dado até o momento e aguardava o meu descanso eterno quando percebi que vinha um sacerdote em minha direção; pensei comigo: Obrigado, Pai, estou salvo, enviaste uma autoridade divina para me socorrer!

Quando ele me viu, tentei com todas as minhas forças pedi ajuda e esboçar uma reação mostrando que ainda estava vivo, no entanto só o que via era uma imagem turva que ao invés de continuar vindo ao meu encontro se afastava cada vez mais até sumir na estrada.

Voltei-me para Deus e já estava conformado da minha sorte quando se aproximou de mim um levita; meu coração bateu mais forte na esperança de ser acudido por aquele a quem Deus era herança, mas ele também ao me ver naquele estado, julgou-me morto e partiu sem me prestar auxílio.

Nesse momento, meus olhos se fecharam de dor, cansaço e por todos os hematomas que os consumia; meu corpo dormente e quase inerte sentia a vida se esvair aos poucos e estava consciente de que era a hora de dizer adeus ao mundo e aguardar o dia da volta do meu Cristo.

Porém, Deus teve compaixão daquele velho corpo ferido e esgotado; olhou para mim com Seu olhar de amor e enviou uma pessoa de bom coração que me pudesse salvar provavelmente um dos Seus servos fiéis e piedosos. Não o pude ver, pois quando se aproximou meus olhos já estavam cerrados, e com exaustão, a única coisa que lembro após isso é que desmaiei nos seus braços.  

Soube pelo hospedeiro, quando finalmente acordei, que o homem que havia atado minhas feridas deitando nelas azeite e vinho e que tinha pago todas as minhas despesas naquela hospedaria, era um samaritano.

Ao saber disso, minha carne estremeceu de temor e tremor: Como pudemos ser tão rudes com esses irmãos? Como os tratamos como se não fossem gente? Como éramos tão desumanos a ponto de odiar esse próximo? Enfim... Senti-me envergonhado e arrependido pedi perdão a Deus e intercedi pela vida de todos os samaritanos da Terra.

Nesse dia, aprendi a maior lição da minha vida e agradeci a Deus por me fazer enxergar que todos somos iguais perante Ele, que jamais devemos fazer acepção de pessoas e que a atitude daquele homem é verdadeiramente amar o próximo como a si mesmo”.





Feliz aniversário, amigos!!!





___________________________
Referência: Lucas 10.25-37.

domingo, 8 de setembro de 2019

Olhares da Santa Ceia




Impossível participar da Santa Ceia e não tirar lições dela!
Em dos Sábados de agosto, estivemos comungando uns com os outros e pensei em homenagear os ANIVERSARIANTES DO MÊS DE AGOSTO mencionando essa celebração. 
Quem fez a preleção foi o amigo e pastor Celso Brasil; ao ouvi-lo, mergulhei nos  

                                           OLHARES DA SANTA CEIA



Esse mergulho me fez lembrar vocês...

É muito interessante participar da Ceia do Senhor e perceber que ao celebramos esse sacramento, temos o olhar voltado para Cristo e nEle olhamos o passado, o presente e o futuro.
No passado, relembramos o sacrifício que fez por nós e Seu pedido para celebrarmos a ceia em Sua memória[1]. Com relação ao presente, fazemos uma análise da nossa vida e da nossa comunhão com o outro, num olhar para dentro de nós e para fora, com relação ao próximo. No que se refere ao futuro, ceamos vislumbrando a grande Ceia que faremos na presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo...  

Aqui, enfatizo o olhar que fixei em você, amigo aniversariante.
Ao lava seus pés, lavo a minha alma por estarmos em comunhão; ao sentarmos juntos à mesa, divido o meu pão num misto de intimidade, cuidado e afeto que temos um pelo outro; e brindo à sua vida com o vinho que representa o sangue que foi derramado por nós...
No mês em que comemoramos o seu aniversário, sentemo-nos à mesa, e celebremos, sobretudo, nossa comunhão e o responsável por nos fazer co-herdeiros com Ele do Reino Celeste!

Deus abençoe você e o guarde sempre...


PARABÉNS!!!



[1] Lucas 22.19.


sábado, 24 de agosto de 2019

... mais um na multidão!?



Hoje na Escola Bíblica Sabatina da igreja estudamos sobre Barnabé; após mergulhar um pouco mais na vida desse servo de Deus, fiquei bastante pensativa com relação à nossa atitude como cristãos e cheguei à conclusão de que

Não devemos ser apenas mais um...
                                                              

Os primeiros seguidores de Cristo eram testemunhas autênticas da sua prática, eles doavam seus bens e se preocupavam com o próximo[1]; a vida para eles era tão difícil quanto a nossa, mesmo assim aqueles que possuíam algo, ainda que fosse pouco, dividiam numa verdadeira comunhão com os pobres e os necessitados.
Hoje, porém, não queremos falar do coletivo (embora seja impossível mencionar o singular sem envolver o plural), mas de alguém em particular.  

Você conhece Barnabé?
Seu verdadeiro nome era José, mas por suas atitudes e procedimentos, o denominaram de Barnabé que significa: "encorajador"; escolher um nome a partir de alguns critérios, dar outro nome às pessoas era uma prática comum entre o povo de Israel[2] e assim o fizeram com “José da Consolações”.

Ele era uma pessoa que se diferenciava das demais, e de fato, o cristão precisa ser assim, mesmo entre os seus; Barnabé, um homem simples da cidade de Chipre, seguidor do mestre, tinha um testemunho fantástico[3].
Olhando ao redor, vemos que em todos os ramos da vida temos pessoas verdadeiras e falsas, e ninguém quer ser lembrada como essas últimas... Todo tempo é veiculado pela mídia, falsos médicos, falsos advogados, falsos vendedores... que sujam a imagem de outros verdadeiros profissionais. 

Entre o povo de Deus, isso também acontece mas, como bons cristãos, não devemos acusar nem julgar, pois estamos todos juntos nessa seara e só quem é digno de julgar e juiz perfeito para isso é o nosso Deus que no tempo oportuno tirará o joio do meio do trigo[4].
Esperemos o tempo da colheita e nos esforcemos para não fazer parte do grupo dessa erva daninha, afinal a semelhança entre ambos é tão grande que, no campo espiritual, é impossível ao Homem reconhecê-los, porém o Criador do Universo - conhecedor de todas as coisas - o separará do meio das plantas que deram bons frutos.

Sejamos como Barnabé, bondoso, altruísta, encorajador, engajado na obra, etc. 
Ele não foi apenas mais um discípulo, muito menos mais um na multidão, ele foi VERDADEIRA TESTEMUNHA.    

                                                      Fonte: http://www.muraldoantena.com.br/2013/04/sou-mais-um-na-multidao.html









[1] Atos dos Apóstolos 2.44; 4.32-35.
[2] Não somos adeptos da teologia da maldição hereditária em que herdamos nomes malditos (IAP, 2014, p. 23-24), mas essa prática era cultivada pelos israelitas, não para que o nome de seus filhos definissem seu caráter... a escolha era feita pela situação, pela graça alcançada, etc. Mas não se fixe no significado puro e simples, o único peso que um nome realmente tem é pelo caráter da pessoa que o carrega, pelo seu proceder, pelas suas atitudes; além disso, vamos receber um novo nome lá no céu, portanto não se preocupe, tenha cuidado apenas de ter seu nome preservado por suas ações, como o fez Barnabé.
[3] Atos dos Apóstolos 4. 36-37.
[4] Mateus 13. 24-30.

domingo, 11 de agosto de 2019

Conectados



Esses dias fiquei refletindo sobre a palavra CONECTAR cujo conceito já nos é tão banal que não alcançamos sua profundidade e nem sempre conseguimos viver seu verdadeiro significado.
Os aniversariantes de JUNHO e JULHO me perdoem a tremendo atraso, mas infelizmente foram dois meses exaustivos de atividades; porém, recebam os meus parabéns em forma de texto, espero que de fato estejamos sempre



cONectados! 




Diz-se que conectado significa LIGADO ou plugado, porém creio que há muito mais pessoas “plugadas” que ligadas verdadeiramente; aparecem ON, mas estão num eterno OF às relações reais, vivendo num ambiente virtual e fechadas às grandes oportunidades que a realidade oferece.
Quando estamos “ligados nas paradas”, experienciamos coisas fantásticas que nunhum mundo virtual é capaz de proporcionar: são experiências pautadas em gestos simples que fazem toda a diferença para um relacionamento sadio e feliz.
Espero viver num eterno “on de amizade” mesmo que a distância, o espaço e o tempo nos impeçam de estar juntos, mas sei que assim como vocês estão presentes na minha vida (e são um presente de Deus pra mim), gostaria de ser constante pra vocês.


PARABÉNS, AMIGOS!!!


Que Deus, na Sua infinita misericórdia nos mantenha LIGADOS uns aos outros e a Ele em laços eternos de amizade e amor como nos conectou aos céus por intermédio de Cristo.








quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Conversa de filho pra o Pai



Fomos convidadas a refletir sobre o “falar com Deus” e passamos horas rascunhando o que poderíamos escrever em relação a isso; se não houvesse nenhum tipo de intimidade com Ele, seria difícil explicar o extraordinário que é uma  

CONVERSA DE FILHO PRA O PAI




Na nossa vida se precisarmos falar com uma autoridade, temos o maior cuidado e nos apresentarmos bem procurando as palavras certas e a maneira adequada de tratamento, além de pensar nas regras de etiqueta que toda interação requer. Se tivermos intimidade com essa autoridade, a formalidade é deixada de lado, mas todos esses cuidados continuam vigorando.
Precisamos também considerar o grau de sentimento que nutrimos por esse interlocutor; se o amamos, é natural que queiramos conversar a todo instante e assunto nunca vai faltar... então como explicar amarmos tanto a Deus e não vivemos conversando com Ele?
A conversa é algo natural entre pessoas que se amam e nutrem algum tipo de relacionamento. Ao iniciarmos um namoro, ainda nem amamos com intensidade, mas ficamos horas ao celular “jogando conversa fora”... e é assunto que não acaba mais.
E como é emocionante olhar pra tela do telefone e ver o nome da pessoa amada nos chamando!
Pensemos melhor: a maior autoridade do universo tem sempre um tempo para nos ouvir e não necessitamos agendar um “bate-papo” com ele; em Sua agenda há sempre espaço para atender os Seus filhos e o mais importante, Ele fica feliz em nos ouvir e nos atender.
Nossa conversa com Ele deve ser constante, conforme adverte Paulo em Tessalonicenses 5.17: “Orem continuamente”.
Bem, e de que forma devemos ter essa conversa?
Paulo diz (I Co 14.15a) que a oração deve ser com espírito e com entendimento, não nos esquecendo de, inicialmente, exaltar a Deus e reconhecer Sua grandeza; em seguida, devemos agradecer e, se for o caso, fazer pedidos a Ele, confessando nossos pecados, pois todos os dias pecamos em ações e pensamentos.
Além disso, procuremos ser justos, afinal, lá em Tiago (5.16), esse discípulo afirma que a oração daquele que é justo é poderosa e eficaz.
Amados, a nossa oração move o coração de Deus; quanto exemplo temos de servos que estavam em constante oração e foram ouvidos pelo Todo-Poderoso: Noé, Abraão, Jacó, José, Ester, Ana, Davi, Daniel, os apóstolos e tantos outros.
Vamos conversar um pouco mais com Aquele que é sobre tudo e sobre todos aproveitando os 100 dias de oração[1] para intensificar aquilo que já é uma prática do verdadeiro adorador, daquele que realmente ama a Deus, pois quem o ama sempre tem assunto para tratar com o Pai.











[1] Projeto da Igreja Adventista da Promessa iniciado no dia 21 de junho de 2019. Disponível em https://portaliap.org/noticias/100-dias-de-oracao-3/.







domingo, 16 de junho de 2019

Uma estrela que nasceu pra brilhar



ECOS DA ETERNIDADE

texto V

Não é de se admirar que os inimigos conspirem contra nós, mas às vezes aqueles que comem conosco podem se tornar perigosas iscas na rede do Maligno e nos causar danos. Jesus sofreu isso na pele e com José do Egito não foi diferente, mas uma coisa é certa, não se ofusca    

Uma estrela que nasceu pra brilhar
 

“Todos nós temos sonhos, mas aqui quero me reportar àqueles que o Todo-Poderoso sonhou para nós usando caminhos que nos parecem atalhos, mas que foram muito bem traçados por Ele.
Vivíamos em Canaã com o nosso velho pai; nosso irmão José estava no auge dos seus dezessete anos de idade, na verdade, naquela época todos éramos jovens e somente após constituir família e ter filhos, pude entender o amor do papai por José, certamente não era maior que o que sentia por nós, era apenas diferente...
O que havia era uma afinidade muito forte entre eles, afinal, meu irmão era obediente, era filho da sua velhice, foi por sua mãe que trabalhou incansavelmente para o nosso avô e, além disso, denunciava nossos erros; isso nos importunava porque não entendíamos que a verdade, apesar de doer, precisa ser dita, e como éramos mais velhos que José, não admitíamos ser censurados e corrigidos por ele... tudo isso contribuía para uma aproximação maior entre ele e o papai.  
Acontece que nós, cegados pela inconveniência, já não suportávamos o chamego dos dois, pois até  presentinho papai fazia pra ele, com isso, começamos a hostilizá-lo e a tramar algo contra ele.
Passados alguns dias, o rapazote começou a ter uns sonhos estranhos que acendeu ainda mais a nossa ira: no primeiro, o molho dele se levantava e ficava de pé no campo e os nossos o rodeavam e se inclinavam diante do dele; no outro sonho, eis que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam diante dele. Até nosso pai, que tanto o prezava, repreendeu-o por tamanha afronta... onde já se viu nossos pais e todos nós nos curvarmos diante de um meninote petulante que se fazia sonhador! E cada vez mais nossa cegueira nos fazia invejá-lo e odiá-lo como a um inimigo.
Um dia, fomos apascentar as ovelhas, nosso pai pediu a José pra ver se o rebanho e nós estávamos bem, porém nossa mente cauterizada e doentia nos fazia pensar que havia ido nos espionar e pra nós, espiões merecem a morte.
Quando descansávamos, avistamos José de longe e antes que chegasse perto, conspiramos matar o sonhador-mor e nos livrar desse estorvo em nossas vidas; nosso irmão mais velho foi mais sensato e implorou que não tirássemos sua vida porque certamente o seu sangue recairia sobre nós; então, o lançamos numa cova no deserto, pegamos a túnica de várias cores que papai havia dado pra ele e ficamos remoendo o que fazer para ‘dar cabo dele’.
Enquanto isso, surge uma caravana de ismaelitas vindo de Gileade para o Egito e tive a ideia de vendê-lo, assim nos livrávamos dele, receberíamos uma boa recompensa e não seríamos responsável pelo seu sangue. Nessa hora, Rúben veio chegando e ao ver que José já não estava mais na cova, rasgou suas vestes e se revoltou contra nós; contei-lhe o ocorrido, matamos um cabrito, tingimos a túnica de sangue para explicar a situação pra nosso pai e assim seguimos pra casa.
Vocês devem imaginar a dor do nosso velho pai ao receber a notícia! mas a ira que jazia em nós era tanta que mesmo sendo tementes a ele e a Deus vibrávamos com a história que inventamos para nos livrar de um inocente.
Papai passou dias vestido de pano de saco se lamentando e ainda que nós, seus algozes, tivéssemos a ousadia de consolá-lo depois de tudo que fizemos, ele afirmou que seu choro desceria com ele à sepultura...  
Depois disso, não soubemos mais nada de José até irmos para o Egito atrás de comida, pois a terra morria de fome e somente lá havia provisão. Nesse tempo, José governava o Egito e se fez grande entre eles, mas não sabíamos; já havia se passado muito tempo e quando o vimos, não o conhecemos, pois estava bem diferente, inclusive parecia mesmo um egípcio.
José nos reconheceu logo, mas nos tratou como a estranhos, ele era muito astuto e sábio e iria se revelar na hora certa; afirmou que éramos espias pra que voltássemos com Benjamim, seu irmão que ficou com papai, e ele pudesse nos contar toda a sua saga depois que o vendemos como uma mercadoria.
Para provar que éramos pessoas de bem, um de nós deveria ficar preso e trazer o caçula, comprovando nossa versão... enquanto isso, sentíamos o peso de termos feito mal a nosso irmão; Rúben estava irado conosco e nos acusava de não tê-lo ouvido e agora o sangue de José estava sobre nós. Simeão foi amarrado e preso e assim ficaria até que voltássemos.
Chegando em casa, contamos tudo a nosso pai e explicamos que deveríamos retornar lá com Benjamim, como papai se recusava em deixá-lo, Rúben até sugeriu que poderiam matar seus dois filhos se não tornasse a trazer o caçula são e salvo, mas não estava havendo acordo com o papai.
A fome continuava assolando a terra e quando acabou o mantimento, tivemos que retornar ao Egito; aí, novamente brigamos com o papai que relutava pra não deixar Benjamim partir conosco, mas fui incisivo me oferecendo como fiador dele se algo acontecesse, assim seria réu de crime para com meu pai para sempre... depois de muita conversa partimos.
Nosso pai preparou o mais precioso da terra como presente ao governador: bálsamo, mel, especiarias, mirra, terebinto e amêndoas, e levamos dinheiro dobrado pra pagar o que comprássemos e devolver o que haviam nos dado por engano no Egito.
Ao nos rever, quase José se revela, mas antes que isso acontecesse, fez nos levarem até sua casa, contamos o que havia acontecido com o dinheiro, por isso o trouxemos pra devolver, mas ao invés de nos prender, ele nos ofereceu um jantar e só não se assentou à mesa conosco porque é abominação pra os egípcios comer com judeus.
Depois disso, partimos novamente tranquilos porque tudo havia dado certo; Simeão estava livre e Benjamim a salvo, entretanto, José pediu pra colocarem seu copo de prata na boca do saco do caçula e quando estávamos a uma pequena distância da sua casa, seus soldados nos alcançaram e nos levaram cativos de volta dizendo que éramos ladrões.
Ficamos indignados e dissemos que aquele com quem fosse achado o roubo que morresse e os demais se tornariam escravos do governador, mas os soldados falaram que a lei pune apenas o infrator, os demais estariam livres.
Ao procurarem o copo, acharam-no no saco de Benjamim, então rasgamos nossas vestes e retornamos para implorar clemência ao governador; prostramo-nos diante dele e fomos duramente repreendidos por ele. Ainda argumentei que todos estaríamos dispostos a pagar pelo mal feito, mas ele só queria a Benjamim, o autor do roubo.
Nesse momento, fui tomado por uma força e um amor que nunca havia sentido, roguei compaixão da parte dele, contei-lhe todo o sofrimento do nosso pai pela perda de José e o quanto sofreria sem o caçula; expliquei-lhe a importância desse moço à sua velhice e como me fiz fiador dele; por fim, justifiquei que não me perdoaria se fosse culpado pela amargura do meu velho pai e propus ficar no lugar de Benjamim para não ver o mal que sobreviria a meu pai se ele não voltasse conosco.
Foi então que José, mandando sair de sua presença todos os egípcios, levantou sua voz em choro e confessou quem era. Mal pudemos acreditar, nosso irmão agora era governador do Egito e não nos imputou o pecado de o termos vendido porque sabia que tudo foi feito para que a glória de Deus se manifestasse, para conservação da vida do Seu povo e para nos ensinar grandes lições.
Os sonhos se concretizaram e agora eram claros pra nós.... 

Tudo isso me fez entender muita coisa; meu coração se redimiu e se arrependeu das maldades que fizemos em nome de um ódio sem sentido e desmedido; depois de tudo, minha alma sentia o peso dos erros, mas experimentava o anelo do perdão. 

Habitamos com nosso velho pai na terra de Gósen presenteada por Faraó e ficamos perto de José todos os anos de nossas vidas; e conforme Deus havia sonhado pra nossa família e pra José, a fome não foi sentida por nós, pois Ele nos guardou e orientou tudo perfeitamente.
A estrela que o Todo-Poderoso faz brilhar ninguém jamais apagará”.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Presente em minha vida



A efemeridade da vida nos faz viver pensativos... 
Minha homenagem aos ANIVERSARANTES DO MÊS DE MAIO veio tardia porque estou muito assoberbada, mas minha fala hoje é baseada na reflexão contínua que faço, agradecendo por tê-los


Presentes em minha vida


Algumas pessoas não entendem o termo na sua essência e acham que pra estarmos presentes, necessariamente, precisamos estar perto; penso ser uma visão equivocada, pois a presença é muito mais que estar no mesmo lugar, o fato de estarmos conectados em pensamento ou por um sentimento mútuo é o suficiente para evidenciar a presença na vida de alguém.

O avanço da tecnologia e o acelerado caminho pelo qual enveredaram as redes sociais são uma faca de dois gumes: eles têm-nos afastado presencialmente das pessoas e têm-nos unido virtualmente quando a distância ou o tempo nos impediram de seguir caminhos juntos
De qualquer forma, presencialmente ou virtualmente, minha relação com vocês tem por base esse conceito de presença uma vez que, embora não os tenha por perto, posso senti-los e amá-los na mesma proporção dos demais que me rodeiam e que estão sempre por perto.



Assim, gostaria de agradecer a Deus por suas vidas e ratificar aqui meu amor, admiração e amizade por todos vocês; as circunstâncias nos afastam no tempo e no espaço, mas o fato de lembrar de vocês não só no mês do aniversário e tê-los sempre em minhas orações (e dentro do meu coração), é o suficiente para dizer que vocês são PRESENTES em minha vida e um grande presente do Pai para mim.

Recebam meus parabéns e meu carinho hoje e sempre.

Obrigada pela amizade, amigos!!!

PARABÉNS!!!