DICAS DA SEMANA

terça-feira, 11 de abril de 2017

GR - ProGResso em processo!



Há quase 20 anos caminho nesta estrada e dedico este artigo às verdadeiras AMIZADES que a ginástica rítmica me deu de presente. Saímos há pouco de um curso nacional e reencontrar os amigos foi uma grande festa. Além disso, partilhamos conhecimento e experiências, dividimos os saberes e no fim constatei que realmente a vida é mesmo assim, feita de:


ProGResso em processo


  
Nos tapetes desta vida somos constantemente avaliados. Já passamos por As e Bês de base, tivemos VTs e VAs e tantas outras nomenclaturas que as mais novas candidatas a essa mania que se chama GR nunca ouviram falar.

As experiências transformaram as flexibilidades em equilíbrios e rotações num processo em que rever conceitos e pré-conceitos se tornou algo comum; esse hábito diário nos leva a ver o mundo por outro ângulo, com 20° de tolerância nas mais variadas circunstâncias, algo inadmissível há tempos atrás. Nossas “verdades” já não são irrefutáveis, permite-se uma pequena discussão entre os avaliadores a fim de que se chegue a uma nota comum.

Verdadeiramente, demos uma guinada de 360º com uma nova realidade em que se admite 180° de rotação nas situações mais difíceis. Foi, sem dúvida um grande salto com direito grand-jeté e elemento validado com perda de aparelho desde que já tenha cumprido um manejo nessa dificuldade.

Mas as dificuldades ainda não cessaram, as penalizações continuam, embora acredite que isso é apenas uma síncope sujeita à “correção”. Os contratempos existem: aplicar uma pena artística a uma obra de arte é trucidar o belo e fazer dele algo banal; é admitir que temos o poder e a capacidade de avaliar e julgar o imensurável como o fazemos com um aparelho que se afere numa competição. 

De qualquer forma, creio que estamos no caminho certo, um dia chegaremos lá... Já mudamos de nível e de eixo, conseguimos enxergar fora do campo visual e a inatingível nota 10 foi batida provando que a perfeição é ilusión e que é possível transformar ginástica rítmica em um esporte para todos.

Só não são toleráveis as repetições porque somos dinâmicos e criativos, ainda assim feitas em série podem ser contabilizadas. Não é interessante! É o relativo tirando o absoluto de cena nessa movimentação coreográfica envolvendo ginastas e aparelhos na dança da vida.

Será que me fiz entender? 
Não posso repetir o jargão “Só os fortes entendem” porque estaria perpetuando um paradigma já quebrado no novo ciclo, mas posso dizer: “Vocês da GR me entendem”...

Isso é mesmo um “vício” que nos faz falar, respirar e transpirar ginástica rítmica o tempo todo (risos).

Viva o nosso esporte: I love GR, je t’aime de tout mon coeur y quiero seguir contribuyendo a su éxito...




Contem comigo, amigos!!!






terça-feira, 14 de março de 2017

Uma onda do bem...



Em comemoração aos 100 MIL ACESSOS do nosso blogue, segue mais um artigo desta feita sobre a caridade, um gesto sublime cada vez mais raro cuja falta nos impede de ajudar o próximo, porém quando cultivado cria

                                      
                                        Uma onda do bem...



A vida é um imenso oceano em cujas águas navegamos; nesse vai e vem das marés diversos sentimentos passam a fazer parte de nós: o AMOR é um deles.

Sem dúvida é ele que nos move a fazer o bem e a nos importar com o próximo sem buscar nada em troca, mas embora não intencionemos, o retorno é certo como a água que no seu ciclo evapora e é devolvida a Terra em forma de chuva.

É o amor que nos transforma em penínsulas nos ligando uns aos outros e assim deixamos de ser ilhas, porém, por mais que ele exista, resista e insista em se espalhar, a humanidade continua um arquipélago orgulhoso de si e insensível ao dissabor e à dor alheios.

Por que será que é tão difícil mergulhar bem fundo em atitudes de afeto e compaixão? Elas são tão escassas e diminutas que até nos admiramos quando isso acontece; infelizmente fazemos delas exceção e não regra...

E sempre que tocamos nesse assunto me vem à memória a parábola de O Bom Samaritano[1] – um homem anônimo pertencente a um povo rival daquele a quem ajudou que ao se deparar com um ser humano naquelas condições não hesitou em lhe estender a mão e praticar uma boa ação.

As pessoas que praticam o bem não esperam ser retribuídas e ao contribuírem com o próximo são tomados por uma satisfação tão grande e uma sensação de êxtase que só o sorriso da pessoa ajudada é um prêmio que não tem preço, porque fazer o bem é algo que satisfaz tanto a quem o pratica quanto a quem o recebe.

Que a bondade vire essa ONDA SEM FIM nesse maremoto de apatia, frieza e indiferença que é o nosso mundo.

Pratiquemos, pois, caridade deliberada a nós por meio do nosso Pai Celeste e que inundemos dessa abundante chuva de amor!





Acessem o link abaixo, nele vocês verão um vídeo que ilustra essa onda do bem e que serviu de inspiração para produzirmos este artigo.











[1] Lucas 10.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Eterno carnaval...




Observando o que vem acontecendo em nosso país, fiquei bastante pensativa... a impressão que tenho é que estamos vivendo um


Eterno carnaval...





Lá vem os bonecos graúdos se fazendo de marionetes para manipular opinião e atitude; fingem-se escolhidos, mas no fundo a si mesmo se escolheram...

Eles estão todos com suas máscaras e seus trajes a rigor, as gravatas lhes apertam o colarinho branco, no entanto quem está com a corda no pescoço somos nós, a quem oprimem. Haja spray na nossa cara no maior desperdício, serpentinas são arremessadas a fim de que sejamos laçados e entrelaçados nesse emaranhado todo; os confetes apenas disfarçam a verdadeira festa que rola nos bastidores desse grande carnaval.

A nudez vem em forma de fome e de sede (principalmente de justiça); já não somos considerados maltrapilhos, pois nem trapos temos e dançamos conforme a música: “As águas vão rolar...” e tem rolado pela falta de saneamento e de respeito, o jeito é pegar as sombrinhas porque o frevo vai começar, a enxurrada já inundou a cidade e seguimos a cantar “Rema, rema, rema remador ô ô, pega bem no remo, por favor!”.

Cada mascarado tem seu bloco e vem cantando: “Mamãe eu quero, mamãe eu quero...”. Numa luta constante se enfrentam para ver quem mama mais. São os “Unidos do ódio”, “A cadê micos de circo”, “Bloconvencidos”, “Corr up são” e assim vão nesse arrastão levando a multidão de brincantes que nem sabe ao certo se quer brincar, mas segue às cegas feito mamulengos.

Temos os que preferem subir no trio elétrico alimentado por grandes geradores emitindo um som estridente e frenético. Eles ficam cercados por seus guarda-corpos e alimentam seu ego com os aplausos e a aclamação daquele povaréu pagante de uma pequena fortuna para desfilar seus abadás coloridos e engordar suas contas na Suíça.   
 
Há quem monte uma verdadeira escola de samba. São muitos carros alegóricos a sacudir a avenida e tomá-la por completo sem espaço para outras alas passarem; o enredo é sempre o mesmo e o samba está para furar o disco num “Daqui não saio daqui ninguém me tira” de dar dó, mas a cada ano, o luxo aumenta e as inovações são de encher os olhos de qualquer um. Pura fantasia que se acaba tão logo chegue a quarta-feira de cinzas.

É assim o ano inteiro: eles dão um baile em todos nós regado a vinho e a champanha ao som da famosa marchinha “Me dá um dinheiro aí”. E nessa festança, arlequim arrebatou colombina que a ele se apega sem perceber que quem a ama de verdade é o pierrô.

A festividade termina mesmo num ENTRUDO nas redes sociais numa autêntica batalha de ovos, farinha e muito tinta, pois há muito perdeu seu verdadeiro sentido e seu bom aroma original.


Seja como for, o que todos esses grandalhões querem realmente é nos vestir de palhaços para festejarmos como se a vida fosse esse equinócio de emoções num eterno carnaval. 









terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Nossa igreja-mãe




             Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda (Salmo 127.1)



A Igreja Adventista da Promessa, entidade religiosa a qual pertenço, completou 85 ANOS DE HISTÓRIA (minha história) e com ela me regozijo no Pai por ter mantido suas portas abertas para a pregação da Palavra. Minha homenagem hoje é à

Nossa igreja-mãe




Há oitenta e cinco anos, um homem simples, servo do Altíssimo – João Augusto da Silveira – foi chamado por Ele para erigir Sua casa (Casa de Oração para todos os povos). O alicerce estava se formando e o primeiro a se manifestar foi o Espírito Santo de Deus, selando-o com o batismo com o fogo.

João não se achava engenheiro que pudesse tocar essa construção, nem tinha tal pretensão, mas o Todo-Poderoso o fez pilastra dessa habitação que hoje corre o mundo pregando a Palavra e louvando o Criador dos céus e da terra.

Algum tempo depois, vários mestre-de-obras foram se engajando nesse projeto. Tenho muito orgulho de meu pai, Alberto Hugo de Souza Braga, ter sido um dos empreiteiros que creram na Palavra e abraçaram essa fé. Somos gratos ao Pai por todos os operários que deram vida a essa obra; pelos tijolos colocados, pelas colunas e paredes erguidas com o suor do "Ide".

Sobre os andaimes dessa construção, muitos outros obraram com empenho e fervor para consolidar uma fachada reconhecida como instituição séria e cada um de nós é responsável por realizar um trabalho seja no acabamento, no revestimento, na fundação... enfim, fomos chamados para firmar essa grande obra.   

Temos convicção daquilo que é pregado nessas quatro paredes (e fora dela) e cremos na sua veracidade doutrinária, mas longe de nós a presunção de a intitularmos a única igreja preparada por Deus para receber o noivo, no entanto acreditamos piamente que esses muros imperfeitos serão reconstruídos pelo Senhor para morarmos numa cidade preparada para os santos desde a fundação do mundo.  

Tornar-se cidadão dos céus depende de cada um, daquilo que se construiu ao longo da vida, não necessariamente de um prédio edificado, mas da edificação de nossos corpos como templo do Espírito Santo.


PARABÉNS, MINHA IGREJA AMADA, EU A AMO MUITO E AONDE QUER EU FOR LEVAREI SUA BANDEIRA E A GUARDAREI NO MEU CORAÇÃO.

                                                                            (Festa dos 80 Anos da Igreja)










segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

É tempo de mudar!


Li muito nas redes sociais que não deveríamos desejar Feliz Ano Novo e sim novas atitudes... Seja como for, mais um ano findou um outro se descortina – que ele traga consigo além da reflexão, a esperança de sermos pessoas melhores e de acreditarmos que 


É tempo de mudar!
  


    É natural fazermos um balanço do que passou analisando nossas ações e medindo suas consequências. Por certo nos arrependemos de algo que fizemos ou que deixamos de fazer,  e   isso  já  é um  ponto  super  positivo  para  continuarmos  essa  caminhada,  afinal reconhecer é o primeiro passo para evitar erros futuros.

Por isso, seria bom se procurássemos escrever uma história diferente a partir de agora; não sabemos se chegaremos aos 365 dias deste novo ano, mas se ao menos intentarmos torná-lo melhor, já estamos a meio caminho andado, até porque o ano de 2016 não parece ter sido fácil pra ninguém, então, seria bom repensarmos o porquê disso revendo nossas atitudes e mudando nossa postura diante de muita coisa.

Olhemos à nossa volta: não é verdade que as pessoas estão cada vez mais humanas e menos divinas? Há poucos exemplos de bondade, de fraternidade, de doação... chegamos a pasmar diante de ações simples, puras e benevolentes. Quase já não se praticam os ensinamentos do grande Mestre e é cada vez comum aceitarmos o absurdo!

Observemos também como o mundo está cada vez mais envolvido com guerra, violência, intolerância, ganância, egoísmo, desrespeito... em consequência da ausência de amor, de princípios, de caráter...

Qual nossa parcela nisso tudo?
Vamos mudar?!!!

Peço-te, então, Pai, que em 2017, possamos acreditar mais em nós e nos nossos semelhantes como seres feitos à Tua imagem e semelhança e que se faça um ano novo dentro de nós na plenitude da Tua essência!






Aos meus leitores, desejo um ano abençoado em todos os aspectos, que se realize aquilo que foi pensado por Deus para nós e que possamos dar o melhor de nós para mudar o mundo.

                                                                                                                                                   EBraga











sábado, 24 de dezembro de 2016

Todo dia é Natal!



É Natal novamente e mais um ano se aproxima.

Difícil não se deixar envolver por um clima festivo e reflexivo que faz com que muitos mudem de postura e procurem se tornar alguém melhor, porém, nem tudo são flores na Terra dos homens de boa vontade, há quem permaneça inerte e insensível ou até zombe da boa-fé dos demais...



É Natal de novo!
  
O que será que acontece conosco nessa época?

        Seja o que for, sinto algo de muito positivo em ver as pessoas mais sensíveis e solidárias sem a apatia dos quase 365 dias do ano.

          Há céticos que considerem hipocrisia, mas não exageremos, nem tudo é perfídia nem falta de sentimento nas ações natalinas, muitos se doam o ano inteiro ao próximo e nesse período continuam se ofertando a quem precisa...

         Para essas boas almas, o Natal é todo dia, pois Cristo nasce nelas em forma de atitudes nobres, dignas e caridosas de pessoas generosas que colocam em prática o que Ele ensinou; e me emociono sempre que vejo pessoas mudando de postura quando acreditam nesse verdadeiro natal que nasce em si.

           A vida é tão efêmera para fazermos dos nossos dias banalidades deixando de lado atos singelos que demonstrem nossa essência primeira. Seria muito bom se esse espírito perdurasse por toda a nossa vida e não servisse apenas para a arrumação de uma mesa às vezes farta de alimento e carente do verdadeiro sentido da ceia.

Doemo-nos ao próximo, pois nem sempre os teremos tão próximo assim e que esse período traga consigo um sentimento perpétuo em nós a fim de que mostremos a todos seu sentido real e único – Jesus, porque para nós, todos os dias deve ser Natal.







quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Nas diferenças nos tornamos mais semelhantes



Nossa vida é mesmo interessante, nesse percurso que traçamos aprendemos muito e é na convivência que assimilei o que de mais importante posso levar comigo: o quando deixo de ser EU e passo a ser NÓS nessa jornada; além disso, entendi que 


“Nas diferenças nos tornamos mais semelhantes”



Pode até ser contraditório dizer que as diferenças nos fazem semelhantes, mas ainda que eu empregasse o termo no sentido de ser igual, acredito piamente nessa assertiva, porém aqui a palavra semelhante se refere a “ser pessoa”, “ser gente”, “ser humano”... Quando respeitamos as particularidades do outro, percebemos o quanto são essenciais e o quanto isso nos completa.

Imagine se todos fôssemos iguais[1], o mundo não teria o colorido das discrepâncias e viveríamos numa similaridade incolor tão apática que seríamos infelizes. É nessa aparente desarmonia que encontramos o equilíbrio para nossa existência na dinâmica da vida.

Somos ao mesmo tempo ímpar e par, temos nossas semelhanças e diferenças; somos tão plurais em nós mesmos e tão singulares no coletivo que formamos um TODO “PERFEITO” como um quebra-cabeças cujas peças se encaixam em uma totalidade coesa.

Essa é maior lição que aprendi na convivência com os familiares, irmãos em Cristo, amigos, colegas de trabalho, alunos e no contato com desconhecidos; e se nos apropriarmos disso como axioma que é, viveremos em harmonia eterna e com a simetria na qual Deus nos formou.













[1]  Iguais no sentido de gostarmos das mesmas coisas, fazermos as mesmas coisas, enfim...

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Une verso...





O silêncio também diz muito coisa e ultimamente ele me tem feito repensar a criação do universo e nossa missão aqui na Terra.  

Relendo meus rascunhos, encontrei um poema que representa uma das minhas inquietações neste meu silêncio momentâneo (coisa rara) e gostaria de compartilhá-lo com vocês.




Universo


Deus UNE VERSO e prosa
Na Sua criação

“Haja!”

A imensidão surgiu do nada
Saindo do abismo e da escuridão

Formaram-se os céus
Formou-se a Terra
Brotaram seres, montanhas, mares...
Mas o Homem não houve (e às vezes não ouve)
Do pó foi esculpido e do Seu sopro,
Fez-se sua vida!

Um mundo Milimetrado e perfeito
Muito mais que um “big” bem...

A esse ser especial, criado à Sua imagem 
E feitura de suas mãos, 
Deu um cantinho especial:
Um planeta inteirinho
Para seu governo e domínio com livre arbítrio
Aí o Homem o transformou em um “big-mal”

BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM!

Opa! há controvérsias
Ou UNIVERSAIS...













segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Dissonante


Sentiram a minha falta?! 

Eu senti bastante não poder estar aqui com vocês; perdoem-me, estava um pouco atarefada com afazeres profissionais e por isso não pude abastecer o blogue nesse período, mas revendo amores de minha infância encontrei inspiração para produzir este texto.

Aproveito o ensejo para comemorar os 90 mil acessos e mostrar a vocês esse meu lado musical e um tanto...


DISSONANTE




           Quanto te vi pela primeira vez nem imaginava os acordes que iriam fazer parte de toda minha trajetória a partir daquele olhar.

Éramos apenas dois adolescentes imaginando o futuro, fazendo planos e pensando na música que poderia ser a nossa vida. Mas vieste surgindo como uma dissonante alterando sutilmente a tonalidade e o rumo da minha história, além de embelezá-la tornando-a uma melodia perfeita.

Deste um tom que faltava ao vazio da minha viola e encheste a colcheia semibreve da minha existência. Tudo em consonância ao meu querer e milimetricamente marcada pela entonação dele.

Vieste embalar minha imaginação e fazer nascerem em mim as notas mais bem executadas que poderia ouvir. Tocaste-me como se eu fosse um instrumento raro e o mais belo e afinado que pudesse existir; só tu poderias produzir em mim sons tão harmoniosos e simétricos...

Mas se tudo isso não passar de um sonho, não me acordes, deixa que as notas musicais me embalem na mais bela canção de amor que a vida foi capaz de me proporcionar.


















domingo, 11 de setembro de 2016

O levantar da queda!




Segundo Platão, os sábios aprendem com o sofrimento alheio; não é difícil então chegar à sabedoria diante de tantos exemplos com os quais nos deparamos todos os dias, inclusive nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. No dia 7, assistimos a mais uma grande lição, uma das mais emocionantes nesse início da Paralimpíada (e isso é só o início), a queda da ex-atleta Márcia Malsar. 

Devemos sempre aplaudir e exaltar mesmo...

O levantar da queda!



Cada história é ímpar e se analisássemos somente a vida dos atletas de um modo geral, não haveria livro que coubesse tantos capítulos e tanta emoção.
Na verdade, nós todos vivenciamos as extraordinárias experiências de superação; e conhecemos milhares de pessoas que venceram obstáculos e se tornaram uma verdadeira aula de sabedoria.

Às vezes chegamos a pensar que as quedas existem porque somos fracos, porém elas são uma forma de observarmos o quanto somos fortes se temos algo sobrenatural que nos levanta.
O levantar é o indício da existência do divino naqueles que possuem vontade e determinação; a prova de que cair não é apenas virtude do humilde, mas sobretudo, a recompensa de quem tentou!


Parabéns a todos vocês, meus leitores, que caem, mas têm a hombridade, honradez e serenidade de levantar.