DICAS DA SEMANA

terça-feira, 8 de abril de 2014

Você - minha cura!



Existem datas que não podem passar em branco e trazem a nossa memória doces recordações.


Provavelmente, isso o fez pensar em algum momento marcante de sua vida do qual  você nunca se esquece. Quando pensei em escrever esta crônica, um filme passou na minha cabeça e... ei-la.

                                                       


VOCÊ - MINHA CURA!


Era 8 de abril de 1908...

De dentro do quarto pude ouvir a tarde de verão soprando lá fora, embalando meus sonhos de menina-moça a encontrar o príncipe que faria parte do meu conto de fadas e me levaria para o seu castelo a fim de que fôssemos "felizes para sempre!".

Não pude fitá-lo naquele dia; precisava esperar o momento oportuno para transformar aquela imagem imaginária em realidade. Nesse tempo, nem sempre era dado a conhecer às damas aquele que seria seu par na contradança de uma vida inteira. No entanto, ao ouvir sua voz delicada e macia pude contemplar sua alma de menino e sua determinação de homem.

Era um som melodiosamente bem marcado pelo compasso do pulsar do meu coração que disparava rumo ao futuro onde viveríamos o resto dos nossos dias. Cada palavra era embebida feito um cálice de vinho da melhor qualidade e apreciado como um néctar dos deuses.

A conversa foi longa! Do outro lado da parede podia imaginar nós dois entrecortando os demais pares nos salões festivos da família no bailar suave das valsas ou no agitar de uma polca selecionada somente para nós dançarmos.

Seu rosto pouco importava, poderia ser parecido com seu irmão que gentilmente me cortejara no meu último baile de donzela, mas não havia qualquer chance para ele, pois era pra você que eu estava destinada.

Meu pai me colheu do céu feito estrela reluzente, no auge da majestosa primavera, e entregou a você para que cuidasse daquele seu tesouro incalculável pela  eternidade do infinito. Passei horas procurando imaginar como seria seu rosto e por mais que tentasse, nunca chegaria à beleza de sua face que refletia um espírito puro e cândido.

Embora fosse sua filha querida e estivesse sempre rodeada de mimos e proteção, não entendia a pressa em me fazer mais uma senhora dama da sociedade belenense. Isso acontecera desde meu último exame médico; não sei ao certo o que tinha, mas papai e mamãe disseram para não me preocupar...

Ouvi o doutor falar em "blastoma maligno". Achei um termo um tanto desagradável, porém, como não havia com que me inquietar, continuei no sonurno de minha juventude impávida com as quimeras que ainda povoavam minha mente.

Realmente, nunca soube exatamente o que tive, mas o que quer que fosse, meus pais entenderam que dar minha mão em casamento a você foi a melhor coisa que aconteceu em suas vidas, pois diziam que o seu amor me curou dos males do corpo e da alma desde que me tornei sua, e a partir de então, a felicidade passou a ser minha morada.          

Oh, dia 8 febril!

Bendito sejas entre todos os dias do ano, pois nele Deus entregou a ambos a chave de nossos corações e por meio dele nos uniu com laços eternos de amor. 








  

segunda-feira, 31 de março de 2014

60 Anos da Igreja Adventista da Promessa




Uma linda festa aconteceu ontem no SESI Ananindeua em agradecimento e louvor ao nosso Deus pelos 60 anos da Igreja Adventista da Promessa na Região Norte do Brasil. 



Que Ele continue conduzindo o Seu povo rumo à sua verdadeira Pátria!


                        (Pr. José Lima de Farias Filho - presidente da Convenção Geral Adventista da Promessa)


TEXTO DE ABERTURA


Os caminhos que Deus traça são perfeitos e Sua Palavra é refinada (II Sm 23.31).


Há sessenta anos, o Senhor levantou homens santos que desbravaram a Região Norte, explorando terras que desconheciam a perfeita Palavra a fim de que passassem a seguir as pisaduras do Salvador do mundo.
Há sessenta anos, o Espírito Santo de Deus descerrou as portas do duro coração dos Homens desse solo, irrigando sua alma, retirando o invólucro da ignorância e conduzindo seus pés calejados pelo pecado a iniciaram uma caminhada rumo à sua verdadeira Pátria.
Há sessenta anos, diversas trilhas na mata, na várzea, na terra firme... foram delineando uma história de amor pelas almas e de pregação do Evangelho da Luz.
Quão alegres exultamos nós, frutos desse plantio, por homens corajosos e ousados terem dado ouvidos ao "Ide" do Mestre e semearem na boa terra a semente da Salvação. Quão alegres exultamos nós, filhos dessa região Amazônica, por servos submissos terem arado o caminho que nos conduz aos céus...
Crentes na veracidade da doutrina pregada, não há pretensão de nossa parte em achar que somos a única igreja adornada pelo Todo-Poderoso e pronta para receber o noivo na sua chegada, mas temos convicção de que marchamos rumo à cidade celeste e, com nossas imperfeições, temos procurado trilhar o caminho certo.
Não há, tão pouco, nenhuma presunção a ponto de acreditarmos que somos a única igreja verdadeira, mas temos certeza da verdade que pregamos há sessenta anos e dos bons frutos plantados com a unção desse mesmo Espírito que conduziu os pioneiros da Igreja Adventista da Promessa a iniciarem essa empreitada.
E neste dia de festa, exaltamos o nosso Deus pela grandiosa obra que realizou por meio dos Seus santos nos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Tocantins e Maranhão, e que prossigamos nessa mesma fé até que do Alto Teu filho amado surja para nos receber no resplendor de Sua glória e assim alcançarmos a perfeição que foi reservada aos escolhidos.
Sê conosco, Pai Eterno, como foste conosco nesses sessenta anos, até a volta do nosso Salvador!





Esther Braga






Barco Esperança - homenagem ao Pr. Guilherme Pinheiro




              Guilherme Pinheiro é um grande amigo, um "paizão" na verdade, durante vinte anos ele foi presidente da Região Norte em nossa igreja (Adventista da Promessa). Em sua despedida, tive a honra de organizar o cerimonial e de escrever, em sua homenagem, uma crônica como se fosse ele passando o cajado de sua gestão para o próximo condutor dessa missão.

              Hoje, quero registrá-la aqui em comemoração aos 60 anos da nossa igreja na Região Norte, nascimento esse que, segundo suas palavras, teve o prazer de embalar...     


  

                                                       
BARCO ESPERANÇA


O Barco Esperança está ancorando, mas antes de pararmos no porto seguro, revivamos alguns momentos dessa viagem:

Em 1988, a viagem a qual denominei: Barco da Esperança, iniciou-se.
Nunca imaginamos que ela seria tão longa. Eu, Guilherme Pinheiro, peguei o timão com confiança, pois tive certeza de que Deus o seguraria comigo; tive também a ajuda providencial do meu imediato, o sogro e amigo Pr. Santana que pelejou comigo as lutas do mar bravio e da calmaria dele.

A missão veio direta de São Paulo, de um outro grande amigo e companheiro de mar, Pr. Miguel Correa, como somos todos marinheiros de Deus e estamos sempre às ordens para navegar, aceitei o desafio de comandar o Barco Esperança.

Na primeira reunião com a tripulação, lancei o lema “A união faz a força”, afinal, nunca havia pilotado nem ao menos uma canoa e agora precisava comandar um grande navio. Essa tripulação me ajudou bastante e vez por outra, ela se renovava, mas eu estava sempre ali no comando. Louvo a Deus por ter colocado pessoas certas no convés, na popa, na proa, nas cabines... e “unidos vencemos”.    

O barco seguia em frente, atravessou oceanos, desbravou mares e a cada nova lua, firmava-me na certeza de que o Deus dos mares havia me colocado nele, senão fosse assim, jamais teria tido sucesso algum, pois as águas nos reservam muitas surpresas, suas ondas e marés podem nos sucumbir, fazendo-nos naufragar.

Deus também foi muito bom comigo, dando-me uma adjutora leal e confiante, nunca me deixou esmorecer nem cochilar no timão, durante esses cinco mandatos, exatamente vinte anos de gestão, só na Região Norte, carregamos juntos o peso e a responsabilidade de comandar um barco desse porte.

Ah, CELINA, como você foi importante! Ah, meus filhos e meus netos amados, vocês também foram fundamentais! Nas horas mais difíceis de um lobo do mar, por mais que sua tripulação o ajude, é na família que ele encontra descanso para ancorar; a família é o nosso verdadeiro porto seguro.


Não tenho a pretensão de me parecer com Deus, embora sejamos sua imagem e semelhança, mas quando se está no comando, usamos sempre os “haja”. Meu haja mais significativo foi: “haja separação dessas águas” e Deus me concedeu a graça de repartir as águas em Região Amazônica e do Baixo-Amazonas. Isso aliviou minha lida, mas não a fez menos difícil. O mar é traiçoeiro e muitas lutas vêm...

Nessa viagem perdi companheiros importantíssimos em maremotos e tempestades, porém o baque mais duro das ondas violentas foi, sem dúvida, a perda do meu filho e sucessor, GUILHERME JUNIOR. Impossível não me emocionar nesse momento!

Superamos essa prova e tantas outras porque temos Deus e acreditamos na redenção e na ressurreição, mas a saudade é eterna. Durante meus primeiros mandatos, eu o ensinei a pilotar. Ele estava sempre comigo observando minha forma de conduzir a tripulação, às vezes dava opinião e quando minha mão fraquejava, amparava-me como se eu fosse o filho... O Junior era assim, mais que um companheiro; estava sempre atento à minha maneira de comandar o Barco Esperança e aprendia com facilidade, pois estava no seu sangue o prazer de servir a Deus pilotando e desde cedo ele aprendeu a lidar com o leme.

É... aprendemos muito com as adversidades e elas às vezes deixam marcas profundas e difíceis de cicatrizar; do mar tiramos nosso alimento, jogamos a rede para pescar almas para o reino de Deus e ele nos tira amigos, parentes e irmãos.

Não posso dizer, como Deus, que tudo que fiz vi que era bom; minha gestão teve altos e baixos; reconheço que houve falhas e algumas coisas fugiram do meu controle, todavia trabalhei incessantemente para superá-las. Creio que foi muito bom o investimento feito com os novos templos, a 1ª igreja e o escritório regional, o amparo legal que os pastores passaram a ter, enfim, olhando para trás, percebo que quase tudo que fiz foi bom.

Mas agora, deixo aos meus companheiros e sucessores um legado de boa administração, empreendedorismo e honestidade; acredito que não sou insubstituível, o Barco Esperança vai ancorar e em breve estará navegando novamente nesse marzão de Deus, sob o comando de outro marinheiro, porém tenho certeza de que serei sempre lembrando de diversas maneiras, uma delas é ter sido o único comandante a pilotar o mesmo barco por vinte anos.

Dizem que deixarei um grande vazio, mas nosso piloto maior – o Deus dos mares, comandante dos comandantes – estará com quem quer que esteja à frente dele e não deixará que esse vazio possa atrapalhar Sua obra e o navegar do barco. Já me sinto cansado e só tenho vontade de dizer como Paulo: “terminei a carreira e guardei a fé”.

Muito obrigado meu Deus, muito obrigado irmãos em Cristo!

Despeço-me com um até logo à tripulação, aos companheiros, aos parceiros e a todos dessa região abençoada por Deus. Vou ficar aqui neste porto e rogo a Deus que continue com vocês e os abençoe e os guarde e faça resplandecer o Seu rosto sobre vocês e dê a todos a cada dia a Sua bendita paz!











quinta-feira, 27 de março de 2014

Parabéns Ver-o-Peso




Comemorando 388 anos com açaí e peixe frito




Poema Ver-o-Peso


Ver o Peso, infinito em opções marcante aos corações
Sua magia em assim dizer
Faz o sentido acontecer
Pesando,
Guardando,
Marcando,
Um Pará de alegrias,
Acolhedor e apaixonante.
Do inesquecível Carimbó se faz ali seu porto
De seu peixe com Açaí uma opção ao paladar
Do ribeirinho sorridente um lugar sempre a lembrar.
Ver o Peso, guardado na memoria de suas idas e vindas
De marés atenuantes e vazantes despertar.
Viva Ver o Peso
Viva Belém
Viva o Pará




                                                                                     (Weverton O.Reis)




















quinta-feira, 20 de março de 2014

E por falar em Gramática...



Na postagem anterior, dediquei um poema da nossa Antologia Eco Poético pra vocês. Segue um artigo para reflexão sobre o preconceito que temos em relação à língua e como nos enganamos em acreditar que ensino da língua é igual a ensinar gramática (ver ANTUNES, BAGNO, POSSENTI, etc.).





Preconceito linguístico
um pecado (da) capital

Oi, pessoal...
Trouxe mais uma questão sobre a língua portuguesa pra nós avaliarmos.
Vocês acreditam que o preconceito mais latente em nossa sociedade não é mais o racial?! Também não tem nada a ver com homofobia... Na era do bullying, o preconceito que se prolifera nas grandes cidades é o linguístico.

Um grupo muito grande de curiosos da língua (e outros tantos profissionais das diversas áreas que não sei por que “metem o nariz onde não são chamados”) se acha “dono da língua” (e da verdade); acredita em um falar certo e em um errado, além de usar outros adjetivos pejorativos aos que considera erro: língua tosca, feia, de jeca...
Um absurdo!

Pessoas de todas as classes admitem que um falante nativo (no caso do português) fale “errado” sua própria língua. 
Como isso é possível?

Gostaria de ser esclarecida acerca do assunto, preciso que me expliquem sobre esse fenômeno, afinal estudei anos, fiz diversas pesquisas nessa área de atuação e não “esbarrei” em nenhuma “língua portuguesa errada”.

Precisamos entender que a língua EVOLUI (nunca regride ou degenera como dizem alguns desinformados preconceituosos) e com a evolução vêm as mudanças (geralmente a longo prazo). O que era ontem ecclesia passou a ser igreja; plaga > praga; sclavu > escravo[1].
Como podemos discriminar quem diga “frauta”, “pranta”, “ingrês” se por meio desse fenômeno a língua portuguesa evoluiu?

E se a história não os convenceu, pensem em um dos mais famosos escritores portugueses, considerado artista ímpar na arte de escrever, o poeta Luis de Camões, a quem até hoje os portugueses prestam sua reverência pela escrita “correta”. 
Camões, em sua imortal obra “Os Lusíadas” utilizou as mesmas palavras que acabamos de citar:[2]
“E não de agreste avena, ou FRAUTA ruda”  (canto I, verso 5)
“Era este INGRÊS potente, e militara” (canto VI, verso 47)
“Nas ilhas de Maldiva nasce a PRANTA” (canto X, verso 136)

Isso é somente uma parte do que podemos perceber de evolução, exemplos que os ignorantes no assunto não tomam para explicar a língua que vive em função de seus usuários; são os falantes que determinam o que é “normal”, o que é norma... não um livro arcaico ou uma espécie de bíblia linguística que os “dinossauros” da linguagem carregam embaixo do braço e fazem dela um livro de cabeceira.

A dinamicidade da língua é algo fabuloso e já é tempo de abrirmos a mente e entendermos o processo da linguagem antes de sairmos por aí tachando de certo e errado aquilo do qual não temos conhecimento.
E tenho dito! 








DICA DE LEITURA:
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico - o que é, como se faz. 32. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004.







[1] O fenômeno da troca do “CL” por “CR” ou qualquer outro par assim constituído, é natural desde a transportação do latim para o português. Hoje há quem fale “frauta”, “pranta”, “ingrês”.
[2] Ler as obras de Bagno, sobretudo, a indicada acima.






Lançamento - Antologia Eco Poético





LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA ECO POÉTICO





14 de março - DIA DA POESIA - foi da data escolhida pelo ICEN - Instituto Cultural Extremo Norte - para o lançamento da ANTOLOGIA ECO POÉTICO. O evento aconteceu na Praça dos Artistas, no CENTUR, envolto a muita poesia cantada, dançada, recitada... sentida!

Parabéns ao amigo e deputado Dr. Edmilson Rodrigues pela emenda que resultou na publicação da obra; parabéns para a direção do ICEN pela iniciativa na pessoa do amável amigo Renato Gusmão; parabéns aos poetas pelo excelente trabalho e por nos presentear com a fala de suas almas.


                                                                           (poeta Fábio Castro)

E para você que visitou nosso blog, dedico um dos poemas que compõe a Antologia Eco Poético:

Gramaticamente

Estou sempre à procura de me definir, procurei nas ciências,
Na matemática... e na gramática cheguei a algumas conclusões:

Sou um hiato procurando minha ditongação
Perdido entre predicações e conjunções...
Também sou um sujeito cheio de predicados
E bem possessivo de valor afetivo
Tenho meus modos, tempos e aspectos
Uma conjugação, na maioria das vezes irregular
Mas minhas regência e concordância são sempre um caso particular
Sou singular e ao mesmo tempo plural
Uma derivação imprópria, própria de mim mesmo, pleonástica
Sou intransitivo, mas não intransigente
E nem um sujeito oculto sem pronome e ausente
Sou, na verdade, um acento intelectual!

Vivo mesmo à procura de mim,
Pois prefiro ser a estar no antônimo da vida e na homonímia da solidão,
Mas não consigo me compreender, por isso
Quero me encontrar com o Deus concreto,
Pois minha oração subordinada, a nada, por certo
Os deuses abstratos não podem ouvir

Por favor, alguém me explique, preciso entender
Ainda não encontrei de fato a definição,
Mas me falem a verdade...
GRAMÁTICA   MENTE!



Esther Braga


terça-feira, 18 de março de 2014

Adeus, Projeto Aceleração da Aprendizagem




Dedico estas palavras aos alunos - razão de ser do Projeto Aceleração da Aprendizagem e a todos os profissionais que fizeram dele um marco na Escola Augusto Montenegro: Afonso Helder Ribeiro, Alessandra Cardoso, Anderson Silva, André Nunes, Carmen Pereira, Célio Rayol, Cristóvão Albuquerque, Edilza Brasil, Fábio Pessôa, Gladys Aguiar, Jecileide Santos, Kátia Paracampos, Lúcia Pereira, Patrícia Corrêa, Rita Moura, Rosana Baia, Ruy Ferreira, Sandra Azevedo e Sultana Serrya.



“O caráter de um homem é o seu destino”

Durante esses anos, procuramos trabalhar nos alunos a conduta de um verdadeiro ser humano com suas falhas, mas pronto a reconhecê-las e a procurar saná-las com esforço e retidão.
   
Hoje, encerramos um projeto de nove anos de existência na Escola Augusto Montenegro - uma história muito mais de vitória do que de derrotas; uma linda história escrita por todos nós que se perpetuará em nossas lembranças - e coube à sua turma o fechamento com "chave de ouro".

Esperamos que cada um trilhe o bom caminho que procuramos ensinar. O companheirismo foi o nosso estandarte e todos desempenharam muito bem seu papel para o sucesso coletivo.

Esperamos que cada aluno conduza agora seu trilhar com integridade e dignidade, reconhecendo suas limitações e acreditando no seu potencial; respeitando, sobretudo, o outro... e se os obstáculos parecerem insuperáveis e as circunstâncias os induzirem à quebra de regras, retrocedam, porque mais honrado é o que dá um passo atrás para avançar três do que aquele que se atropela nas pernas e cai!
    
Que esse espírito de parceria nos conduza a administrar vitórias e derrotas, pois os que assim procedem serão os verdadeiros CAMPEÕES e conseguem vencer na batalha da vida!

Sucesso a todos!










Projeto Aceleração da Aprendizagem







Durante nove anos, na Escola Augusto Montenegro, funcionou o Projeto Aceleração da Aprendizagem. Desde 2005 estivemos "coordenando" um grupo de sete profissionais que não mediu esforços para fazer desse projeto um marco na nossa escola - e deu certo!

Com certeza, todas as pessoas que fizeram parte dele: alunos, pais, responsáveis, professores, técnicos, diretores, equipe de apoio e demais profissionais, hão de lembrar com carinho de todas as atividades desenvolvidas e do seu funcionamento, das lutas e das vitórias alcançadas... enfim, de tudo que vivemos nesses anos.





A cerimônia de encerramento aconteceu no auditório Paulo Freire da Universidade do Estado do Pará (UEPA) no dia 14 de de março de 2014, às 9 horas, com a presença do diretor da Escola, Dr. José Carlos Cardoso Martins, professores do Projeto, pais/responsáveis, alunos e funcionários da escola.






Difícil foi segurar a emoção ao saber que um Projeto como esse chega ao fim. Porém a certeza de que os frutos foram e serão colhidos nos conforta e nos faz acreditar que EDUCAR DÁ MUITO CERTO - da forma em que foi desenvolvido o ensino em nossa escola.


Até breve!  












segunda-feira, 10 de março de 2014

Dia da Mulher - Maria, Maria...




 Quão maravilhoso é ser mulher!
A nós foi dado o dom de conceber; carregamos a humanidade em nosso ventre e artistas de todas as áreas cultuam nossa beleza!
Neste dia, 8 DE MARÇO, comemoramos o dia internacional da mulher e para representar a todas, apresento-lhes Maria: agraciada  mãe de Jesus, escolhida por suas virtudes e comportamento exemplar.
Analisando a vida dessa santa mulher, imagino como sofreu carregando tão pesada cruz; acompanhou a tortura a que seu o filho amado foi submetido e toda a sua “via crucis”; foi testemunha da injustiça que o levou à morte.
Não tive o prazer de gerar filhos de meu ventre, mas gerei alguns no coração... dói saber que estão enfermos ou passando por problemas... dói muito mais em nós! Maria conhece o sofrimento de perto; viu o suplício de seu primogênito sem nada poder fazer para amenizar suas chagas...
É, portanto, nela que homenageio todas as mulheres - mães ou não. Creio que a sua figura é a mais adequada para o momento; e ser representada por ela é para nós tamanha honra, pois dentre tantas mulheres que viveram aqui, nenhuma se compara à grandiosidade de Maria.


FELIZ DIA DAS MULHERES!  








Lançamento de antologia poética




Imperdível!!!

Estamos esperando por vocês!