DICAS DA SEMANA

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O Perdão se fez carne...


Segue a parte III da série - Perdão: a fórmula que enriquece o espírito.




Perdão – a fórmula que enriquece o espírito

Parte III

A gênese do perdão
O perdão “se fez carne” – Jesus, nosso antídoto


Quando Deus criou o mundo, Ele o fez perfeito[1], todavia, nem todos ficaram satisfeitos com o resultado. Ao ver a obra-prima dEle enfeitando o jardim plantado no centro da criação maior, alguém tratou logo de destilar seu veneno pra testar a “perfeição de Deus”, a força (e/ou fraqueza) do ser humano e o seu poder de sedução e de persuasão.
O uso da figura de uma serpente foi bastante oportuno para representar a astúcia, a rapidez no golpe, a mira certeira e o veneno letal daquele ser que não louvou o trabalho da criação[2]. Com a arma nas mãos (ou na língua), pensou em “matar” a humanidade neutralizando os "pais" dela.
Sua intenção era além-Éden, queria atingir o futuro, comprometendo o resto da semente. Acreditava que no momento em que seu veneno penetrasse no coração de Adão e de Eva, esse órgão se encarregaria de espalhá-lo, por meio do sangue, para todo o corpo (e todo corpo).
O veneno entrou pela boca do Homem e o contaminou, matando sua dignidade e levando a humanidade e a Terra a mudarem a essência dada na criação[3]; se não fosse o plano redentor de Cristo - via PERDÃO pelo sangue - não haveria retorno a essa essência.
Com a dose letal, nada mais era como antes, o veneno se espalhou: os olhos se abriram; a boca pecou; a mente se deturpou; e o corpo e o espírito foram “condenados” à morte[4].
Mas o que fazer diante de tamanha falta?
Não houve como evitar a contaminação a toda descendência de Adão, por isso o perdão “se fez carne” e o Homem já não precisaria imolar um animal e usar sangue dele como remédio inúmeras vezes[5].
Deus enviou o único antídoto capaz de neutralizar, de uma vez por todas, o veneno da serpente. Esse “soro antiofídico”, preparado pelo Criador e vindo dos céus, seria usado pela humanidade em dose única, não havendo necessidade de gotas constantes de “soro caseiro”[6], pois o sangue do Cordeiro livrou a todos da morte e lhes deu vida eterna...
Que maravilhoso perdão o de Deus[7]!


No próximo artigo, estaremos contando um pouco da história do perdão e dessa ação no Pai Nosso para chegar à fórmula. Não perca a parte IV, findando (não concluindo, pois há muito mais sobre o perdão do que pensa a nossa vã filosofia) esta série de considerações acerca do perdão.


Aguardo vocês! 












[1] Gênesis 1.10, 12, 21, 25 e 31.
[4] Gênesis 3.7; 12-13; 6; e 19, respectivamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário