Aqui está a última parte desta série sobre o PERDÃO, cuja história se inicia no Éden, tem seu ápice no Calvário e não tem fim, pois enquanto houver vida, o Perdão de Deus é manifestado.
Perdão – a fórmula que enriquece o espírito
Parte IV
A
vida do povo de Deus é marcada pelo perdão.
Há
muitos relatos bíblicos que comprovam a prática do perdão e o imensurável
perdão de Deus; e nós, como criaturas divinas, precisamos nos inserir nesse
contexto a fim de que, no futuro, deixemos um exemplo para a nossa descendência,
fazendo com que o perdão fale por nós.
Das
muitas histórias registradas, temos a de Esaú e Jacó, cuja trajetória foi
marcada pela traição; o ódio foi o sentimento cultivado por longos anos, porém
o perdão triunfou[1]. José do
Egito também teve um encontro com o perdão, mas até que isso acontecesse, sofreu
a dor de ter sido vítima de uma armação de seus irmãos para se livrar dele por
inveja e porfia. Novamente temos a traição e o ódio caminhando juntos, todavia foram
dissipados pelo perdão[2].
Essas
e outras tantas histórias contadas ressaltam o quanto somos falhos e,
sobretudo, que o perdão e o amor são fontes de vida e de enriquecimento do
espírito.
A
oração do Pai Nosso é uma referência (e até reverência) para muitas pessoas. Deve
ser a oração mais comum nos lábios da maioria delas; há, inclusive, quem faça
dela um ritual diário e há quem a profira mecanicamente.
Essa
é uma oração universal, porém, boa parte daqueles que oram o fazem de forma negligente,
pois diz: “perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos
devedores”[3] e nem
percebe que está condenando a si mesma.
E
quem vive a oração do Pai Nosso realmente como o Mestre ensinou?!
A
palavra de Deus é verdadeira e deve ser levada a sério, e ao conversarmos com Ele
em oração, devemos ser comedidos. Proferi-la sem zelo como um inconsequente é atrair
para si o “não-perdão. Se pedimos a Deus perdão, mas não fazemos a nossa parte,
perdoando o nosso irmão, o que estamos requerendo dEle?
Assim,
pensemos 70x7 vezes antes de orarmos o Pai Nosso. É necessário meditarmos
naquilo que dizemos, caso contrário "morremos pela boca" como Adão e
Eva atraídos pela isca no anzol. Queremos sofrer as consequências de palavras
“mal ditas”?
Se
você quer ver suas dívidas pagas e perdoadas, perdoe antes, caso contrário nem
sua oferta será aceita por Deus[4]. É
importante também ler a advertência que o próprio Cristo faz após ensiná-la aos
seus discípulos[5]
Enfim,
a fórmula
"O verdadeiro perdão está nas ações e não nas
palavras"
O
perdão é uma grande arma que temos em nossas mãos que pode atingir o alvo
certo ou o errado e para termos sucesso nessa "guerra", atingindo o alvo ideal, devemos usar o "coração". Perdoar é mais que um ato de humildade, é, sobretudo, um ato de amor, e o amor vence qualquer mal, dele depende toda a lei[6].
O
perdão é, portanto, uma fórmula de sucesso nessa luta que travamos todos os
dias contra nós mesmos; se perdoarmos quem nos ofende, seremos perdoados, e se Deus fizer isso, estaremos “libertos” e “zeramos” essa conta
(in)finita com El..
Escreva aí esta fórmula nas “tábuas do seu coração” e grave na sua mente:
P = 70 X 7
= EE P = perdão
E E = esquecer
EE =
enriquecimento espiritual
Sejamos,
pois, imitadores de Cristo que tal qual o Pai, praticou o perdão e obteve
sucesso na sua missão como “humano”.
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