DICAS DA SEMANA

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Perdão - a fórmula que enriquece o espírito


        
         Aqui está a última parte desta série sobre o PERDÃO, cuja história se inicia no Éden, tem seu ápice no Calvário e não tem fim, pois enquanto houver vida, o Perdão de Deus é manifestado. 


Perdão – a fórmula que enriquece o espírito
Parte IV


Perdão - marca  registrada do povo de Deus

A vida do povo de Deus é marcada pelo perdão.
Há muitos relatos bíblicos que comprovam a prática do perdão e o imensurável perdão de Deus; e nós, como criaturas divinas, precisamos nos inserir nesse contexto a fim de que, no futuro, deixemos um exemplo para a nossa descendência, fazendo com que o perdão fale por nós.
Das muitas histórias registradas, temos a de Esaú e Jacó, cuja trajetória foi marcada pela traição; o ódio foi o sentimento cultivado por longos anos, porém o perdão triunfou[1]. José do Egito também teve um encontro com o perdão, mas até que isso acontecesse, sofreu a dor de ter sido vítima de uma armação de seus irmãos para se livrar dele por inveja e porfia. Novamente temos a traição e o ódio caminhando juntos, todavia foram dissipados pelo perdão[2].
Essas e outras tantas histórias contadas ressaltam o quanto somos falhos e, sobretudo, que o perdão e o amor são fontes de vida e de enriquecimento do espírito.  




O perdão no “Pai Nosso”

A oração do Pai Nosso é uma referência (e até reverência) para muitas pessoas. Deve ser a oração mais comum nos lábios da maioria delas; há, inclusive, quem faça dela um ritual diário e há quem a profira mecanicamente.
Essa é uma oração universal, porém, boa parte daqueles que oram o fazem de forma negligente, pois diz: “perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”[3] e nem percebe que está condenando a si mesma.
E quem vive a oração do Pai Nosso realmente como o Mestre ensinou?!
A palavra de Deus é verdadeira e deve ser levada a sério, e ao conversarmos com Ele em oração, devemos ser comedidos. Proferi-la sem zelo como um inconsequente é atrair para si o “não-perdão. Se pedimos a Deus perdão, mas não fazemos a nossa parte, perdoando o nosso irmão, o que estamos requerendo dEle?
Assim, pensemos 70x7 vezes antes de orarmos o Pai Nosso. É necessário meditarmos naquilo que dizemos, caso contrário "morremos pela boca" como Adão e Eva atraídos pela isca no anzol. Queremos sofrer as consequências de palavras “mal ditas”?
Se você quer ver suas dívidas pagas e perdoadas, perdoe antes, caso contrário nem sua oferta será aceita por Deus[4]. É importante também ler a advertência que o próprio Cristo faz após ensiná-la aos seus discípulos[5]




Enfim, a fórmula
"O verdadeiro perdão está nas ações e não nas palavras"

O perdão é uma grande arma que temos em nossas mãos que pode atingir o alvo certo ou o errado e para termos sucesso nessa "guerra", atingindo o alvo ideal, devemos usar o "coração". Perdoar é mais que um ato de humildade, é, sobretudo, um ato de amor, e o  amor vence qualquer mal, dele depende toda a lei[6].
O perdão é, portanto, uma fórmula de sucesso nessa luta que travamos todos os dias contra nós mesmos; se perdoarmos quem nos ofende, seremos perdoados, e se Deus fizer isso, estaremos “libertos” e  “zeramos” essa conta (in)finita com El..

Escreva aí esta fórmula nas “tábuas do seu coração” e grave na sua mente:
                  
          P =   70 X 7   =  EE                     P           =  perdão
                       E                                    E           =  esquecer
                                                              EE         =  enriquecimento espiritual

Sejamos, pois, imitadores de Cristo que tal qual o Pai, praticou o perdão e obteve sucesso na sua missão como “humano”.




Nenhum comentário:

Postar um comentário