DICAS DA SEMANA

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Beleza da Mulher



Falar de mulher é sempre atual... e falar de sua beleza então, dá "muito IBOPE"!!!


Uma linda mulher


A linda mulher é uma estrela que brilha no céu da humanidade


O culto à beleza se tornou um ritual cultivado diariamente e embora o sexo masculino o tenha adotado, são as mulheres que lideram o ranking nas pesquisas.
Mas será que é essa a mulher virtuosa da qual a Bíblia fala[1]?

Na era da tecnologia, nunca se procurou tanto as academias, as clínicas de estética e os salões de beleza; é ótimo praticar esporte, fazer tratamento estético, arrumar as unhas, o cabelo... Não há nada demais em se cuidar; o problema é fazer disso prioridade até que se torne obsessão!
A mulher precisa cuidar de sua aparência, higiene e saúde, mas deve fazer isso de forma moderada e consciente, e dentro das suas possibilidades, pois a boa aparência deve ser um complemento de um espírito piedoso e um caráter bom.  
A beleza mesmo vem de dentro e transforma seu semblante refletindo a pureza de coração dessa mulher.
Quantas vezes observamos mulheres tão bonitas exteriormente, mas sem conteúdo e sem simpatia; há outras que, do contrário, tornam-se lindas por serem tão agradáveis.
Assim, acreditamos que a verdadeira beleza vem do interior e se completa com sabedoria. Como é maravilhoso ter sempre boas palavras a dizer e, se necessário, silenciar-se diante de algumas situações. Nenhuma beleza encobre atitudes hostis, vulgares e débeis. 
A elegância está muito mais na modéstia, na auto-valorização, no se portar e na inteligência do que no traje e na imagem exterior. Essa é a mulher virtuosa cujo achado é como a descoberta de um rico tesouro de incalculável valor.

Então, amadas mulheres, encontremos nosso ponto de equilíbrio entre o interno e externo e sejamos uma estrela para todos a quem escolhemos amar (nossa autoestima agradece!).








domingo, 15 de junho de 2014

Superação - a força que vem de dentro!




Assistindo a um comercial do xampu Pantene, não pude me conter. Ele mostra a superação de uma atleta no esporte a qual escolhi para arbitrar - a Ginástica Rítmica.

Nele, encontrei inspiração para falar do assunto... 



                              Comercial Pantene


Superação - você consegue!
                                                                                                               

Existem situações que nos fazem ir além dos nossos limites e mostrar que a essência de Deus realmente habita em nós. De onde vem tanta força que emana a vida?! Só pode ser dEle...

Há aquelas simples que podem parecer tão fáceis de serem resolvidas por alguns, mas somente quem passa pelo "aperto" sabe o que sente e o quanto é difícil se sair delas... há outras as quais não conseguimos explicar a forma como a superamos!

Lembro da história da minha irmã Edna, que levantou sozinha uma grande pesadíssima para tirar de baixo dela o meu sobrinho Breno. Ele disse ter visto um anjo segurá-la para não esmagá-lo; quando seu pai chegou, foi necessário buscar a ajuda de mais três homens fortes para erguê-la.

Outra situação ocorreu com meus irmãos, Nal e Ray. Ao ver o Ray quase morrendo eletrocutado, o Nal passou por baixo de uma cerca milimétrica de arame farpado e o salvou. No outro dia, ninguém conseguia nem passar a mão por baixo dela.

Há também uma história fantástica contada em testemunho na igreja por uma senhora que salvou seus filhos e uma amiguinha deles de um naufrágio sem saber nadar. Quando foi inquirida pelas pessoas que vieram dar ajuda disse que havia um tronco grande por onde ela passou e foi até as crianças, trazendo-as para o seco. Acontece que nenhum tronco foi encontrado por aquelas bandas.

Situações como essas nos fazem crer no impossível acontecer!

Isso só pode vir de um Deus soberano que deixou em nós um pouco de si.

Temos o poder de superar as adversidades, mas precisamos acreditar nessa força que vem de dentro de nós e, ao mesmo tempo, do alto.

E se você está passando por uma tempestade e seu navio parece não suportar a força das ondas, experimente "andar sobre as águas" se apoiando em Jesus. Às vezes só precisamos exercitar nossa fé para superarmos uma situação que se mostra insuperável!





segunda-feira, 9 de junho de 2014

Será que é "Da boca pra fora" mesmo?!



Um ditado simples pode dar "muito pano pra manga", por isso, um alerta para os que têm "a língua solta": 

Será que o que você está dizendo é mesmo "da boca pra fora"?!





Da boca pra fora
Uma reflexão para os que têm a língua solta


Você já parou pra analisar a expressão “da boca pra fora”?
É interessante como certos ditados e jargões passam de "boca em boca" e muitas vezes são reproduzidos sem nenhuma reflexão, mas eles estão aí na "boca do povo" e por isso resolvemos refletir um pouco.

É sempre bom conhecer a história de um adágio popular para o entendermos melhor. Diz-se que a expressão surgiu há séculos como forma de desculpa: quando uma pessoa ofendia outra dizia: “Perdoe-me, foi da boca pra fora”. Mas para mim, há algo errado nisso, pois seu significado na teoria não bate com o da prática.

Com certeza, nós o utilizamos para desfazer o que dissemos, porém não deveríamos ter dito. Se analisarmos bem, na verdade estamos escamoteando o que realmente pensamos e dizemos...  O termo não pode expressar “sem querer”, do contrário, é exatamente o que dizemos "por querer".

E para nos ajudar nisso, há inúmeras passagens bíblicas, convidando-nos a frear esse pequeno órgão[1]; por trás de uma expressão tão antiga e “inocente” jaz uma desculpa mentirosa, uma espécie de engodo para nós mesmos e para quem ofendemos com palavras (mal)ditas num momento (im)pensado[2].

Pode até parecer zelo excessivo ou atitude extremada... Não creio!

Aqui estamos apenas analisando um termo corriqueiro sob nova ótica, porque somos sempre tentados a falar alguma “bobagem”; e se nos desculpamos com o “da boca pra fora”, estamos “pondo em jogo” uma série de fatores que nos condenam por nossas próprias palavras: o significado da expressão, o teor dela e a profundidade desse ato, uma vez que falamos daquilo que está cheio o nosso coração[3].

Era acerca disso que Jesus falava aos escritas e fariseus quando estes criticaram seus discípulos por não lavarem as mãos antes de comer... Cristo retrucou dizendo: “o que entra não contamina o Homem, pois desce para o seu ventre e é lançado para fora”[4], explicando que as palavras sim, saindo "boca à fora", podem contaminar (envenenam, destroem, desfazem relações...), porque vêm de dentro de nós.

Se elas vêm direto do coração, de dentro do Homem e são lançadas pela vontade dele, logo é algo que se faz por vontade própria, porque “lá no fundo”, por menor que seja, esse desejo é externado.

Então não saia por aí falando “tudo que lhe vem à cabeça”, existe um órgão lá no seu peito que faz com que as palavras “venham à tona”. Elas podem machucar, ferir, causar danos...[5]. Quem é sábio e prudente não sai por aí falando “o que lhe dá na telha” mas “mede bem as palavras”[6].

A propósito, há um dito árabe que diz: “Deus nos deu dois ouvidos e uma boca para que ouçamos mais e falemos menos”. Assim, “pense duas vezes” antes de falar algo “da boca pra fora”...

De qualquer forma, adepto ou não desse ditado, nossa intenção não foi simplesmente uma crítica a ele (isso foi só um pretexto), mas um alerta para o que estamos falando “do coração para fora”.

terça-feira, 3 de junho de 2014

O amor eros



Mês de junho traz consigo, dentre tantas datas, o dia festivo dos namorados... 
Nele há, além da costumeira troca de carinho, troca de presentes.  
Há namorados exagerados, esquecidos, românticos... enfim... mas o que os une mesmo é o AMOR. Bem, pelo menos é o que deveria, não é? Por isso, resolvemos falar hoje um pouco desse amor eros (vou-me arriscar!!! - risos).




Confesso que fico meio reticente com relação ao amor eros. É complicado falar disso!



Não creio que seja algo que acontece do dia pra noite, muitos menos que seja “eterno”; esse amor se configura com o tempo e se intensifica conforme a afinidade e alguns detalhes entre o casal. Os demais tipos de amor são diferentes, já vêm conosco: nascemos e já amamos nossos pais; crescemos e amamos nossos irmãos; conhecemos e vamos amando nossos amigos... e assim decorre a vida.


Mas quando nos envolvemos com alguém, é preciso ter em mente que o sentimento um dia pode se desgastar ou se acabar; e pode ser que dure enquanto vivermos... Caso se desgaste ou se acabe, não devemos procurar culpados; temos a mania de, ao invés de resolver os problemas, querer saber de quem foi a culpa ou culpar o outro; porém, nem você nem seu par têm culpa do amor se diluir, isso faz parte do ciclo natural da vida... somos falhos e às vezes, colocamos muita expectativa em algo que insistimos em ser amor, mas não é!

É comum haver engano a ponto de acreditarmos ser amor verdadeiro; mas a convivência nos dá pistas do tipo de relação que estamos nutrindo. Esteja atento... o amor é paciente, é bom, não arde em ciúme, não procura seus interesses, não é egoísta, não se ressente do mal[1]... Ele possui essas características e quando não é correspondido, embora sofra não age inconvenientemente; não deseja o mal do outro, pelo contrário, paga o “mal”, que acredita ter sofrido ou que realmente sofreu, com o bem.

Por isso, cuidado na hora de fazer voto de “amor eterno”... Saiba que na caminhada ambos podem ser surpreendidos pelo fim dele ou pelas peças que a vida prega. Não escolhemos a quem amar, o amor surge no nosso coração e... amamos! E quando ele acabar?

Se mantivermos um relacionamento de namoro, a sinceridade deve prevalecer, afinal um dia amamos ou nos relacionamos com essa pessoa e devemos respeitá-la, não podemos faltar com a verdade, muito menos agir de má fé, por pena, por impulso, por medo ou por qualquer outro sentimento ruim que possamos nutrir.  

Caso seja casamento, aí o caso é mais sério. Nem me arrisco a dar palpite, pois nunca passei por esse processo; o que posso dizer é que meus pais me deram um exemplo de que realmente essa instituição dada pelo Pai deve perdurar enquanto ambos viverem; houve voto perante Deus e os Homens; houve uma aliança feita... e qualquer caso que fuja a essa regra, deve ser analisado à luz da Palavra de Deus e de acordo com nosso bom senso.

Por hora, continuemos amando, pois isso faz muito bem! Amando com respeito, verdade, fidelidade...







Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.




(MORAES, Vinicius de. Antologia Poética. Editora do Autor: Rio de Janeiro, 1960, p. 96.)








[1] Bíblia Sagrada – I Coríntios 13.4-7.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

(Re)Construindo valores...



Olá, queridos leitores.

Estive muito pensativa esses dias acerca dos valores cultivados e repassados para as novas gerações. Vemos tantas aberrações que já não sabemos se somos seres humanos ou "monstros". Muita coisa deixa de ser absoluta e passa a ser relativa...

Não sou extremista achando que tudo antes era melhor e que não havia inversão de valores no passado; o hoje tem sem lado positivo e seu lado negativo como o ontem, mas às vezes sinto que estamos trilhando um caminho sem volta!

O Jabor já havia nos alertado sobre isso!
   


Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.


Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser…


Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Abaixo o “TER”, viva o “SER”.


E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?…


Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.






segunda-feira, 26 de maio de 2014

Geração ApaixoNADA por Jesus?!


Há muito venho me perguntando o verdadeiro significado da palavra APAIXONADO; após muito meditar, cheguei ao seguinte questionamento:  


Será que "somos" uma geração apaixonada por Jesus?!




Desculpem-me os que se dizem apaixonados por Jesus, mas... “eu tô fora!".

Pode ser extremismo da minha parte; nunca fui muito dada a modismo, só que essa história de paixão por Cristo, realmente não me apetece! 

Deixe-me ser mais clara. 
    De vez em quando, deparamo-nos com “ondas” que vem e vão com o tempo (sabe, como uma onda no mar?!). Houve uma “geração jeans”, “geração coca-cola”, “geração shopping center”... e no meio evangélico, de uns tempos pra cá surgiu essa febre chamada “geração apaixonada por Jesus”.

Por certo a Bíblia tem exemplos de tipo de gerações[1][1], mas essa aí tem chamado muito a minha atenção. Como pessoa curiosa e estudiosa da língua materna, fui logo procurar no dicionário o sentido da palavra PAIXÃO:

1.         sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão;
2.         afeto dominador e cego; obsessão;
3.         disposição para alguma coisa que ultrapassa os limites da lógica;
4.         fanatismo; cegueira...

 Quando li tudo isso me assustei!
Tudo bem, posso estar levando muito ao “pé da letra” ou estar me vestindo de um estilo meio farisaico... de qualquer forma, analisem comigo e me ajudem se eu estiver errada.

Alguém poderia refutar essa ideia se baseando nas palavras de Paulo quando diz “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura...”[2], mas não creio que o apóstolo esteja falando de coisas desse tipo.

Como vimos, "paixão" é algo doentio, cego, exagerado do tipo: “jogado aos seus pés!”. Não sei não! Realmente, essa coisa de “apaixonado por Jesus” não me agrada.

Vocês também podem questionar o fato de eu aceitar a expressão “paixão de Cristo” (quem disse que eu aceito?!). Para ela temos explicação:

As pessoas criaram o termo porque acreditavam que Jesus fez uma “loucura”, morrendo por pecadores que, na sua maioria, nunca reconheceram seu sacrifício; nisso eu usaria o texto de Paulo!  

Pra mim, Jesus nunca foi um apaixonado, muito menos um “louco”. Ele se sacrificou movido por um AMOR tal (como o do Deus[3]) pela humanidade e por sua terna obediência ao Pai, não por uma paixão!

E pra "engrossar esse caldo" e reforçar minha argumentação, vou me reportar para a “paixão” na relação amorosa: uma pessoa apaixonada faz umas loucuras (literalmente!) que “ninguém merece!”, e por conta dessa paixão, da forma como age e dos efeitos que isso pode causar... prefiro dizer que AMO JESUS e não que sou ou, muito menos, que estou[4] apaixonada por Ele. 

Bem, agora que coloquei essa "pulga atrás da orelha” de vocês, tirem-me dessa “enrascada”: SOMOS OU NÃO APAIXONADOS POR JESUS?! Ou será que nossa geração é na verdade (apaixo)NADA por Ele?! 

... EIS A QUESTÃO!!!











[1] I Pedro 2.9; Slamo 14.5; Mateus 12.39; Marcos 8.38...
[3] João 3.16
[4] O verbo ser e estar tem conotações diferentes na língua portuguesa e nesse sentido há muita diferença em SER ou ESTAR apaixonado.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Desafio - Você é o escritor


(Nilson Chaves - entrega do Prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura 2010 na categoria Crônica)

22 DE MAIO
DIA DO TALENTO

Tenho certeza que você é talentoso.
Sempre temos algo de excepcional, só precisamos descobrir. Se seu caso é ESCREVER, o desafio de hoje foi feito pra você!


No dia 18 de julho comemoraremos 10 meses de Blog e selecionaremos os três melhores textos para postar nesse espaço que é o "nosso lugar de encontro".
Escreva um artigo, uma crônica, um poema, um acróstico... ou qualquer outro gênero textual e envie para bragaesther.pa@gmail.com


O DESAFIO ESTÁ LANÇADO!   




quarta-feira, 21 de maio de 2014

Perdão - a fórmula que enriquece o espírito


        
         Aqui está a última parte desta série sobre o PERDÃO, cuja história se inicia no Éden, tem seu ápice no Calvário e não tem fim, pois enquanto houver vida, o Perdão de Deus é manifestado. 


Perdão – a fórmula que enriquece o espírito
Parte IV


Perdão - marca  registrada do povo de Deus

A vida do povo de Deus é marcada pelo perdão.
Há muitos relatos bíblicos que comprovam a prática do perdão e o imensurável perdão de Deus; e nós, como criaturas divinas, precisamos nos inserir nesse contexto a fim de que, no futuro, deixemos um exemplo para a nossa descendência, fazendo com que o perdão fale por nós.
Das muitas histórias registradas, temos a de Esaú e Jacó, cuja trajetória foi marcada pela traição; o ódio foi o sentimento cultivado por longos anos, porém o perdão triunfou[1]. José do Egito também teve um encontro com o perdão, mas até que isso acontecesse, sofreu a dor de ter sido vítima de uma armação de seus irmãos para se livrar dele por inveja e porfia. Novamente temos a traição e o ódio caminhando juntos, todavia foram dissipados pelo perdão[2].
Essas e outras tantas histórias contadas ressaltam o quanto somos falhos e, sobretudo, que o perdão e o amor são fontes de vida e de enriquecimento do espírito.  




O perdão no “Pai Nosso”

A oração do Pai Nosso é uma referência (e até reverência) para muitas pessoas. Deve ser a oração mais comum nos lábios da maioria delas; há, inclusive, quem faça dela um ritual diário e há quem a profira mecanicamente.
Essa é uma oração universal, porém, boa parte daqueles que oram o fazem de forma negligente, pois diz: “perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”[3] e nem percebe que está condenando a si mesma.
E quem vive a oração do Pai Nosso realmente como o Mestre ensinou?!
A palavra de Deus é verdadeira e deve ser levada a sério, e ao conversarmos com Ele em oração, devemos ser comedidos. Proferi-la sem zelo como um inconsequente é atrair para si o “não-perdão. Se pedimos a Deus perdão, mas não fazemos a nossa parte, perdoando o nosso irmão, o que estamos requerendo dEle?
Assim, pensemos 70x7 vezes antes de orarmos o Pai Nosso. É necessário meditarmos naquilo que dizemos, caso contrário "morremos pela boca" como Adão e Eva atraídos pela isca no anzol. Queremos sofrer as consequências de palavras “mal ditas”?
Se você quer ver suas dívidas pagas e perdoadas, perdoe antes, caso contrário nem sua oferta será aceita por Deus[4]. É importante também ler a advertência que o próprio Cristo faz após ensiná-la aos seus discípulos[5]




Enfim, a fórmula
"O verdadeiro perdão está nas ações e não nas palavras"

O perdão é uma grande arma que temos em nossas mãos que pode atingir o alvo certo ou o errado e para termos sucesso nessa "guerra", atingindo o alvo ideal, devemos usar o "coração". Perdoar é mais que um ato de humildade, é, sobretudo, um ato de amor, e o  amor vence qualquer mal, dele depende toda a lei[6].
O perdão é, portanto, uma fórmula de sucesso nessa luta que travamos todos os dias contra nós mesmos; se perdoarmos quem nos ofende, seremos perdoados, e se Deus fizer isso, estaremos “libertos” e  “zeramos” essa conta (in)finita com El..

Escreva aí esta fórmula nas “tábuas do seu coração” e grave na sua mente:
                  
          P =   70 X 7   =  EE                     P           =  perdão
                       E                                    E           =  esquecer
                                                              EE         =  enriquecimento espiritual

Sejamos, pois, imitadores de Cristo que tal qual o Pai, praticou o perdão e obteve sucesso na sua missão como “humano”.




domingo, 18 de maio de 2014

Mãe dos Necessitados

         

 Existem mulheres que não geram filhos em seu ventre, mas em suas entranhas geraram causas. A elas nossa reverência e homenagem!!!



Mães - porque adotaram causas




O espaço de hoje é dedicado a uma mulher que abriu mão da maternidade biológica para adotar filhos da dor e da miséria. Seu verdadeiro nome é quase anônimo - Anjezë Gonxche Bojaxhiu -, mas é impossível seus feitos em prol dos necessitados ficarem no anonimato, pois ainda hoje ecoam, principalmente na vida dos filhos que amparou.

Nascida na Albânia, fez da Índia sua pátria. Foi mãe caridosa e dedicada o que lhe deu o título de missionária do século XX. Calcutá foi escolhida por ela como lar para exercer sua maternidade e por isso é carinhosamente chamada de Madre Teresa de Calcutá.

Sua origem é católica, mas sua religião era o amor e a compaixão.

Por sua pureza de coração, atitudes altruístas e nobreza de intenção, foi respeitada por muçulmanos, hindus, budistas, evangélicos... pois viam nela uma riqueza de propósito cuja missão era se doar, mostrando que seguia os passos daquele a quem professava fé - Jesus Cristo.

Seus filhos foram crianças abandonadas, mulheres abusadas, pessoas aidéticas, leprosas e doentes do corpo e do espírito. Com uma dedicação e devoção passou sua vida cuidando deles e até cursou enfermagem, pois sabia o quando aquilo lhe seria útil nessa sua lida diária.

Recebia donativos do mundo todo - religiosos ou não - e distribuía entre seus amparados, levando a eles também palavras de conforto, uma mão sempre preste a ajudar e, sobretudo, amor. Filhas e filhos de sua causa perpetuam sua memória agindo como ela em missão pelo mundo ajudando a quem precisa.

Por seus feitos, recebeu em 1979 o prêmio Nobel da Paz, mas com certeza, o mais valioso prêmio para ela era ver o sorriso dos filhos a quem ela estendia a mão: "Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso".

Madre Teresa de Calcutá - a primeira mulher da série "Mães - porque adotaram causas".