DICAS DA SEMANA

domingo, 22 de maio de 2016

Não Há Nada a Temer!!!


Ando mais pensativa do que o normal e ao dar uma olhadinha nas postagens do facebook sinto que é melhor não levar as coisas “ao pé da letra” e nem dar crédito a tudo que se lê e vê... então, nada como a linguagem conotativa para me fazer acreditar que...


Não Há Nada a Temer
  


  
Ainda bem que podemos fantasiar! 

Acho que é por isso que as crianças são tão felizes e nós, adultos, nunca paramos de apreciar um bom conto de fadas e vibrar ainda com os desenhos animados antigos. 

No mundo da imaginação, tudo pode. 
É assim, no “País das Maravilhas”:

O Lobo Mau pôe seu melhor amarelo e sai faminto pela floresta atrás de caça. Ao ouvir a música da inocência que ressoou longe penetrando seu território, não hesitou em cortar caminho por um dos atalhos, invadir a casa da Vovozinha e engoli-la antes de pegar o prato principal - Chapeuzinho Vermelho.

E quem surge entre esse colorido nebuloso e frio? 
Branca de Neve: tão alva, tão límpida... mas manchada pela traição de sua MÁdrasta que lhe oferece uma maçã vermelha envenenada. Velada pelos 7 anões, os cavadores das minas de ouro, a dama aguarda o Príncipe belo e galante despertá-la do sono; nada como um beijo pra consumar esse ato antes que as cortinas se fechem de vez...

Agora quem está mesmo uma fera é a Fera, que teve seu castelo invadido por um bando de “justiceiros” de araque que cegados pelo ódio incitado pelo “bon vivant” Gaston, é incapaz de ver a beleza que existe por trás de um corpo transformado por um feitiço cruel. Sua turma está fazendo o maior estrago enquanto a Bela se queixa à “rosa”, mas que bobagem, as rosas não falam!

Já a nossa Cinderela anda meio aturdida com a perda dos sapatinhos nas "pedaladas" da meia-noite e o Príncipe herdeiro, que a elegeu como musa do seu coração, move céus e terra para encontrá-la a fim de que ela assuma seu trono, porém, como em toda boa história, sempre há uma MÁdrasta por trás de todas as trapaças e tramoias, não haverá tréguas pra ninguém, ainda mais que ela se aliou às suas horrorosas filhas e ao seu fiel gatuno Lúcifer, aí já viu...

Pode ser que o Superman e o Batman entrem nessa história e comecem uma nova batalha com a ajuda da Mulher Maravilha para salvar o mundo dos vilões de plantão que semeiam a discórdia inclusive entre super-amigos. Isso é uma hipótese, mas não seria nada mal ter toda a Liga da Justiça com seus olhos voltados para cá! 

Bem, de qualquer maneira, pra alguns o Patinho feio virou seu símbolo maior e embora amarelo se transformou num cisne branquíssimo. Para esses que acreditam nas histórias da Carochinha, tudo está bem. 

Ai ,ai... um pouco de fantasia não faz mal a ninguém mesmo e assim, realmente, não há nada a temer!!! Só mesmo a Bela Adormecida insiste em dormir eternamente em berço esplêndido nesse seu sono profundo, afinal tem medo de acordar desse e enxergar a realidade que é, de fato, um pesadelo...

Quanto a mim, vou me fazer de Pequeno Príncipe pra viver num planeta só meu porque neste aqui os homens só pensam em números!!!   



(Co-autora Milla Ágata Braga Silva)









quarta-feira, 18 de maio de 2016

Um Amor de Mãe

ECOS DA ETERNIDADE

texto I

O segundo domingo passou, mas o mês de maio é dedicado a quem recebeu do Pai a bênção de conceber a humanidade em seu ventre e em seu coração. Porém, um mês é muito pouco para rememorarmos não apenas nove meses de dedicação mas uma vida toda entregue a quem se gerou porque, aqui na Terra, nada se compara ao  


Amor de mãe



“Sei o quão agraciada sou dentre as mulheres da Terra, pois fui escolhida para te gerar. Não acreditava que uma moça simples como eu, tão igual tão singular pudesse ter tamanha honra. Mal pude conter a emoção ao ceder meu ventre para te receber, e tanto as palavras do anjo quanto a minha obediência e o meu temor me levaram a tomar a atitude mais acertada da minha vida – ser mãe... ser tua mãe!

Durante alguns meses pude te ter dentro de mim. Não há registros dos teus primeiros passos, mas me recordo de cada detalhe que te diz respeito desde a tua concepção: o anjo a te anunciar; teu primo a pular no ventre de tua tia ao perceber tua presença; a atitude de espanto de teu pai terreno e sua honradez em me desposar e aceitar os desígnios de Deus; os enjoos, as dores, o cansaço... porém quando eu pensava que estavas lá com toda a tua majestade, era difícil não me emocionar e minha oração era sempre de agradecimento por tua vida e pela vida de toda a humanidade.

Passado o período em que me animavas te remexendo, dando-me forças para suportar todos os percalços de ser tua mãe, chegou o momento mais esperado não só por mim, mas por todo o universo - a hora do teu nascimento. 

Vieste ao mundo, ao mundo pelo qual deste tua vida.

Isso aconteceu depois de uma longa jornada que fizemos rumo à cidade em que faríamos nosso recenseamento. Como havia muita gente com o mesmo objetivo, não conseguimos lugar pra repousar. Não foi bem um local como aquele que eu e teu pai sonhávamos para nasceres, mas o Pai Eterno o escolheu e, assim, naquela pequena estrebaria, dei à luz... e realmente dei a LUZ ao mundo.

Ali, em meio à natureza que ajudaste a criar, ouvimos teu primeiro choro e vimos teu primeiro sorriso. Naquele instante, a estrela que nos guiava se aquietou, os astros louvaram teu nome, fauna e flora te reverenciaram, e a figura da mãe já não era mais o foco, porque quando o filho nasce, passamos a ser apenas coadjuvantes na história, no entanto isso em nada nos diminui, pelo contrário, é isso que nos engrandece.

Não pude conter a emoção de te carregar no colo e te chamar de filho e ao mesmo tempo que me regozijava, uma dor ardia em meu peito, porque sabia que minha sina não seria em nada parecida com a de nenhuma outra mulher, pois eu conhecia tua missão aqui na Terra.

Ao nasceres, não houve um ser que não tivemos sentido a tua presença – Céus e Terra estavam sendo religadas no rompimento do cordão umbilical: de mim te separavas, mas unias a humanidade inteira ao Seu verdadeiro Pai.

Dali em diante, coube a nós, teus pais terrenos, a tua educação, uma responsabilidade no mínimo complexa, mas em nada difícil dada a tua índole, teu caráter e a ajuda do Espírito Santo que nos instruiu, dotando-nos de sabedoria para conduzir teus passos. Tua infância e adolescência não constam em registros, mas estão gravadas aqui na minha memória e no meu coraçãi de mãe.  

Acompanhei de perto teu crescimento e depois todo o suplício a que foste destinado sem nada poder fazer para amenizar tuas chagas e te mostrar o meu amor, pois eras movido por um amor ainda maior, inatingível e inexplicável. Eu sofria por amor de ti, meu filho, porém, sofrias por amor de todos, sem exceção.

E assim é a sina de toda mãe: gerar um novo ser para a mundo; cada um tem um caminho a trilhar, cabe a nós prepará-lo para que siga o rumo certo a fim de que seja feliz e, sobretudo, seja luz.

Quanto ao meu filho, esse foi verdadeiramente LUZ!”.










domingo, 8 de maio de 2016

Sintonizados




A união de um casal formando a família é uma instituição divina. Meus irmãos em Cristo e amigos Carol e Kleiton celebraram nessa na sexta-feira, dia 6 de maio, seu casamento religioso e tivemos a honra de fazer parte do Cerimonial, compondo, inclusive o texto a seguir.

Felizes todos estamos pela vida desses dois servos do Altíssimo e que Ele possa continuar abençoando o casal e os tornando

SINTONIZADOS




  

Lembro bem quando te conheci em um culto ao ar livre realizado por nossa igreja; ao entoarem o primeiro louvor, como imaginava que eras um visitante, cheguei perto de ti e dividi contigo meu Brados de Júbilo.... Àquela altura não passava pela minha mente que dividiríamos nossas vidas e um lar; nem imaginava que nosso Pai Eterno nos uniria para sermos mais que marido e mulher - instrumentos usados por Ele para o louvor do Seu nome.

No outro dia começaste a fazer parte da mesma congregação que eu, entrando para o rol do grande coral se prepara para um dia cantar no lar dos remidos. Vieste de longe para congregar conosco e estudar música na UFPA. Com o tempo, passamos a nos conhecer melhor e verificar quanta afinidade tínhamos e nos afinávamos para chegarmos à cadência ideal de um casal.

Como morávamos perto, sempre me acompanhavas na caminhada até nossa casa e começamos a entender as notas musicais que estavam distribuídas nessa clave de sol a brilhar por meio de um amor que se concretizou em nós. Quem proferiu as primeiras palavras de bênçãos pra nós foi nossa madrinha Pollyanna, que, usada pelo Pai Celeste disse que serias meu esposo – era Deus traçando o nosso caminho e nos embalando na canção que escolheu pra cantarmos juntos.

Como falei, muita coisa temos em comum, mas com certeza nossa crença no Deus que tem escrito a nossa história, é a maior prova dessa sintonia e de que as ondas sonoras, as quais nos comprometemos navegar, é de fato as que deveríamos escolher.

Hoje, diante do Deus, o supremo maestro de todos os ministros do louvor e a terceira pessoa no nosso matrimônio, e diante da Sua igreja selamos nosso pacto iniciado em maio de 2009, confirmado em dezembro de 2015 e registrado em abril de 2016.


Que sejamos feitos orquestra sinfônica a tocar a harmoniosa melodia que o Todo-Poderoso reservou para nós.





quinta-feira, 28 de abril de 2016

Vida longa ao Rei!




Não há nada que se compare à grandiosidade de Deus e na Sua inexplicável sapiência, escreveu de próprio punho o Decálogo Divino. Nele há um mandamento em que diz para honrarmos pai e mãe, fazendo uma promessa a quem obedecer. 

Meu paizinho sabe muito bem do que estamos falando, pois ele vive o “para que se prolonguem seus dias na Terra...” escrito e dito pelo Todo-Poderoso. 

Hoje, 29 de abril de 2016, ele completa 98 anos idade, um marco para todos nós que continuamos imploramos ao Pai:
                
                                                   Vida longa ao Rei!


                                      


Vimos aqui celebrar a vida, pois não é todo dia que vemos um ancião comemorando seus quase um século de vida. São anos que se prologaram graças à misericórdia de um Ser Supremo e à Sua promessa selada em tábuas de pedra. Alberto Hugo de Souza Braga (o nosso Maroquinho) é um homem que pode testemunhar essa grande bênção divina.

São 98 anos de uma rota trilhada, sobretudo, com muita honestidade - bem que deixará de herança a seus filhos. É óbvio que foi filho obediente e soube honrar seus pais, recebndo assim a rica promessa de dias longos. Foi também um bom marido, casado 65 anos com uma mulher simples, dedicada à família e muito sábia, cujo elo foi interrompido pela morte - única razão para separar aqueles que fazem um pacto diante de Deus e dos homens. Tem sido também um pai generoso, amável e justo.

Ao logo dessa jornada, com a ajuda do nosso Senhor, tem vencido intermináveis batalhas. Sua saúde já está debilitada, a idade pesa sobre seus ombros... mas com todas as suas imperfeições e fraquezas tem-nos ensinado grandes lições e quem o visita para trazer-lhe uma palavra de conforto, sai mais edificado e forte do que ele, pois há sempre algo de maravilhoso que sai dos seus lábios. 

É lógico que tudo o que possamos dizer jamais representará o que realmente ele é... Quem o conhece sabe do que falamos. Sua vida é uma verdadeira aula de bom senso, gratidão, retidão... e acima de tudo, sabedoria. Hoje, então, agradecemos por Deus tê-lo mantido ao nosso lado por todos esses anos; por tê-lo sustentado com Suas mãos; por ter sido fiel à Sua promessa de dias prologados.



Maroquinho,

Você é realmente um bem-aventurado; não é à toa que chegou aos 98 anos de idade com esses cabelinhos brancos que merecem respeito e honra. Não temos palavras para agradecer por sua vida, não há como expressar o que sentimos e o quanto representa para todos nós. Resta-nos fazer essa singela homenagem vai blog a fim de que muitos possam ver o quanto o nosso Deus é maravilhoso.

Parabéns, paizinho.

Nós todos amamos você!!!








segunda-feira, 18 de abril de 2016

Não mexa nas minhas cicatrizes



Passeando no facebook, pude observar como existem pessoas insensíveis que falam daquilo que nunca sentiram e de coisas das quais não conhecem. Fazem brincadeira de extremo mal gosto, tratando a dor alheia como objeto de escárnio e zombaria com um menosprezo excessivo, doloso e assustador.

Veio então a ideia de compor um texto a quem debocha da ferida do seu próximo e assim aconselho:


NÃO MEXA NAS MINHAS CICATRIZES


  
Como vocês, possuo sinais e vestígios no corpo e no espírito que me causaram danos, mas que ensinaram grandes lições. Alguns são lembranças dolorosas; outros já foram superados pela maturidade e pelo tempo. Há também aqueles dos quais hoje rio e os  que considero fantásticos... mas só eu os vivi: apenas eu sei o quanto me custaram e o quanto sofri.

Por isso, ninguém tem o direito de tripudiar daquilo que é somente meu... 
Acaso há quem esteja isento dos martírios da vida? 
E, quem é o outro pra falar da minha dor?!!!

Talvez quem o faça, faz para vingar as mazelas que a vida lhe trouxe como prenda ou pra esconder a vergonha de não ter superado a sua dor. De qualquer forma, inconcebível é fazer brincadeira com o pesar do próximo; usar o sofrimento alheio em “piadinhas” que só têm graça para quem é parvo e falto de sentimento. Se você zomba daquilo que não lhe pertence com a frieza das galhofas entre inimigos é um ser vil e desprezíveis são suas atitudes.  

Talvez suas marcas não sejam fruto de uma vida dedicada à luta nem de lembranças dos seus ideais e certamente você desconhece o sentido do que é uma quimera.

Se tem prazer em ferir como se isso resolvesse alguma pendência sua ou como atalho pra regenerar sua estrutura caída e doentia, pra reconstruir sua índole ruída por suas ações, revivificar um caráter degenerado e se afirmar como pessoa insatisfeita consigo mesmo, então, procure um tratamento específico, assim, sabendo lidar com as próprias chagas, aprenda a respeitar a ferida do outro.

Por enquanto, seu procedimento demonstra apenas que você não sabe o que é consideração, muito menos se colocar no lugar do outro, e ainda não percebeu que as cicatrizes mostram que fomos mais fortes do que aquilo que nos feriu.

De toda maneira, vou perdoá-lo pela debilidade e fraqueza porque isso me faz superior diante de quem me afeta, não para me elevar à categoria de melhor que ninguém, mas para mostrar que sou imagem e semelhança de quem me criou e pra fazer valer as marcas que Cristo adquiriu ao se fazer carne e habitar entre nós para nos salvar. 









terça-feira, 22 de março de 2016

Você me eleva...



O vídeo da dupla chinesa cantando “You raise me up” é um dos meus preferidos. Fico horas me deliciando com a harmonia desses dois. Tudo é muito lindo!
Para verificar se realmente estava tudo “perfeito”, traduzi a música... Constatei que o conjunto da obra é uma raridade e ao apreciá-lo sou elevada a um outro plano! 
   

Você me eleva...
  



Deus é perfeito e usa o óbvio e o não óbvio para nos repassar grandes lições. 
O autor da música fala da grandiosidade do Criador que desce do Seu sublime trono e nos eleva nos momentos mais difíceis de nossas vidas. Fala da Sua benignidade e do Seu amor para conosco.

Mas com certeza, nas nossas relações diárias, existem pessoas que agem como Ele e nos colocam pra cima. Sabe aquele amigo que nos deixa tão leves que parecemos flutuar?! Pois é, ao nos encontramos com ele é uma festa e mesmo que estejamos passando por um turbilhão de problemas, nesse contato nos sentimos tão felizes que os pés saem do chão e uma sensação de bem-estar toma conta de nós.
Isso acontece porque somos todos incompletos e o outro tem sempre algo de que precisamos.

Que possamos agir como o nosso Pai que sempre nos eleva quando, em nossas carências, não vemos alegria em viver; que nosso encontro com o próximo seja sempre uma celebração e um regozijo para nossas almas; e que sejamos elevados de tal forma que desejemos dividir e multiplicar a alegria.

Façamos, então, de nossas interações diárias uma elevação da alma!

Obrigada, amigo (a), você sempre me eleva!!!

 




You raise me up


When I am down and all my soul so weary
When troubles come and my heart burdened be
Then, I am still waiting in the silence
Until you come and sit a while with me

You raise me up so I can stand on mountains
You raise me up to walk on stormy seas
I am strong when I am on your shoulders
You raise me up to more than I can be

You raise me up so I can stand on mountains
You raise me up to walk on stormy seas
I am strong when I am on your shoulders
You raise me up to more than I can be

There is no life, no life without it's hunger
Each restless heart beats so imperfectly
But when you come and I am filled with wonder
Sometimes, I think I glimpse eternity




Você me eleva


Quando estou triste e toda a minha alma tão cansada
Quando problemas vêm e sobrecarregam o coração
Então, eu me acalmo aguardando no silêncio
Até você vir e se sentar um tempo comigo

Não há vida... não há vida sem suas carências
Cada coração cansado bate tão descompassado
Mas quando você chega, eu me maravilho
Às vezes penso vislumbrar a eternidade

Você me eleva até eu estar sobre montanhas
Você me eleva para andar sobre tempestuosos mares
Eu sou forte quando estou sobre seus ombros
Você me eleva mais do que posso conseguir


















quarta-feira, 16 de março de 2016

A caverna não é eterna!


Todos nós passamos por momentos difíceis, pois os problemas fazem parte da vida, mas nessas horas, em que nos sentimos às escuras acreditando que não há nenhuma solução à vista, devemos olhar para o alto porque...


A Caverna não é eterna!




As adversidades são como furnas que vão se formando em galerias e salões rochosos e se instauram em nossas vidas por meios de água, gelo e vento.

Assim se compõem as grutas onde muitas vezes nos encontramos. São águas revoltas que vêm derrubando tudo, trazidas por ventos impetuosos e ajudadas pela frieza e indiferença do outro em relação ao nosso "caos". Todas essas coisas se acumulam em depressões na nossa crosta e aí nos vemos dentro de uma enorme caverna de infortúnios que causam uma tremenda erosão dentro de nós e nos fazem acreditar não haver saída...

Devido às condições ambientais da caverna (escuridão, frieza e umidade), deixamos de enxergar o que de bom há e, com isso, podemos nos tornar frios, céticos e extremistas.

Mas quando isso acontecer, é bom lembrarmos de Platão que fala da importância de entrarmos numa caverna para adquirimos conhecimento e refletirmos sobre diversas questões da vida e depois sairmos dela para descobrirmos o verdadeiro mundo que está à nossa volta (que não gira em torno de nós!). 

Se a alegoria do filósofo não for suficiente, então nos miremos no exemplo de Elias, profeta do Altíssimo[1], que foi sustentado por Ele numa gruta e saiu de lá muito mais forte do que entrou.  

Certamente esse fosso não é um abismo e nem dura para sempre!  

Tudo tem um propósito e entendê-lo é a primeira etapa dessa escalada rumo à saída. O ideal é nos apegarmos ao Pai, só assim os reveres se converterão em bênçãos e deixaremos toda a nossa fraqueza no fundo da cova. Quando estivermos lá fora entenderemos que só o Senhor é Deus e só nEle nos fortificamos.

Que bom que a caverna não é eterna!!!    




















[1] I Reis 19.

sábado, 12 de março de 2016

Caiu Babilônia!





O que é a arrogância?

Essa palavra vem do latim adrogantia e denota atitude de quem se sente superior aos outros, desprezando os demais. A arrogância é prima-irmã da prepotência e da soberba e inimiga mortal da humildade.
Por certo, quem cultua esse sentimento tem como fim a queda e de acordo com o adágio popular: “Quanto maior o salto, maior a queda”. Portanto, cuidado, foi assim que



CAIU BABILÔNIA!


O império babilônico viveu tempos áureos. Situado entre o Rio Tigre e o Eufrates, na região da Mesopotâmia, desenvolveu-se em todos os aspectos; sua imponência começou mesmo com o reinado de Hamurabi – rei conquistador e criador do código de Hamurábi (lei do olho por olho, dente por dente).

Com sua morte, Babilônia caiu em desgraça e só se reergueu séculos depois com Nabucodonosor, o grande rei que dedicou à sua esposa uma das sete maravilhas do mundo, os jardins suspensos de Babilônia; sua perspicácia transformou seu império no maior centro comercial, cultural e arquitetônico do Oriente Médio; mas, como seu primeiro rei, foi presunçoso e o tornou em um animal ao proferir as seguintes palavras: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?”[1].

O pretenso rei caiu e com ele sua majestosa cidade edificada sobre a corrupção, imoralidade, às custas do povo... Babilônia se transformou em ruínas não só pela arrogância de Nabucodonosor mas pela presunção de Nabonide, seu último rei.

Foi assim com esse imenso império; foi assim com o império romano e todos os seus altivos governantes. O desfecho da vida dos imperadores de Roma é um retrato daquilo que acontece com quem carrega consigo a altivez e a soberba: traídos por amigos e/ou familiares, por interesses sórdidos não menos cruéis que suas mortes. Esse foi o fim daqueles que se diziam “deuses”, "césares", "grandes"... E pouco deles conseguiram reconhecer sua pequenez no fim da vida, como Septímio Severo que disse: “Tudo fui e vi que nada vale” (Salomão, com toda sua sabedoria, afirma isso no livro de Provérbios).

Realmente, podemos ser tudo, mas nada vale se nossas vidas não houver dignidade e humildade em nós, se não deixarmos um legado de bons exemplos que sirvam de alicerce para outras vidas, se não semearmos a paz e o amor entre os homens. E não nos esqueçamos de que a humildade é a parte mais bela da sabedoria.














[1] Daniel 4.30.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Bora ser feliz...



Recebi no meu what's app uma das homilias do Papa Francisco e gostei tanto que resolvi postar aqui no blog. Suas palavras tão expressivas, tão sábias, tão precisas... me edificaram bastante!

Depois delas não há muito o que dizer, apenas constatar o quanto temos perdido tempo com aquilo que não é FELICIDADE, deixando a desejar a gerência da maior e mais importante empresa – nossa vida. Devemos, portanto, administrá-la com sabedoria a fim de evitar a falência, afinal, somos os mais interessados no seu sucesso. 

Então...


Você pode ter defeitos, ser ansioso, e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode impedir que vá em declínio. Muitos lhe apreciam, lhe admiram e o amam.

Gostaria que lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções. Ser feliz é achar a força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia.

Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza. Não é só celebrar os sucessos, mas aprender lições dos fracassos. Não é só sentir-se feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões, períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmo.

Ser feliz é parar de se sentir vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da nossa alma. É agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida.

Ser feliz, não é ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si. É ter coragem de ouvir um "não". É se sentir seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam.

Ser feliz é deixar viver a criatura que vive em cada um de nós, livre, alegre e simples. É ter maturidade para poder dizer: "errei". É ter a coragem de dizer: "perdão". É ter a sensibilidade para dizer: "eu preciso de você". É ter a capacidade de dizer: "te amo".

Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz... Que nas suas primaveras seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amante da sabedoria. E que quando errar, recomece tudo do início. Pois somente assim será apaixonado pela vida.

Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Utilizar as perdas para treinar a paciência. Usar os erros para esculpir a serenidade. Utilizar a dor para lapidar o prazer. Utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência. Nunca desista.... Nunca renuncie às pessoas que lhe amam. Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espetáculo incrível.
                                                                                 



                   Papa Francisco