DICAS DA SEMANA

domingo, 26 de junho de 2016

A GR está em festa!



Esta semana se tornou um marco na história da Ginástica Rítmica brasileira. Dois centros de treinamento da modalidade foram inaugurados: no Amazonas e no Espírito Santo, por isso a  


GR está em festa!!!



                                                                                                          

Difícil não se emocionar com história como essas. São sonhos que se realizam primeiramente porque houve pessoas que acreditaram neles.

Ao mesmo tempo, em praticamente dois extremos do país – Norte e Sudeste – foram erigidos ginásios em homenagem a quem dedicou e dedica sua vida à ginástica rítmica. Uma louvação em vida e outra, in memoriam.

Neste, a ginasta Maria Eduarda Mello Queiroz Rodrigues não pode externar sua emoção ao ver seu nome perpetuado em um espaço reservado para o esporte da sua vida desde o ventre de sua mãe; naquele, a família e a homenageada puderam estar presentes em corpos, celebrando o grande chassé dado pela ginasta Bianca Maia Mendonça realizando esse salto.

Sinto-me privilegiada em fazer parte desse momento de glória e sei que todos os envolvidos se emocionaram com os discursos da Bia e das autoridades que fizeram uso da palavra.

Quanto ao futuro, continuemos na luta pelo reconhecimento e valorização desse nosso esporte amado e que possamos prosseguir trabalhando muito, sobretudo com a base para que muitas “Biancas” e “Dudas” surjam para a alegria da GR neste nosso imenso país. 



PARABÉNS, GINÁSTICA BRASILEIRA!!!









segunda-feira, 13 de junho de 2016

O Triunfo de um soldado!



Há um mês perdi meu paizinho.
Embora já estivesse avançado em idade, com os seus 98 anos, está sendo difícil administrar essa perda, pois já não tenho mais minha mãezinha comigo. Só me restava ele...

A dor é tanta que mesmo tendo já rabiscado este texto, não consegui concluí-lo para postar aqui na época, mas eu jamais deixaria de reverenciar a memória do homem que mais amei nesta vida.

Minha pretensão, porém, não é endeusá-lo após sua partida, pois somos todos imperfeitos até que sejamos transformados; no entanto, não se abafam os grandes feitos de um Homem quando suas atitudes falam por si. Por isso, gostaria de comentar com vocês sobre


O triunfo de um soldado
  

   
A nossa trajetória aqui é uma verdadeira guerra. 
Somos soldados que passam a vida numa batalha constante; todos os dias lutamos: perdemos e vencemos; e, assim, vamos agindo como combatentes entre perigos e surpresas. Ninguém pode prever o que virá, por isso construímos nossos fortes, nossas armas... a fim de enfrentar esse duro caminho.

Alberto Hugo de Souza Braga, meu paizinho, carinhosamente chamado de Maroquinho, foi um grande soldado. Tinha a patente de tenente da Polícia Militar do Pará, mas seu maior orgulho era ter, em 1968, ingressado no exército de Deus.

Teve treze filhos com a minha mãe e dois filhos de outra relação; possuía uma grande riqueza que deixou como herança aos filhos - o exemplo.

Homem simples, sem muita instrução acadêmica, concluiu apenas o ginasial da sua época, porém, era sábio, tinha um domínio espetacular da matemática e um conhecimento de mundo invejável, vivendo momentos marcantes de nossa História uma vez que nasceu em 1918 quando o mundo era abalado pela gripe espanhola e pela Primeira guerra mundial.

Se o resumisse em uma palavra, usaria o termo GENEROSIDADE (como bem frisou minha irmã mais velha no culto fúnebre do papai no momento da palavra da família). Nós a escolhemos porque sua compaixão pelas pessoas era tamanha que tirava de si para dar ao próximo... Sua bondade, disposição e prontidão era notória. 

Certa vez, na década de 70 quando congregava em Icoaraci, sustentava sete viúvas da Igreja Adventista da Promessa e sempre que podia, doava cestas básicas e ofertas para as viúvas da igreja [1]. Além disso, sempre foi um homem temente a Deus, obediente em suas práticas e convicções. 

Mas nos últimos anos, meu Maroquinho enfrentava os maiores revezes da sua vida. Além da falta que sentia da minha Maroquinha, pois viveram mais de sessenta anos casados, travava uma luta constante contra o próprio tempo, uma vez que seus órgãos, todos envelhecidos, já não tinham o mesmo funcionamento; todavia, o velho combatente insistia em viver... Só que no dia 13 de maio, embora possa parecer derrota, venceu a maior batalha da sua vida dormindo em Cristo.

E como bom soldado que era, seu mérito certamente não foi conseguir vitória nas batalhas das quais participou, mas ter sido honrado nelas. Ele combateu o bom combate, encerrou a carreira e guardou a fé...[2].



Se ele pudesse me ouvir, diria:

Saudade eterna, meu paizinho.
Já descansas da tua dura lida, mas podes ter certeza de que tua luta não foi em vão, teus frutos brotarão e nós todos cremos na promessa do Pai de nos fazer um só nEle para eternidade.

Até a volta de Cristo, pai amado, espero ter forças e seguir teus passos como seguiste do Mestre a fim de que possa também ver esse dia glorioso e desfrutar de tudo que está reservado para os santos.

Eu te amo muito, Maroquinho!!!













[1] I Timóteo 5.16.
[2] II Timóteo 4.7.

domingo, 29 de maio de 2016

O valor nutritivo do abraço



Participamos de mais um evento de Colação de Grau. Estivemos no cerimonial do Culto de Formatura dos formandos de Nutrição da UFPA na Igreja Adventista da Promessa e, como não poderia deixar de ser, produzimos a crônica da turma...



NUTRINDO O ESPÍRITO

O SABOR DE UM ABRAÇO





Iniciamos a caminhada com muita sede e fome de conhecimento esperando nutrir, sobretudo, nosso espírito.

Foi uma longa etapa recheada de tristezas e alegrias, vitórias e derrotas, mas cada pedacinho dessa jornada foi degustado como se fôssemos um máster chef preparando o grande prato nesse caminho a ser trilhado, afinal os diversos sabores fazem parte de um bom cardápio.  

O percurso rumo à Nutrição começou no dia 21 de janeiro de 2011, quando a marchinha, acompanhada de um bom churrasco, foi tocada com o anúncio do vestibular mais esperado e com o listão dos aprovados na Universidade Federal do Pará. Essa foi a mais deliciosa sensação que provamos até então, antes de nos formar, porque vimos todo o nosso esforço recompensado. 

Quase dois meses depois, nossa euforia era a mesma e no dia 14 de março tivemos nossa primeira aula. Era tudo novo como uma receita que acabava de ser criada com direito a recheio de Histologia e cobertura de carta anônima implorando nota...

Entre aulas e conhecimento, provamos a primeira greve e lá se foram cinco meses sem que degustássemos do que o curso podia nos oferecer. Com isso, enfrentamos logo em seguida três semestres em um ano.

E como não lembrar as aulas práticas de Sistema Sensorial da profa. Silene; a primeira aula prática no Hospital Barros Barreto; as dinâmicas da profa. Irland; os momentos no laboratório de tecnologia de alimentos; a aula da Saudade como calor (sobretudo, humano); o professor que perdeu a prova; o professor que nos pediu pra fazer prova no Vadião; e as tantas vendas no Arraial do Pavulagem para angariar fundos pra nossa formatura...

Foi assim que vivemos na famosa UFPA: por um momento, escassez de alimento; em seguida, excesso. Mas após esse turbilhão de conhecimento e de emoções, ficamos bem nutridos e cada nutriente fortalecia nossa alma. 

Estávamos quase prontos.

Os últimos semestres chegaram... nunca pensávamos que o SUS nos faria enxergar o trabalho em equipe e sua importância; e como foi ótimo o gerenciamento de uma Unidade de Alimentação e Nutrição no nosso exigente “TCC de ASA”.

E por falar em TCC, estávamos às voltas como mais uma greve! Foram seis meses sem aula... Como adiantar algo sem orientação? Alguns colocaram suas vestimentas e ferramentas e colocaram a mão na massa; outros aguardavam com ansiedade o retorno... Nosso sonho foi adiado, mas agradecemos os quatro meses muito intensos com estágios e orientação.

Agora, não poderíamos terminar esse texto sem mencionar alguém que fez toda a diferença para a turma. Isso não quer dizer que os demais profissionais não foram importantes; do contrário, sabemos que cada um teve sua parcela de contribuição para o nosso crescimento e aperfeiçoamento e em tudo somos gratos.

Receba então nosso abraço, profa. Cláudia Dutra, por nos ter ensinado mais que conteúdo acadêmico, por mostrar quão nutritivo e saboroso é um abraço, pois ele alimenta o espírito.

Muito obrigada a todos que direta ou indiretamente nos abraçaram e abraçaram essa causa, sem vocês não conseguiríamos entender o verdadeiro sentido da vida.




                                                                                     Um grande e caloroso abraço a todos!










domingo, 22 de maio de 2016

Não Há Nada a Temer!!!


Ando mais pensativa do que o normal e ao dar uma olhadinha nas postagens do facebook sinto que é melhor não levar as coisas “ao pé da letra” e nem dar crédito a tudo que se lê e vê... então, nada como a linguagem conotativa para me fazer acreditar que...


Não Há Nada a Temer
  


  
Ainda bem que podemos fantasiar! 

Acho que é por isso que as crianças são tão felizes e nós, adultos, nunca paramos de apreciar um bom conto de fadas e vibrar ainda com os desenhos animados antigos. 

No mundo da imaginação, tudo pode. 
É assim, no “País das Maravilhas”:

O Lobo Mau pôe seu melhor amarelo e sai faminto pela floresta atrás de caça. Ao ouvir a música da inocência que ressoou longe penetrando seu território, não hesitou em cortar caminho por um dos atalhos, invadir a casa da Vovozinha e engoli-la antes de pegar o prato principal - Chapeuzinho Vermelho.

E quem surge entre esse colorido nebuloso e frio? 
Branca de Neve: tão alva, tão límpida... mas manchada pela traição de sua MÁdrasta que lhe oferece uma maçã vermelha envenenada. Velada pelos 7 anões, os cavadores das minas de ouro, a dama aguarda o Príncipe belo e galante despertá-la do sono; nada como um beijo pra consumar esse ato antes que as cortinas se fechem de vez...

Agora quem está mesmo uma fera é a Fera, que teve seu castelo invadido por um bando de “justiceiros” de araque que cegados pelo ódio incitado pelo “bon vivant” Gaston, é incapaz de ver a beleza que existe por trás de um corpo transformado por um feitiço cruel. Sua turma está fazendo o maior estrago enquanto a Bela se queixa à “rosa”, mas que bobagem, as rosas não falam!

Já a nossa Cinderela anda meio aturdida com a perda dos sapatinhos nas "pedaladas" da meia-noite e o Príncipe herdeiro, que a elegeu como musa do seu coração, move céus e terra para encontrá-la a fim de que ela assuma seu trono, porém, como em toda boa história, sempre há uma MÁdrasta por trás de todas as trapaças e tramoias, não haverá tréguas pra ninguém, ainda mais que ela se aliou às suas horrorosas filhas e ao seu fiel gatuno Lúcifer, aí já viu...

Pode ser que o Superman e o Batman entrem nessa história e comecem uma nova batalha com a ajuda da Mulher Maravilha para salvar o mundo dos vilões de plantão que semeiam a discórdia inclusive entre super-amigos. Isso é uma hipótese, mas não seria nada mal ter toda a Liga da Justiça com seus olhos voltados para cá! 

Bem, de qualquer maneira, pra alguns o Patinho feio virou seu símbolo maior e embora amarelo se transformou num cisne branquíssimo. Para esses que acreditam nas histórias da Carochinha, tudo está bem. 

Ai ,ai... um pouco de fantasia não faz mal a ninguém mesmo e assim, realmente, não há nada a temer!!! Só mesmo a Bela Adormecida insiste em dormir eternamente em berço esplêndido nesse seu sono profundo, afinal tem medo de acordar desse e enxergar a realidade que é, de fato, um pesadelo...

Quanto a mim, vou me fazer de Pequeno Príncipe pra viver num planeta só meu porque neste aqui os homens só pensam em números!!!   



(Co-autora Milla Ágata Braga Silva)









quarta-feira, 18 de maio de 2016

Um Amor de Mãe

ECOS DA ETERNIDADE

texto I

O segundo domingo passou, mas o mês de maio é dedicado a quem recebeu do Pai a bênção de conceber a humanidade em seu ventre e em seu coração. Porém, um mês é muito pouco para rememorarmos não apenas nove meses de dedicação mas uma vida toda entregue a quem se gerou porque, aqui na Terra, nada se compara ao  


Amor de mãe



“Sei o quão agraciada sou dentre as mulheres da Terra, pois fui escolhida para te gerar. Não acreditava que uma moça simples como eu, tão igual tão singular pudesse ter tamanha honra. Mal pude conter a emoção ao ceder meu ventre para te receber, e tanto as palavras do anjo quanto a minha obediência e o meu temor me levaram a tomar a atitude mais acertada da minha vida – ser mãe... ser tua mãe!

Durante alguns meses pude te ter dentro de mim. Não há registros dos teus primeiros passos, mas me recordo de cada detalhe que te diz respeito desde a tua concepção: o anjo a te anunciar; teu primo a pular no ventre de tua tia ao perceber tua presença; a atitude de espanto de teu pai terreno e sua honradez em me desposar e aceitar os desígnios de Deus; os enjoos, as dores, o cansaço... porém quando eu pensava que estavas lá com toda a tua majestade, era difícil não me emocionar e minha oração era sempre de agradecimento por tua vida e pela vida de toda a humanidade.

Passado o período em que me animavas te remexendo, dando-me forças para suportar todos os percalços de ser tua mãe, chegou o momento mais esperado não só por mim, mas por todo o universo - a hora do teu nascimento. 

Vieste ao mundo, ao mundo pelo qual deste tua vida.

Isso aconteceu depois de uma longa jornada que fizemos rumo à cidade em que faríamos nosso recenseamento. Como havia muita gente com o mesmo objetivo, não conseguimos lugar pra repousar. Não foi bem um local como aquele que eu e teu pai sonhávamos para nasceres, mas o Pai Eterno o escolheu e, assim, naquela pequena estrebaria, dei à luz... e realmente dei a LUZ ao mundo.

Ali, em meio à natureza que ajudaste a criar, ouvimos teu primeiro choro e vimos teu primeiro sorriso. Naquele instante, a estrela que nos guiava se aquietou, os astros louvaram teu nome, fauna e flora te reverenciaram, e a figura da mãe já não era mais o foco, porque quando o filho nasce, passamos a ser apenas coadjuvantes na história, no entanto isso em nada nos diminui, pelo contrário, é isso que nos engrandece.

Não pude conter a emoção de te carregar no colo e te chamar de filho e ao mesmo tempo que me regozijava, uma dor ardia em meu peito, porque sabia que minha sina não seria em nada parecida com a de nenhuma outra mulher, pois eu conhecia tua missão aqui na Terra.

Ao nasceres, não houve um ser que não tivemos sentido a tua presença – Céus e Terra estavam sendo religadas no rompimento do cordão umbilical: de mim te separavas, mas unias a humanidade inteira ao Seu verdadeiro Pai.

Dali em diante, coube a nós, teus pais terrenos, a tua educação, uma responsabilidade no mínimo complexa, mas em nada difícil dada a tua índole, teu caráter e a ajuda do Espírito Santo que nos instruiu, dotando-nos de sabedoria para conduzir teus passos. Tua infância e adolescência não constam em registros, mas estão gravadas aqui na minha memória e no meu coraçãi de mãe.  

Acompanhei de perto teu crescimento e depois todo o suplício a que foste destinado sem nada poder fazer para amenizar tuas chagas e te mostrar o meu amor, pois eras movido por um amor ainda maior, inatingível e inexplicável. Eu sofria por amor de ti, meu filho, porém, sofrias por amor de todos, sem exceção.

E assim é a sina de toda mãe: gerar um novo ser para a mundo; cada um tem um caminho a trilhar, cabe a nós prepará-lo para que siga o rumo certo a fim de que seja feliz e, sobretudo, seja luz.

Quanto ao meu filho, esse foi verdadeiramente LUZ!”.










domingo, 8 de maio de 2016

Sintonizados




A união de um casal formando a família é uma instituição divina. Meus irmãos em Cristo e amigos Carol e Kleiton celebraram nessa na sexta-feira, dia 6 de maio, seu casamento religioso e tivemos a honra de fazer parte do Cerimonial, compondo, inclusive o texto a seguir.

Felizes todos estamos pela vida desses dois servos do Altíssimo e que Ele possa continuar abençoando o casal e os tornando

SINTONIZADOS




  

Lembro bem quando te conheci em um culto ao ar livre realizado por nossa igreja; ao entoarem o primeiro louvor, como imaginava que eras um visitante, cheguei perto de ti e dividi contigo meu Brados de Júbilo.... Àquela altura não passava pela minha mente que dividiríamos nossas vidas e um lar; nem imaginava que nosso Pai Eterno nos uniria para sermos mais que marido e mulher - instrumentos usados por Ele para o louvor do Seu nome.

No outro dia começaste a fazer parte da mesma congregação que eu, entrando para o rol do grande coral se prepara para um dia cantar no lar dos remidos. Vieste de longe para congregar conosco e estudar música na UFPA. Com o tempo, passamos a nos conhecer melhor e verificar quanta afinidade tínhamos e nos afinávamos para chegarmos à cadência ideal de um casal.

Como morávamos perto, sempre me acompanhavas na caminhada até nossa casa e começamos a entender as notas musicais que estavam distribuídas nessa clave de sol a brilhar por meio de um amor que se concretizou em nós. Quem proferiu as primeiras palavras de bênçãos pra nós foi nossa madrinha Pollyanna, que, usada pelo Pai Celeste disse que serias meu esposo – era Deus traçando o nosso caminho e nos embalando na canção que escolheu pra cantarmos juntos.

Como falei, muita coisa temos em comum, mas com certeza nossa crença no Deus que tem escrito a nossa história, é a maior prova dessa sintonia e de que as ondas sonoras, as quais nos comprometemos navegar, é de fato as que deveríamos escolher.

Hoje, diante do Deus, o supremo maestro de todos os ministros do louvor e a terceira pessoa no nosso matrimônio, e diante da Sua igreja selamos nosso pacto iniciado em maio de 2009, confirmado em dezembro de 2015 e registrado em abril de 2016.


Que sejamos feitos orquestra sinfônica a tocar a harmoniosa melodia que o Todo-Poderoso reservou para nós.





quinta-feira, 28 de abril de 2016

Vida longa ao Rei!




Não há nada que se compare à grandiosidade de Deus e na Sua inexplicável sapiência, escreveu de próprio punho o Decálogo Divino. Nele há um mandamento em que diz para honrarmos pai e mãe, fazendo uma promessa a quem obedecer. 

Meu paizinho sabe muito bem do que estamos falando, pois ele vive o “para que se prolonguem seus dias na Terra...” escrito e dito pelo Todo-Poderoso. 

Hoje, 29 de abril de 2016, ele completa 98 anos idade, um marco para todos nós que continuamos imploramos ao Pai:
                
                                                   Vida longa ao Rei!


                                      


Vimos aqui celebrar a vida, pois não é todo dia que vemos um ancião comemorando seus quase um século de vida. São anos que se prologaram graças à misericórdia de um Ser Supremo e à Sua promessa selada em tábuas de pedra. Alberto Hugo de Souza Braga (o nosso Maroquinho) é um homem que pode testemunhar essa grande bênção divina.

São 98 anos de uma rota trilhada, sobretudo, com muita honestidade - bem que deixará de herança a seus filhos. É óbvio que foi filho obediente e soube honrar seus pais, recebndo assim a rica promessa de dias longos. Foi também um bom marido, casado 65 anos com uma mulher simples, dedicada à família e muito sábia, cujo elo foi interrompido pela morte - única razão para separar aqueles que fazem um pacto diante de Deus e dos homens. Tem sido também um pai generoso, amável e justo.

Ao logo dessa jornada, com a ajuda do nosso Senhor, tem vencido intermináveis batalhas. Sua saúde já está debilitada, a idade pesa sobre seus ombros... mas com todas as suas imperfeições e fraquezas tem-nos ensinado grandes lições e quem o visita para trazer-lhe uma palavra de conforto, sai mais edificado e forte do que ele, pois há sempre algo de maravilhoso que sai dos seus lábios. 

É lógico que tudo o que possamos dizer jamais representará o que realmente ele é... Quem o conhece sabe do que falamos. Sua vida é uma verdadeira aula de bom senso, gratidão, retidão... e acima de tudo, sabedoria. Hoje, então, agradecemos por Deus tê-lo mantido ao nosso lado por todos esses anos; por tê-lo sustentado com Suas mãos; por ter sido fiel à Sua promessa de dias prologados.



Maroquinho,

Você é realmente um bem-aventurado; não é à toa que chegou aos 98 anos de idade com esses cabelinhos brancos que merecem respeito e honra. Não temos palavras para agradecer por sua vida, não há como expressar o que sentimos e o quanto representa para todos nós. Resta-nos fazer essa singela homenagem vai blog a fim de que muitos possam ver o quanto o nosso Deus é maravilhoso.

Parabéns, paizinho.

Nós todos amamos você!!!








segunda-feira, 18 de abril de 2016

Não mexa nas minhas cicatrizes



Passeando no facebook, pude observar como existem pessoas insensíveis que falam daquilo que nunca sentiram e de coisas das quais não conhecem. Fazem brincadeira de extremo mal gosto, tratando a dor alheia como objeto de escárnio e zombaria com um menosprezo excessivo, doloso e assustador.

Veio então a ideia de compor um texto a quem debocha da ferida do seu próximo e assim aconselho:


NÃO MEXA NAS MINHAS CICATRIZES


  
Como vocês, possuo sinais e vestígios no corpo e no espírito que me causaram danos, mas que ensinaram grandes lições. Alguns são lembranças dolorosas; outros já foram superados pela maturidade e pelo tempo. Há também aqueles dos quais hoje rio e os  que considero fantásticos... mas só eu os vivi: apenas eu sei o quanto me custaram e o quanto sofri.

Por isso, ninguém tem o direito de tripudiar daquilo que é somente meu... 
Acaso há quem esteja isento dos martírios da vida? 
E, quem é o outro pra falar da minha dor?!!!

Talvez quem o faça, faz para vingar as mazelas que a vida lhe trouxe como prenda ou pra esconder a vergonha de não ter superado a sua dor. De qualquer forma, inconcebível é fazer brincadeira com o pesar do próximo; usar o sofrimento alheio em “piadinhas” que só têm graça para quem é parvo e falto de sentimento. Se você zomba daquilo que não lhe pertence com a frieza das galhofas entre inimigos é um ser vil e desprezíveis são suas atitudes.  

Talvez suas marcas não sejam fruto de uma vida dedicada à luta nem de lembranças dos seus ideais e certamente você desconhece o sentido do que é uma quimera.

Se tem prazer em ferir como se isso resolvesse alguma pendência sua ou como atalho pra regenerar sua estrutura caída e doentia, pra reconstruir sua índole ruída por suas ações, revivificar um caráter degenerado e se afirmar como pessoa insatisfeita consigo mesmo, então, procure um tratamento específico, assim, sabendo lidar com as próprias chagas, aprenda a respeitar a ferida do outro.

Por enquanto, seu procedimento demonstra apenas que você não sabe o que é consideração, muito menos se colocar no lugar do outro, e ainda não percebeu que as cicatrizes mostram que fomos mais fortes do que aquilo que nos feriu.

De toda maneira, vou perdoá-lo pela debilidade e fraqueza porque isso me faz superior diante de quem me afeta, não para me elevar à categoria de melhor que ninguém, mas para mostrar que sou imagem e semelhança de quem me criou e pra fazer valer as marcas que Cristo adquiriu ao se fazer carne e habitar entre nós para nos salvar. 









terça-feira, 22 de março de 2016

Você me eleva...



O vídeo da dupla chinesa cantando “You raise me up” é um dos meus preferidos. Fico horas me deliciando com a harmonia desses dois. Tudo é muito lindo!
Para verificar se realmente estava tudo “perfeito”, traduzi a música... Constatei que o conjunto da obra é uma raridade e ao apreciá-lo sou elevada a um outro plano! 
   

Você me eleva...
  



Deus é perfeito e usa o óbvio e o não óbvio para nos repassar grandes lições. 
O autor da música fala da grandiosidade do Criador que desce do Seu sublime trono e nos eleva nos momentos mais difíceis de nossas vidas. Fala da Sua benignidade e do Seu amor para conosco.

Mas com certeza, nas nossas relações diárias, existem pessoas que agem como Ele e nos colocam pra cima. Sabe aquele amigo que nos deixa tão leves que parecemos flutuar?! Pois é, ao nos encontramos com ele é uma festa e mesmo que estejamos passando por um turbilhão de problemas, nesse contato nos sentimos tão felizes que os pés saem do chão e uma sensação de bem-estar toma conta de nós.
Isso acontece porque somos todos incompletos e o outro tem sempre algo de que precisamos.

Que possamos agir como o nosso Pai que sempre nos eleva quando, em nossas carências, não vemos alegria em viver; que nosso encontro com o próximo seja sempre uma celebração e um regozijo para nossas almas; e que sejamos elevados de tal forma que desejemos dividir e multiplicar a alegria.

Façamos, então, de nossas interações diárias uma elevação da alma!

Obrigada, amigo (a), você sempre me eleva!!!

 




You raise me up


When I am down and all my soul so weary
When troubles come and my heart burdened be
Then, I am still waiting in the silence
Until you come and sit a while with me

You raise me up so I can stand on mountains
You raise me up to walk on stormy seas
I am strong when I am on your shoulders
You raise me up to more than I can be

You raise me up so I can stand on mountains
You raise me up to walk on stormy seas
I am strong when I am on your shoulders
You raise me up to more than I can be

There is no life, no life without it's hunger
Each restless heart beats so imperfectly
But when you come and I am filled with wonder
Sometimes, I think I glimpse eternity




Você me eleva


Quando estou triste e toda a minha alma tão cansada
Quando problemas vêm e sobrecarregam o coração
Então, eu me acalmo aguardando no silêncio
Até você vir e se sentar um tempo comigo

Não há vida... não há vida sem suas carências
Cada coração cansado bate tão descompassado
Mas quando você chega, eu me maravilho
Às vezes penso vislumbrar a eternidade

Você me eleva até eu estar sobre montanhas
Você me eleva para andar sobre tempestuosos mares
Eu sou forte quando estou sobre seus ombros
Você me eleva mais do que posso conseguir